Posição de Lula e Bolsonaro no Rio Grande do Sul

As articulações políticas no Rio Grande do Sul, uma escola eleitoral vital no país, permanecem incertas, pouco mais de um ano antes das eleições de 2022.

Jair Bolsonaro terá a plataforma certa. O senador Luis Carlos Heinze (PP), forte apoiador do governo na CPI do Covid, é pré-candidato a prefeito e, claro, acomodaria o presidente. Heinze, aliás, é um dos entusiastas da filiação de Bolsonaro ao PP, como havia antecipado.

O atual ministro do Trabalho e Assuntos Sociais, excluído do deputado federal Onyx Lorenzoni, da chamada “cota pessoal” do presidente da República, também deve concorrer ao governo, porém, há um consenso sobre o fato de não haver lugar para duas candidaturas “polaristas”. É por isso que Onyx, que agora faz parte do DEM — com potencial para virar a ponta — pode acabar buscando uma cadeira no Senado.

Se Onyx for ao Senado, ele se reunirá com outros pré-candidatos também alinhados com o governo, como já apontamos, acrescentando o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), que, mesmo por isso, está lendo a opção de concorrer à unidade da Federação, como o Rio de Janeiro ou o Distrito Federal.

Ciro Gomes, presidente do PDT, provavelmente terá a plataforma de Romildo Bolzan, presidente do Grêmio e que concorrerá ao governo do partido.

Lula, por sua vez, ainda não sabe qual será sua plataforma no Rio Grande do Sul. O PT quer conferir um “novo nome”: o do deputado estadual Edegar Pretto, embora a candidatura de Tarso Genro seja totalmente excluída. Pode ser que Manuela D’Ávila (PCdoB) concorro ao governo e abra as portas do PT que, como já mostramos, está comprometida com a fusão do PCdoB com o PSB.

De forma 3, o cenário não é claro, o governador Eduardo Leite (PSDB), candidato à presidência, já declarou que não concorrerá à reeleição se não for selecionado por meio de seu partido para concorrer ao Planalto. Então concorreu ao Senado. Mas Ana Amélia, ainda no PP, precisa voltar para Brasília e está prestes a se inscrever no PSDB. O PSD de Gilberto Kassab também cortejou o ex-senador.

O MDB, que ultimamente é um componente do governo Leite, pode simplesmente insistir que o ex-governador Ivo Sartori no Palácio Piratini, derrotado pelo tucano na circular de 2018 do atual governo local.

O senador Lasier Martins concorrerá à reeleição ao Senado pelo Podemos, partido que ainda não desistiu da candidatura presidencial de Sergio Moro.

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