Pesquisadores da Embrapa Clima Temperado, fundada no Rio Grande do Sul, desenvolveram um consórcio de bactérias capazes de vender fixação biológica de nitrogênio (NBF) em culturas de arroz. Nos experimentos realizados, o inoculante conseguiu aumentar a produtividade dos cereais em até 30%, segundo a empresa, além de cortar o uso de fertilizantes.
Segundo relatório da Embrapa, os estudos impulsionados pela boa sorte da geração de NBF para a soja, considerado um dos exemplos mais produtivos da aplicação de microrganismos na agricultura. a atmosfera.
Segundo os pesquisadores, os microrganismos testados no cultivo de arroz são capazes de encaixar um novo insumo biológico para cultivo nas fórmulas de um inoculante. O objetivo é encontrar parceiros para comercializar o produto.
Um consórcio de bactérias produzido pela Embrapa aumentará a produtividade do arroz em até 30% (Foto: Divulgação)
Os ensaios foram realizados na cultivar BRS Pampa CL com redução da fertilização por nitrogênio de 90 kg de nitrogênio consistente por hectare. A mistura com dois consórcios bacterianos rendeu os melhores rendimentos em 4 culturas agrícolas.
Na primeira, formada através de uma espécie de Pseudomonas e duas de Bacillus sp. , deu um rendimento médio de 10. 585 kg consistente com hectare; no segundo, com Bacilo, Aeromicrobium e Rhizobium, a produção média de grãos de arroz de 11. 405 kg consistente com hectare, semelhante ao uso de fertilização completa (11. 204 kg ha-¹).
Segundo a Embrapa, como resultado da fixação biológica de nitrogênio, foram registrados valores máximos do índice relativo de clorofila e aumento do acúmulo de nitrogênio em grãos de arroz, e produção em massa seca de brotos em 33% de toper.
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“A capacidade do gênero Bacillus de construir a funcionalidade produtiva do arroz irrigado foi demonstrada. Na carga, os consórcios bacterianos, com outros gêneros e espécies, carregam multi-capacidade para obter vantagens das plantas de arroz”, explica Maria Laura Turino Mattos, pesquisadora da Embrapa.
Na avaliação dos pesquisadores, o uso de consórcios bacterianos responde a um desafio vital para a produção de arroz no Sul do Brasil, segundo a Embrapa, a aplicação de fertilizantes químicos nitrogenados é para a produtividade de cereais de culturas rasas, regadas por imersão. nesses espaços é baixo.
“No cultivo de arroz, nas terras baixas, apenas 50% do nitrogênio implementado é totalmente utilizado através da planta de arroz, que tem uma carga particularmente maior de hectares de cultivo. O baixo poder agronômico da fertilização por nitrogênio pode contribuir para as emissões de gases de efeito estufa”, explica Maria Laura.
O cientista também explica que o uso de doses máximas de nitrogênio na fase inicial do cultivo promove o crescimento de plantas mais altas, causando o auto-sombreamento das folhas e ampliando a ameaça de doenças fúngicas (especialmente piriculariose). dumping de plantas, o que dificulta a colheita e reduz a produtividade e a qualidade dos grãos.
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Ao expandir a fixação de nitrogênio, essas “bactérias boas” aumentam a potência da fertilização por nitrogênio, com efeito no rendimento da caixa e redução do impacto ambiental.
Maria Laura Mattos em Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) (Foto: Divulgação)
“Trata-se de uma investigação fisicamente poderosa, que leva anos para descarregar um microrganismo, que requer a identidade de sua perspectiva de uso na agricultura, a validação da eficácia na caixa e a evidência de que não é patogênico para humanos e plantas, e que não é que isso tenha um efeito negativo sobre o meio ambiente” “, explica o pesquisador.
Além de Maria Laura, as pinturas evoluíram através dos pesquisadores Walkyria Bueno Scivittaro, Ricardo Alexandre Valgas, Paulo Ricardo Reis Fagundes, da Embrapa Clima Temperado, (RS); Alcido Elenor Wander e Tereza Cristina de Oliveira Borba d’Embrapa Arroz e Feijão (GO); Itamar Soares de Melo, da Embrapa Meio Ambiente (SP) e Mariangela Hungria, da Embrapa Soja (PR).