Seca: Mato Grosso do Sul reforça ações de prevenção de chaminés

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30/07/2021 06:00 – Por Agencia Brasil

Diante da seca e da consequente crise hídrica, o Governo de Mato Grosso do Sul tem se apoiado em medidas de resgate, como a orientação de produtores rurais, motoristas e zonas úmidas, para salvá-la de incêndios, como os ocorridos no ano passado. , recorrente este ano.

Segundo o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, o cenário em Mato Grosso do Sul é “grave em termos de crise hídrica, com a ponta dos rios muito abaixo do que eram no passado”. ano”.

Ele explica que, na bacia do Paraná, é “bastante complexo”, acrescentado em termos de geração de energia elétrica.

“Hoje a água é reservada para a geração de energia elétrica, o que tem consequências para outros setores que querem essa água, como irrigação e abastecimento urbano”, disse Verruck à Agência Brasil, em áudio enviado por seu assessor.

O secretário acrescenta que não houve recuperação de água na Bacia do Paraguai, que ultimamente está em um ponto de declínio do que no ano passado.

Neste caso, explica, as consequências vão além das atividades turísticas, abrangendo a navegabilidade e o transporte aquático.

“Teremos um cenário pior nesta época do ano do que no ano passado. Até esperamos a suspensão do transporte marítimo durante uma era antes do que aconteceu no ano passado.

O resultado disso é o aumento da tensão nas estradas, com muita saída por caminhão e a antecipação de embarques para Argentina e Uruguai”, disse.

A seca também está afetando a produção agrícola do estado. “Tivemos uma colheita inicial estimada de nove milhões de toneladas [de cereais].

Essa projeção já havia sido afetada pela desaceleração do plantio de soja, e agora está estimada em 6,2 milhões de toneladas, quase um milhão de toneladas perdidas por falta de chuvas.

Mais 2 milhões de toneladas, depois da última geada que tivemos, que agora se repete na semana. “

Diante da situação, o governo local emitiu um decreto sobre a seca, permitindo que alguns fabricantes tirassem o seguro agrícola.

Com isso, abre também a opção de garantir parcelas maiores de financiamento recebidas para a safra de milho.

“Este ano estamos muito envolvidos com a seca, que são chaminés florestais. Especificamente no caso da região do planalto, onde o milho é plantado, estamos pedindo aos fabricantes que mantenham os sistemas de controle de chaminés florestais durante o período de colheita. Fabricantes de cana-de-açúcar”, disse ele.

Segundo o secretário, algumas chaminés apareceram em uma barraca, mas afundaram através dos próprios fabricantes que estão em condições de lidar com a situação, devido à principal ameaça de chaminé nessas culturas.

Em relação ao pantanal, Verruck diz que o Estado tem seguido “uma série de ações preventivas”. “Temos os bombeiros estruturados e implantados em alguns espaços do Pantanal, para fazer as primeiras lutas. “

E temos a opção de mobilizar mais de seiscentos homens, além dos helicópteros e horas de voo compradas. “

“Basicamente, aconselhamos os fabricantes do Pantanal a construir firewalls. Isso é essencial para eles em caso de incêndios.

Também oferecemos recomendações aos motoristas para evitar que incêndios ocorram nas estradas, pois este é um momento crítico.

Teremos que prestar atenção aos primeiros combates contrários ao fogo, assim que ele for identificado. “

O secretário acrescenta que foram feitos mais de 180 milhões de reais em linhas de investimento em todo o Estado, em especial para que os pantaneiros mantenham seus rebanhos, e que medidas foram seguidas visando a retomada do turismo “que tem sido incrivelmente afetado pela crise hídrica”.

“O medo no momento também tem medo do abastecimento urbano. Estamos envolvidos em como abastecer a cidade, ou seja, na região do Pantanal.

Obviamente, não temos sobre o fator chuva, mas é imprescindível que adotemos medidas de prevenção e mitigação”, acrescentou.

Essas medidas preventivas já estão gerando resultados, segundo os conhecimentos apresentados por meio do Centro Nacional de Coordenação Integrada (CICOE).

Segundo o órgão, mesmo em meio à baixa umidade e temperaturas máximas na região, o número de focos de calor apresentou redução de 55%, para o mesmo em 2020.

“Os relatórios apresentados [na reunião] explicam a eficácia das medidas que vêm sendo tomadas, porém a situação para os próximos 3 meses que fomos informados, com episódios de geada, secas, chuvas abaixo da média antiga, tudo isso ajuda a nos manter em alerta”, diz Jaime Verruck, também presidente do Cicoe.

Verruck alerta que todos os tipos de chaminés estão interditadas no sul de Mato Grosso, e que “quem ficar preso na iluminação da chaminé será um criminoso”, disse, lembrando que o Instituto Ambiental de Mato Grosso do Sul suspendeu todas as entradas de queimadas controladas até 30 de outubro. . .

Um relatório feito pelo Corpo de Bombeiros indica que, em 2021, os incêndios foram extintos mais rapidamente do que em 2020, quando foram registrados 2. 751 incêndios no período janeiro-julho.

Segundo o relatório, em 2021 o número de focos de chaminés já chega a 3. 244 no mesmo período, o que, segundo a secretaria, mostra que “os holofotes estão aparecendo, mas estão temporariamente erradicados, impedindo a instalação de chaminés gigantes”.

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