MG usará bilhões de reais segundo a Vale em hospitais e estradas

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), sancionou nesta quarta-feira, 29, uma nota fiscal que autoriza o Estado a mais de 11 reais de contas do acordo de reparação firmado com a Vale em estradas, hospitais e outras obras de infraestrutura.

No total, o pacto assinado dois anos e meio após o rompimento da barragem de Brumadinho vale 37,680 milhões de reais: outras 272 pessoas morreram na maior tragédia ambiental do Brasil. 14, autorizando o uso dos recursos. O orçamento restante será utilizado através da própria Vale para movimentações de remediação nos municípios afetados.

O montante de R$ 11 bilhões é 110 vezes o valor previsto para os investimentos do Governo de Minas Gerais este ano, ou R$ 100 milhões, como o próprio Zema lembrou em um rito nesta manhã na Cidade Administrativa de Belo Horizonte.

Logo após a promulgação da lei, o Governador assinou ordens autorizando determinadas intervenções previstas no acordo, porém, o anúncio público da tão esperada estrutura do Rodoanel Metropolitano de Belo Horizonte, previsto no projeto de lei aprovado, foi deixado. fora.

Na coletiva de imprensa, o governador garantiu que a cessão seria mantida. “Já tivemos várias audiências públicas, sua disposição final está sendo explicada e queremos as licenças ambientais que qualquer quadro pode ter na atribuição. Temos certeza de que tudo isso será resolvido este ano ou no próximo. É uma tarefa muito complexa”, disse o governador de Minas Gerais. A estrutura cobrará 10 bilhões de reais e o Estado fornecerá 5,5 bilhões de reais.

Também não foi considerada a expansão do metrô de Belo Horizonte, tarefa que a população mineira esperava há 20 anos. Em coletiva de imprensa, a secretária de Planejamento e Gestão de Mineração, Luisa Barreto, disse que não havia previsão. para a abertura de processos.

“Ainda não temos expectativas para o trabalho do metrô, porque é um dever do governo federal. Então estaremos em negociações com eles para saber as previsões iniciais. “

Zema também decidiu abrir editais para a execução das obras de reforma e revitalização do Hospital Júlia Kubitschek, em Belo Horizonte, com declaração a ser publicada em agosto. para a reestruturação de outros conjuntos da rede FHEMIG, como o Hospital Infantil João Paulo II e o Hospital João XXIII. Essas intervenções somam R$ 111,5 milhões.

“Essas pinturas começarão imediatamente, em questão de dias ou semanas”, disse o governador, que também assinou a ordem de comissionamento “para a recuperação funcional, melhoria e pavimentação de mais de 475 quilômetros de rodovias nacionais”, no valor total. de 700 milhões de reais.

“Nem um centavo desses 37 bilhões de reais vai para os cofres do Estado. Todo esse valor já está alocado”, disse Zema.

A maior substituição feita pela Assembleia Legislativa ao projeto de lei do Executivo, que gerou divergências com o Estado, será destinada aos municípios cerca de 1. 500 milhões de reais dos 11. 000 milhões de reais. , de 599,3 mil reais. ” É o dinheiro que está selado. Possivelmente não seria usado para pagar funcionários públicos ou para anunciar. “

Homenagem às vítimas

A barragem da Vale na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, desabou em 25 de janeiro de 2019, matando 279 pessoas; Dez ainda estão desaparecidos, dois anos e uma parte após a tragédia. Vítimas. Os bombeiros leram os nomes de todos os mortos e houve um minuto de silêncio.

“Temos cada vez mais saúde ruim, temos saúde ruim por causa da dor da ausência, desejo, revolta, indignação, injustiça. Há anúncios que Minas vai fazer, mas eles escondem que o dinheiro vem do sangue das nossas joias, das 272 vidas que a Vale reivindicou”, disse Josiane Melo, presidente da Associação das Famílias das Vítimas e afetada pela rompimento da barragem mina Córrego do Feijão (Avabrum).

Em nota, a Vale informou que reafirmou seu compromisso de reparar integralmente os danos causados pelo rompimento de Brumadinho. O Acordo abrangente de recursos é um passo para alcançar esse objetivo.

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