Governo Bolsonaro usa símbolo de um cara armado para comemorar o Dia dos Camponeses

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência transmitiu nesta quarta-feira, 28, nas redes sociais, um anúncio em homenagem ao Dia dos Camponeses, comemorado nesta quarta-feira, 28 de julho, em que um símbolo de um homem armado com uma arma acompanhava uma mensagem de parabéns aos camponeses.

 

O post tem muitas reclamações e piadas nas redes sociais. Diante da má repercussão, o governo se livrou da publicação e a substituiu por outra por dados de segurança.

 

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O símbolo utilizado através da Secom na publicação original é realizado em bancos símbolo genéricos e pode ser adquirido entre R$ 45 e R$ 3. 000, dependendo do comprimento e da solução selecionada para download. A fotografia é classificada como “Silhueta de um caçador vestido com uma espingarda no ombro e olhando”. O Estadão perguntou à Secom sobre uma compra imaginável, mas ainda não obteve resposta.

 

No ano passado, o uso de um gráfico de banco símbolo genérico em uma publicação do Ministério da Ciência e Tecnologia defendendo a eficácia de um dewormer contrário ao covid-19 gerou controvérsia, o gráfico não foi baseado em dados reais. usou um símbolo genérico das crianças, também de um banco símbolo, para divulgar o programa Pró-Brasil.

 

O texto que acompanha a foto divulgada quarta-feira diz que o presidente Jair Bolsonaro “estendeu a posse de arma do proprietário para toda a sua propriedade”, referindo-se a uma lei aprovada em setembro de 2019. propriedade. , e não apenas na sede da propriedade rural, como estava previsto antes da nova legislação.

 

O anúncio provocou temporariamente uma forte reação nas redes sociais, e os termos “fazendeiro”, “jagunço” e “Secom” estiveram entre os assuntos mais comentados no Twitter.

 

No mundo político, o tom mais crítico. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), escreveu: “É assim que nosso agronegócio precisa ser notado e reputado no mundo?O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) disse que o governo é o “símbolo do ódio”. e morte em todos os espaços. Ciro e Leite precisam concorrer à presidência em 2022. Parlamentares e líderes de esquerda ligaram o símbolo à milícia. O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) criticou o trabalho e disse que o dia “não é para milícias rurais”. O deputado estadual Goura Nataraj (PDT-PR) também descreveu a ação como uma “milícia”.

 

O post também se tornou uma piada. “Feliz dia do jagunço”, tuitou um usuário. Outro brincou que o “novo normal” da Secom era honrar as profissões representando-as com armas na mão.

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