Em um movimento inédito, os cidadãos da rede Morro Azul, na zona sul do Rio, foram acumulados para um censo, a atribuição piloto é feita na manhã deste domingo na cidade, que está localizada entre 3 bairros: Flamengo, Botafogo e Laranjeiras. primeira vez que a população se acumula na favela para um censo da rede. O objetivo é conhecer todos os dados sobre a favela, como o número total de habitantes, lojas, escolas e creches. A última pesquisa foi realizada em 2010 com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Intitulado “Nós por nós mesmos, em dados”, será contado e enviado à Câmara Municipal do Rio. Os moradores precisam de inovações no domínio.
Maria Joana Ferreira, tia Nana, 55 anos, nascida e criada em Morro Azul, ao longo dos anos percebeu que a favela cresce.
– Este censo representa o início de um vazamento para nossa comunidade. Tudo pela melhoria da favela. Queremos melhorias, não é?Aqui era diferente. Eram cabanas de madeira, feitas de alvenaria. A população se reagrupou para se mover. Agora, aqueles que vivem aqui estão se juntando ao censo. É uma semente de melhoria – diz ele.
Com vista para o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor, o Morro Azul – segundo a Associação do Bairro – reúne hoje cerca de 4 mil pessoas a mais e pouco mais de 500 casas. A profissão de favela começou em 1930.
– A diferença são as casas verticais. No passado, as famílias tinham cinco, seis, sete filhos e havia um desejo de cultivar casas, mas como não havia lugar para se expandir, outras pessoas começaram a construir andares superiores. Com o censo, teremos o tamanho real da rede. diz Maurício Nascimento, presidente da Associação de Bairros.
Atualmente, há apenas um berçário, padre Aleixo, que tem 90 crianças, com idade entre 1 e 4 anos. Antes da pandemia, havia categorias de acupuntura, massagem, fisioterapia e dança na favela.
A universitária Naryane Ferreira de Oliveira, 22, lembra que outros jovens querem projetos na cidade e ressalta que um censo traz uma perspectiva diferente.
– Dá visibilidade à rede e está ajudando com as atribuições sociais, principalmente. Devido à pandemia, muitos movimentos cessaram. Mas esperamos que ele volte no futuro, diz a jovem, acrescentando: “Este é o primeiro. Uma vez notei que a população vem combinada para uma tarefa tão grande como esta. Muitos estranhos que vêm e se importam conosco.
Ele veio de um local.
O conceito do censo veio de Jackeline Nascimento, formada em Direito, há dois meses, que diz que tudo será analisado e depois enviado para a cidade do Rio.
– Esta é uma tarefa piloto aqui na comunidade. Precisamos de conhecimento genuíno para perseguir políticas públicas na cidade, disse Jackeline.
Um total de 30 cidadãos estão na coleta de informações.
– Todas as outras pessoas que fazem o censo são voluntários e cidadãos da rede que precisam de melhorias. Nossa rede foi construída através de esforços conjuntos e hoje muitos deles estão aqui para fazer esse censo para melhorar – acrescentou.
O censo foi divulgado na presença do secretário municipal de Governo e Integridade Pública, Marcelo Calero; A Secretária de Conservação e Vice-Prefeita da Zona Sul, Anna Laura Secco; e social Ana Maria Ribeiro.
– É uma tarefa essencial para o povo (mais para a população). Quando conhecemos os gargalos da comunidade, sabemos o que fazer. Você não pode fazer coisas com intuição. Mas para colocar em prática as inovações nos bairros e comunidades, queremos saber o que é desejado e quem vai ter essa melhoria. É como em casa: primeiro queremos perceber o que queremos diante de tantos desafios”, disse Calero.
No total, são 28 comunidades nos 18 bairros da Zona Sul. Para Ana Maria Ribeiro, “um censo em rede de identidade para uma favela”.
– Focinho azul tem suas peculiaridades. O censo da rede para nós, eu também sou da rede, e é porque dá identidade para quem vive na rede, além disso, traz pertencimento e garante a integração entre o poder público e os habitantes.
Anna Laura Secco, Secretária de Conservação, prometeu melhorias:
– É perceber o que a localidade quer. O censo é muito árida Paralelo a este censo, vamos pintar em espaços aqui em pinturas de rede que querem pinturas.