A renúncia de Jânio Quadros em 25 de agosto de 1961 uma tentativa de auto-golpe, segundo historiadores
Há 60 anos, o presidente do Brasil, Jânio da Silva Quadros (1917-1992), renunciou ao poder.
Estudiosos que o gesto foi realizado cheio de esperança: pretendia retornar, nos braços do povo, garantido através dos militares, em um verdadeiro golpe de Estado.
A reação foi contraproducente e o Brasil, já em crise, finalmente afundou em uma espiral de instabilidade, e aquele ato de 25 de agosto de 1961, na verdade, o elemento inicial de uma sopa que terminará com o golpe de Estado que instituiu a ditadura do exército. em 1964.
“Ninguém esperava [a renúncia do presidente]”, diz o historiador Daniel Aarão Reis, autor, outros, de História do Século XX e professor da Universidade Federal Fluminense.
“Pensava-se que Jânio estava bastante desequilibrado, e estava vivendo um momento de espanto e cansaço, mas nada e ninguém pode acreditar que ele renunciaria. “
Fim de Talvez você esteja interessado
“Tudo indica que ele procurou voltar ‘para os braços do povo’ ou chamar os militares, ou ambos, porque os dois podem complementar o outro”, explica Reis.
“Jânio mostrou uma dificuldade maravilhosa em discutir e negociar com o Congresso, onde não tinha uma base parlamentar forjada. Pelo contrário, mesmo os partidos que o apoiaram, como o principal, a UDN [União Democrática Nacional], não o consideravam um cara. “de confiança, porque ele nem sequer estava afiliado com seus quadros.
Essa dificuldade de articulação política, na verdade, já era evidente na carreira de Quadros, que antes da presidência havia sido vereador em São Paulo, deputado estadual em São Paulo, prefeito e governador de São Paulo, e deputado federal.
“[Essa incapacidade] não é nada como seu prestígio como líder messiânico, flutuando acima dos partidos”, diz Reis.
“É assim que eu queria ser visto. Ele buscou a submissão do Congresso, apesar de tudo, da dissolução da Câmara e do Senado, para que governasse sem controle. “
Crédito, Arquivos Nacionais
Poucos dias antes de renunciar, Jânio em Brasília Ernesto Che Guevara, então ministro em Cuba
Escrito pelos historiadores Hélio Silva (1904-1995) e Maria Cecilia Ribas Carneiro (1923-2008), o ebook Jânio Quadros tenta perceber “qual é a explicação para seu sucesso” como político – “[. . . ] esse jovem capaz de fazer, em menos de 15 anos, uma carreira política total, de vereador a presidente da República, que não tem equivalente na história do Brasil. “
“Ele não veio para forçar o auge de uma revolução armada, como Getúlio Vargas. Ele não veio de uma família rica, ele não tinha uma porcentagem de clã, ele não tinha um jornal, ele não tinha dinheiro, ele não tinha uma economia de grupo, ele não servia a América ou Rússia, ele não era extremamente alegre nos olhos ou seduzido pelo negócio. Quem Jânio Quadros?”, continuam os autores.
E eles respondem que Jânio “a contradição”. E “sua ascensão, como sua queda, permanecerá inexplicável se olharmos para o percepção dele como os homens comumente o percebem. “
“Jânio é um tipo singular em um momento singular”, acrescentam, “outras medidas, outros critérios, são necessárias para comparar – como parece e por que não parece – o fenômeno Jânio Quadros”.
O historiador Reis afirma que Quadros tinha uma admiração maravilhosa por “governantes fortes e autoritários”. O caso de Gamal Abdel Nasser (1918-1970), um soldado que se tornou presidente do Egito e seria conhecido como o “Faraó de uniforme”. “
“Ele não escondeu de ninguém. Ele não esperava que sua carta de demissão fosse aceita sem mais demora. É uma explosão para ele. Um detalhe patético, mas esclarecedor: tendo renunciado, ele voa para São Paulo e leva o presidente da República. “o obscuro da República com ele”, diz ele.
“No Congresso Nacional. Nesta data, e através deste ato, deixando as razões do meu ato ao Ministro da Justiça, renuncio ao mandato de Presidente da República. Brasília, 25. 861”, escreveu Quadros, comunicando oficialmente sua decisão.
Em um documento tornado público no mesmo dia, ele definiria suas razões.
“Eu ganhei por causa da reação e foi por isso que deixei o governo. Durante esses sete meses eu cumpri meu dever. Eu o enchi dia e noite, correndo incansavelmente, sem prevenção ou ressentimento. Mas meus esforços para liderar esta nação, que no momento é o traço de sua verdadeira libertação política e econômica, a única que permitiria progresso efetivo e justiça social, a que seus outros beneficiários têm direito”, enfatizou.
“Busquei um Brasil para os brasileiros, diante, nesse sonho, da corrupção, das mentiras e da covardia que subordinam os interesses gerais aos apetites e ambições das equipes ou indivíduos, somando-se de fora. Mas eu me sinto esmagado. Forças terríveis acima que se opõem a mim e me intrigam ou me infame, mesmo sob o pretexto de colaboração. “
“Se eu ficasse, não consideraria a aceitação como verdadeira e tranquilidade, agora quebrada, que são essenciais para o exercício da minha autoridade. Na verdade, não manteria a paz pública em si.
“Então, eu fecho essa página da minha vida e da minha vida nacional com a minha mente sobre o nosso povo, os estudantes, os trabalhadores, o maravilhoso círculo de parentes do Brasil. Eu não tenho coragem de renunciar.
“Eu começo com um obrigado e uma chamada. A gratidão passa aos camaradas que lutaram comigo e me apoiaram internamente e ao ar livre do governo de passagem e, especificamente, às Forças Armadas, cuja conduta exemplar, em todos os momentos, eu o proclamo nesta ocasião. O chamado vai na direção da ordem, harmonia, respeito e estima de cada um dos meus compatriotas, de todos e de todos. “
“Só então seremos dignos deste país e do mundo. Só então seremos dignos de nossa herança cristã e predestinação. Agora volto às minhas pinturas como advogado e professor. Vamos todos pintar. Há muitas táticas.
Crédito, domínio público
“Pensava-se que Jânio estava bastante desequilibrado, e viveu um momento de espanto e cansaço, mas nada e ninguém podia acreditar que ele renunciaria”, explica o historiador.
O historiador Reis lembra que o hábito não público de Quadros teria causado a decisão.
“Outra faceta é a natureza depressiva de Jânio Quadros e seu gosto pelo abuso de álcool. Na solidão de Brasília, inaugurada recentemente, com uma vida social pouco frequente e mídia precária, tais transtornos se intensificaram e não é para excluir que eles também contribuíram, à sua maneira, para a demissão”, diz.
“Mas é fato que a renúncia foi uma surpresa. Jânio não falou com ninguém, nem mesmo com seus aliados e assessores mais próximos. “
Vale ressaltar que não foi a primeira vez que o temperamento de Jânio Quadros flertou com o conceito de resignação. Silva e Carneiro mencionam que, em diversas ocasiões, “em situações delicadas, ele havia formulado essa intenção” em sua vida pública.
Quando foi governador de São Paulo, por exemplo, de 1955 a 1959, ficou enfurecido por a Assembleia Legislativa ter derrubado seu veto, convocado líderes partidários e se manifestado violentamente contra os parlamentares.
Vou me demitir porque não estou governando com uma assembleia de, teria dito ele em assembleia realizada na sede do governo em São Paulo.
Já em 1959, quando foi tratado como candidato de longa data à presidência da República, discordou do presidente da UDN e até escreveu uma carta na qual renunciava à sua candidatura.
No entanto, se assim for, esses episódios acabaram sendo um impedimento, não foi isso que aconteceu em 25 de agosto de 1961. Naquele dia, antes da carta circular, ele até convocou seus ministros.
“Digo-lhe que agora vou renunciar à Presidência da República”, anunciou.
“Eu não sei como consertá-lo. como o fracasso não teve coragem de desistir, terá que ter sucesso. Não exercerei a presidência com a autoridade adquirida diante do mundo, nem permanecerei no governo contestado em confiança. “, respeito, na dignidade indispensável ao primeiro representante”.
“Esta não é qualquer acusação. É uma denúncia daqueles que, como eu, têm tarefas solenes e sérias do mandato majoritário. Eu não nasci Presidente da República. eu nasci, sim, com consciência. Isso é o que eu tenho que olhar e respeitar. Ele me diz que a fórmula mais produtiva que tenho agora para servir aos outros e o país é a renúncia.
“A demissão de Jânio expôs a crise institucional do Brasil”, ressalta Silva e Carneiro.
“Sete anos e um dia após o suicídio de Getúlio Vargas, presidente, também eleito com um expressivo voto popular, deixou a força de forma traumática”, escreve a socióloga e cientista política María Victoria Benevides, no ebook O Governo Jânio Quadros.
Mas, além de faltar o sentimento de grandeza, inegável no gesto de Getúlio, a renúncia de Jânio Quadros permanece até hoje envolvida em uma controvérsia que vê o golpe de Estado, a loucura do protagonista e a crise que tem causado. , através da tentativa do Exército de salvá-lo da investidura constitucional do vice João Goulart, quase leva o país à guerra civil. “
“Havia várias teorias que buscavam responder à demissão de Jânio, pois há muito tempo ele esclareceu suas verdadeiras intenções”, explica o historiador Victor Missiato, professor do Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília, membro do Grupo de Pesquisa em Estudos Psicossociais e Desenvolvimento. Humana na Universidade Presbiteriana Mackenzie (Brasília) e pesquisadora da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
“Nos últimos tempos, um historiográfico existente começou a interpretar, de forma quase consensual, a renúncia de Jânio como auto-grupo em Brasília. “
Benevides observa que o gesto de Quadros que ele percebeu como uma traição de seus eleitores, “que se baseava na ação da vassoura (símbolo de sua cruzada contra a corrupção) e nas promessas de redenção eleitoral”.
“O gosto autoritário, moralizador e incrivelmente personificado de Jânio Quadros evocava um populismo de direita – militarista, antiparládio e semelhante aos grandes negócios – que, direcionado contra todas as classes, o país como um todo, acabou diluindo seu próprio significado. das pessoas e da massa”, analisa o autor.
“Jânio Quadros significa apenas o fracasso do sistema partidário, mas também o populismo levou à sua contradição excessiva e a se opor. “
Tais características explicariam tal gestão.
“Como pode um não público se concentrar na investigação de um governo muito curto, marcado do início ao fim pela figura onipresente de um candidato quase declarado à ditadura?” Ele provoca em seu livro.
Para o cientista político, o político equilibra duas facetas: a do moralismo autoritário, aquela que coloca um laço na mão; e a do Bonapartismo Janist, que acreditava em um governo acima dos partidos.
“O dos quadros tomou uma posição em um momento marcado pelo prenúncio de uma grave crise econômica, pela diversificação dos movimentos sociais [. . . ], além da crescente intervenção, tanto do exército quanto da Igreja, no cenário da vida política”, estoa.
Crédito, domínio público
Janius esperava que sua carta de demissão fosse aceita
Mas havia dois problemas. Por um lado, Quadros defendia uma política externa independente, mesmo em tempos de polarização, no contexto da Guerra Fria.
Assim, foi aberta a discussões diplomáticas e negociações industriais com os chamados países da Cortina de Ferro, com a União Soviética, com Cuba e com a China.
Poucos dias antes de sua renúncia, em um episódio do gatilho, condecorou em Brasília o então ministro de Cuba Ernesto Che Guevara (1928-1967).
O outro movimento discutível de Quadros foi uma tentativa ortodoxa de estabilizar a taxa de câmbio, uma reforma que endureceu a economia. O presidente também retomou as negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Tudo isso feito à maneira de Jânio Quadros, ou seja, de uma forma muito tumultuada. Ao longo da discussão, emerge um fator típico do autoritarismo personalista da administração de Quadros: o desprezo do presidente pelas instituições, através do Congresso, em favor de um respeito vital pelo papel dos militares”, explica Benevides.
Estes seriam “sacerdotes de uma Santa Inquisição, cada vez mais convencidos de que um enxame de ladrões civis traficados borrou a pureza nacional. “Algumas facetas vitais da crise que será “resolvida” em 1964, com a ascensão do exército e o status quo de um regime autoritário, repressivo e “vingativo”?
“Entre as contradições do governo de Jânio Quadros destaca-se a intrigante mistura entre a defesa ativa de uma política externa segura ‘de grandeza’ e a adoção de um gosto provinciano e mesquinho no remédio dos assuntos públicos”, acrescenta.
No dia de sua renúncia, o vice-presidente João Goulart (1919-1976), Jango, em viagem, em escala diplomática à China, Reis argumenta que esse cenário possivelmente teria sido estratégico para a resolução de Jânio Quadros no tempo, uma manobra.
“Quando a renúncia ocorreu, Jango estava longe, e onde, na China comunista, ele discursava em louvor à China e seus líderes, que, na época, eram desaprovados pelas elites dominantes do país”, diz o professor.
Foi nesse clima de incerteza e apreensão das elites que o deputado Ranieri Mazzilli (1910-1975), como presidente da Câmara, ganhou provisoriamente o lenço presidencial, com o de uma junta formada através dos três ministros do exército (então comandantes do Exército, exército e Força Aérea).
Como Quadros tinha levado o dele, “eles tinham que fazer outro xale para o deputado”, explica Reis.
Jango foi informado de que uma promoção à presidência era esperada após seu retorno, mas que a instabilidade era ainda mais grave. Ex-ministro do Trabalho de Getúlio Vargas (1882-1954), Goulart carregava o rótulo de socialista, comunista.
“Houve uma reação do exército e, fundamentalmente, do melhor amigo da UDN, contrário ao João Goulart. Houve negociações políticas entre vários segmentos. Goulart, na época, já se entendia como um comunista, subversivo, prejudicial melhor amigo dos sindicatos da indústria. . Alguém que apresentou ‘perigo'”, explica o historiador Célio José Losnak, professor da Universidade Estadual paulista (Unesp).
“Há também a interpretação de que ele é um indivíduo fraco, no sentido de negociação, alguém gentilmente influenciado”, acrescenta.
A solução foi para o Brasil, entretanto, de presidencial a parlamentar, entretanto, de presidencial a parlamentar, enfraquecendo assim o poder do presidente.
“As forças políticas, diante do ataque remoto a Jânio, se reagruparam temporariamente em torno de um novo consenso político. As forças conservadoras não se contentaram com um mandato de João Goulart com pleno poder presidencial, e acabaram vendendo a criação de um sistema parlamentarista, que não durou muito, pois não obteve apoio social abundante”, explica Missiato.
“O país estava à beira de uma guerra civil. Os ministros do exército, em primeiro lugar espantados, temporariamente recuperados, estabeleceram-se como uma verdadeira junta militar e declararam que João Goulart merecia não voltar ao país. seria preso. . . golpe de estado”, disse Reis.
“Eles censuraram a imprensa e começaram a prender outras pessoas que se opunham a ela, sem hesitar em prender o General Lott, que já estava na reserva, mas que tinha mantido uma reputação maravilhosa no exército. “
“No entanto, houve resistência imprevista no Rio Grande do Sul. O governador do Estado, também do PTB [Partido Trabalhista Brasileiro], o cunhado de Jango, Leonel Brizola, se levantou, convocou a polícia e o resto do povo para proteger a legalidade. Em seguida, uma frase anotada: ‘desta vez eles não vão tomá-lo por telefone’, uma referência à cultura dos bebês brasileiros que consultam por telefone para comparar as forças da aparência e um acordo mutuamente conveniente e vantajoso”, diz o historiador. .
Em seguida, formou-se um canal de rádio, a Cadeia da Legalidade, que fez brilhar os estilos de vida da resistência ao golpe de Estado no Brasil. Sob pressão, o III Exército, o mais forte do país, teve sua sede no Rio Grande do Sul, ao usuário de seu chefe, general Machado Lopes, aderiu à resistência. Diante disso, a especulação de um golpe de Estado entra em colapso. Depois de muitas negociações, com o acordo de Jango, encontra-se uma solução conciliatória: um regime parlamentar híbrido, onde o presidente da República -Jango- faria uma porcentagem de força com um primeiro-ministro, eleito através dele, mas aprovado no Congresso”, acrescenta Reis.
“Não houve acomodação de conflitos em consonância com o se. Eles foram administrados provisoriamente com a popularidade do mandato de Goulart. Mas esses conflitos permaneceram adormecidos e, além disso, setores conservadores estão dispostos a se opor ao governo no sentido de que a esquerda assumiria o poder”, diz Losnak.
“E lá, do lado esquerdo, um símbolo de si mesma que ela poderia tomar o poder. “
Todo esse cenário concebido em duas semanas, graças a uma sucessão de fatores passados, é claro: a inflação, a crise monetária e todo o caos decorrente da incapacidade política de Jânio Quadros, e essa transformação brutal, segundo muitos, estaria no centro do golpe de 1964.
Reis pede cautela nesta interpretação: “O golpe de 1964 não foi contido ou decidido pela renúncia de Jânio Quadros ou pela crise causada por essa demissão”, disse.
Afirmar é fazer história retrospectiva, como dizemos entre os historiadores. Jango assumiu uma política conciliatória, uma característica de sua carreira e personalidade, com amplo apoio social e político. Os casos de seu impeachment e o status quo da ditadura seriam criados mais tarde, na época. “
Losnak observa que o Jango “era uma era de conflito aberto” e que a instabilidade política se seguiu.
“O Parlamento produziu consenso ou articulação para garantir uma ordem institucional. Isso levou a um sentimento de descrédito e uma intensificação dos conflitos dentro do próprio parlamento”, disse ele.
“Essa agitação consolidou a ideia de que o governo de João Goulart estava em caos e que a ordem tinha que ser restaurada, com a elegância dos setores médio e conservador. “
Silva e Carneiro interpretam o curto e o governo de Jânio Quadros como produto de um processo que o Brasil conhece desde a década de 1920: urbanização, industrialização, crescimento.
“É que os homens não estão à ção. Eles correm para fazê-lo”, apontam os historiadores. Jânio Quadros foi um dos líderes revelados pelas circunstâncias. O país estava passando por uma fase crítica do que pode ser chamado de “revolução brasileira”, que reflete a crise do mundo da moda, a transformação integral da sociedade. “
E então, mesmo com uma carreira política já longa, Quadros se como o novo, a renovação, o cara que, vassoura na mão, iria varrer a corrupção.
“É o fenômeno Jânio Quadros que aconteceu no Brasil”, dizem Silva e Carneiro.
“Porque o Brasil não era muito diferente do cérebro desse estado de São Paulo. Os brasileiros, como o resto de São Paulo, não tinham políticos desmoralizados antes e depois de 1930. Eles não precisavam dos militares, por medo de reedição. Novembro e a institucionalização do Estado Novo. La descrença, aliada à desconfiança, tornou-se depressão. Jânio quis dizer revolução através do voto. Seu encontro com os outros foi a montagem da depressão com esperança.
E este símbolo o levou da cruzada para o governo. No rádio, no dia de sua posse, Jânio fez um discurso pesado e implacável condenando a última administração. Ele fez carne pica-se em suas palavras contra a democracia da política clássica, do comunismo e do comunismo. fascismo e, claro, sprided uma dose inteligente de confiança em Deus.
“Se não me falta aqueles de inspiração divina, se não me falta os das multidões, se não me falta os do legislativo e do judiciário, sei que manterei a palavra prometida da religião nas praças. “disse ele.
“Somos um Estado democrático, cujos fins estão contidos no governo de outras pessoas, através de outras pessoas e para outras pessoas. “
Ele alertou outros que se opuseram ao “falso nacionalismo”, ao “totalitarismo” e à “democracia tradicional latino-americana”, que tornou “os ricos ricos ricos e deficientes deficientes”. Ele criticou tanto o comunismo quanto o fascismo.
“Que Deus Todo-Poderoso me, e us. My compatriotas, viva o Brasil!”, Ele gritou.
Você já viu nossos novos vídeos no YouTube?Inscreva-se no nosso canal!
© BBC 2021. A BBC não é culpada pelo conteúdo de sites externos. Leia sobre nossa política em relação a links externos.