Os municípios de Sergipe estão entre os que desmataram a mata atlântica ao máximo entre 2019 e 2020

Bonito (MS), município conhecido pelo ecoturismo, sofreu anteriormente o maior desmatamento do período consistente com o ano analisado: foram 416 hectares, seguidos por Águas Vermelhas (MG), com 369 hectares desmatados, e Wanderley (BA), com 350. desses 3 municípios, a taxa de desmatamento correspondeu a mais de uma mesa de futebol consistente com o dia. Completam a lista de Montalvânia (MG), com 286 hectares; Pedra-Azul (MG), com 286; Cotegipe (BA), com 273; Ponto dos Volantes (MG), com 220; Miranda (MS), com 219; Encruzilhada (BA), com 175; e Francisco Sá (MG), com 166. Essas dez aldeias representam apenas 21% do total desmatados e 70% está concentrada em apenas cem municípios em nove estados (MS, MG, BA, PI, PR, SC, SP, SE, RJ).

O conhecimento vem do Atlas dos Municípios da Mata Atlântica, estudo realizado por meio da Fundação SOS Mata Atlântica com a cooperação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, unidade vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (INPE/MCTI). Os dados completos estão disponíveis em www. aquitemmata. org. br.

“O desmatamento afeta diretamente a vida de cada usuário que vive nesses municípios”, diz Luis Fernando Guedes Pinto, diretor de Conhecimento da SOS Mata Atlântica. “Além do aquecimento das aldeias, o alívio dos espaços verdes ameaça a disponibilidade e a qualidade A crise hídrica que estamos vivendo hoje é um reflexo disso. No caso de Bonito, os danos ainda podem ser graves, pois coloca em risco o turismo que rege a economia da cidade”, alerta.

Vale ressaltar a trajetória dos municípios piauienses, que na última década, dois deles, Manoel Emídio (que permaneceu na primeira posição indesejada no último período) e Alvorada do Gurguéia, emergiram como líderes entre os maiores desmatadores. Mas, neste ano, o Piauí reduziu o desmatamento em 76% até a última pesquisa (totalizando 372 hectares), sendo União a cidade mais sensível do estado na lista (posição 11, com 165 hectares).

Além disso, dois municípios piauienses mantêm o maior domínio florestal absoluto de todo o bioma: Guaribas (176. 477 hectares) e Canto do Buriti (118. 411 hectares). O conhecimento nacional e estadual foi publicado em maio no Atlas da Mata Atlântica, mostrando que o desmatamento entre 2019 e 2020 nos 17 estados que compõem o bioma diminuiu 9% em relação ao período anterior; por outro lado, em relação a 2017-2018, quando atingiu o menor preço da série antiga (11. 399 hectares). ), há uma expansão de 14%.

Luis Fernando lembra que quase toda essa devastação é ilegal: o bioma, que hoje retém apenas 12,4% de sua vegetação original, é por meio da Lei mata atlântica, que proíbe o desmatamento, exceto em raras condições – como a realização de obras de aplicação pública . , projetos ou atividades.

“Qualquer domínio desmatado na Mata Atlântica, por menor que pareça, é uma perda maciça. Não só merece que tenhamos parado de destruí-lo, mas tivemos que ir um passo adiante, que é devolver alguns dos espaços degradados. reflorestamento”, explica o diretor. Segundo ele, essas pinturas de recuperação são essenciais para a sociedade e a economia brasileiras, já que 70% da nossa população vive na região e 80% do PIB está concentrado lá.

E também é básico para o planeta como um todo. A recuperação da Mata Atlântica, além de vital para a conservação da biodiversidade e para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa, é uma forma de o mundo chegar à situação de alívio de 1,5°C do aquecimento global prevista no Acordo de Paris”, explica. O conhecimento será analisado e comentado na live “Mata Atlântica em Debate”, transmitida pelas redes sociais da Fundação SOS Mata Atlântica na quarta-feira, 30 de junho.

O levantamento, realizado tecnicamente por meio da Arcplan, foi realizado por meio de imagens de satélite e tecnologias de processamento de dados, sensoriamento remoto e geoprocessamento, resultado de um acordo pioneiro de cooperação técnica com o INPE, estabelecido em 1989, para determinar a distribuição espacial de restos florestais e ecossistemas relacionados à mata atlântica. , monitorar as configurações do dossel das plantas e gerar dados avançados e frequentemente atualizados sobre este bioma.

O Atlas dos Municípios fornece dados sobre todos os remanescentes de plantas locais e espaços à base de plantas do bioma acima de 3 hectares. Para as localidades dos estados do Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, é imaginável descarregar o conhecimento de mais de um hectare. “Os mapas, com a localização geográfica das demais áreas da Mata Atlântica e das áreas de desmatamento, oferecerão à população de todos os municípios do bioma a oportunidade de cuidar de suas florestas e prestar serviços ecossistêmicos, como conservação do solo e manutenção de aquíferos. Sabendo onde está ocorrendo o desmatamento, podemos inspecionar e pedir medidas para blindar ou recuperar nossas florestas”, diz Silvana Amaral, coordenadora técnica do Atlas através do INPE.

Todos os dados estão disponíveis na página online www. aquitemmata. org. br que, de forma prática e divertida, apresenta mapas e gráficos interativos com dados atualizados sobre o desmatamento e o estado de conservação das florestas, manguezais. e descansando nos 3. 429 municípios da Mata Atlântica. A OS Mata Atlântica também preparou o folheto ¿Aqui Tem Mata?, consultor para inspirar a discussão nos espaços escolares sobre o meio ambiente e a Mata Atlântica – sua história, sua localização, sua biodiversidade e a importância de protegê-la.

O relatório completo do Atlas das Matas Atlânticas 2019-2020 está disponível em www. sosma. org. br e www. inpe. br.

Sobre a Fundação SOS Mata Atlântica

A Fundação SOS Mata Atlântica é uma ONG ambiental brasileira cujo projeto é motivar a sociedade na defesa da Mata Atlântica, atua na promoção de políticas públicas de conservação do bioma máximo ameaçado no Brasil monitoramento florestal, produção de estudos, projetos de demonstração, discussão com o setor público e pessoal, melhoria da legislação ambiental , comunicação e compromisso com a sociedade.

Sobre o INPE

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) foi criado em 1961 com o objetivo de educar o país em estudos clínicos e tecnológicos na área, ao longo dos anos, suas atividades vêm se expandindo e a importância de estudos, desde questões complexas sobre a origem do Universo até programas científicos como problemas de desmatamento em nossas florestas. Contato com a imprensa

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