Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na manhã desta sexta-feira o ex-vereador Cristiano Girão, em São Paulo, onde reside ultimamente. O outro alvo da ação é o primeiro-ministro reformado Ronnie Lessa, que já está preso pelas mortes. da vereadora Marielle Franco e da força motriz Anderson Gomes.
A operação desencadeada através da polícia tomou posição após a descoberta de um duplo homicídio em que Girão e Lessa participaram, a descoberta veio do depoimento de testemunhas e de uma pesquisa no Google através de Lessa sobre a notícia da morte do casal André Henrique da Silva Souza. Zóio e Juliana Sales de Oliveira tiveram sucesso em 2014.
O assassinato ocorreu no distrito de Gardênia Azul, na zona oeste da capital paulista, o casal estava em um Honda Civic, conduzido por André Henrique, quando foram interceptados através de um Fiat Dobló branco, de onde vários tiros foram disparados. depoimentos, Ronnie Lessa cometeu o crime a pedido de Cristiano Girão.
De acordo com o portal G1, os dados contidos na investigação mostram que, no momento do crime, Gardênia Azul estava passando por uma disputa territorial após a prisão de Girão e da vítima, André Henrique, miliciano de Campo Grande, zona oeste da cidade, que buscava dominar a área.
No dia 19 de julho, o ex-vereador apresentou denúncia por meio do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por esse crime, que na segurança máxima era um criminoso ao ar livre no Rio de Janeiro na época dos assassinatos de André e Juliana, mas, segundo o MPRJ, ainda controlava a quadrilha a partir daí.
A defesa de Cristiano Girão disse que a prisão do ex-vereador sete anos após o crime “causa estranheza”, mas vai registrar um habeas corpus nesta sexta-feira.
Cristiano Girão Matias, vereador carioca do Partido de Mobilização Nacional (PMN), não tem mais filiação partidária. Em 2009, foi condenado por liderar a força de defesa Gardênia Azul em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, e perdeu o mandato.
Após 8 anos de prisão, cumprindo pena por conspiração, ele perdoou em agosto de 2017 e desde então está em liberdade condicional. Girão cumpriu a pena máxima nos presídios federais de Campo Grande, Mato Grosso do Sul e, por fim, Porto Velho. Em Rondônia.