O líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), discursou na CPI do Covid para proteger o presidente Jair Bolsonaro de acusações de corrupção pelo Ministério da Saúde. As vacinas são “apócrifas” e corroeriam o símbolo do governo.
Nesta quinta-feira, 1, a CPI ouve o policial militar Luiz Paulo Dominguetti, que se apresentou como comerciante da empresa Davati Medical Supply e disse que havia recebido um pedido de propina do ex-diretor de logística de fitness do ministério, Roberto Ferreira Dias, que obteve ontem sua saída do cargo. O chefe de governo leu uma nota indicando que Dias não tinha a prerrogativa de negociar a compra de vacinas e que essa negociação estava centralizada na Secretaria Executiva do Ministério.
Bezerra chamou a edição de “conto sem pés e sem cabeça”. Segundo ele, Roberto Dias só tem trabalhado em vacinas em atos de protocolo, não em decisões. O ilustre senador questionou o fato de a AstraZeneca, fabricante da vacina proposta através do policial. , não tinha intermediários no contrato. Além disso, reforçou o senador, não há sequer uma ligação formal entre Dominguetti e Davati. A proposta de venda do Ministério da Saúde é infundada.
“Aquele que não se comportou como array, aquele que não se preocupou em olhar para o interesse público, será de fato punido, mas também é vital perceber que eles são obviamente aventureiros e sem qualquer qualificação para lidar com casos dessa magnitude. “, disse Fernando Bezerra, para quem há uma “instrumentalização para minar o governo federal” no IPC do COVID.