Com perfil de redução no número de ocorrências, internações e óbitos por COVID-19 em Mato Grosso, a identidade das novas variantes Delta e Alfa, divulgada no Boletim Epidemiológico Especial 76 do Ministério da Saúde, levanta considerações e também um alerta para o fortalecimento das medidas de controle e cobertura contra a doença O conhecimento do órgão implica que Mato Grosso possui 12 instâncias de delta e um caso de alfa, variantes consideradas altamente transmissíveis. A Secretaria de Estado da Saúde (SES-MT) nega que casos de variantes tenham sido apresentados no estado e diz que ainda aguarda resultados.
Apesar disso, o boletim do órgão federal informa que até a semana passada 98 ocorrências de variantes foram sequenciadas no estado, das quais 14% chegaram do delta, segundo o Ministério da Saúde, em Mato Grosso, da forma como a transmissão de variantes ainda foi identificada, ou seja, se as instâncias foram importadas ou ligadas à posição de circulação.
A epidemiologista e professora do Instituto de Saúde Coletiva (ISC) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Ana Paula Muraro, explica que o medo de novas variantes ocorre justamente porque a amostragem de pesquisas genômicas de instâncias do Covid-19 ocorre. é muito grande. O número de análises realizadas de forma consistente com a semana é pequeno, então, além do número bruto, também teremos que prestar atenção à proporção que tomou entre semanas, ou seja, entre um relatório e outro. “
Lembre-se que uma semana antes do Boletim 76, as variantes eram cem por cento gama, enquanto no último boletim, com análise até 14 de agosto, a variante delta tomou proporções e novamente forneceu 14% das identificadas. gigante e variante está adquirindo uma proporção maior entre os casos, e é possível que em breve ela seja apresentada como a principal variante de transmissão. “
O especialista explica ainda que dadas as características dessas variantes, os sintomas e a perspectiva de transmissão, o conhecimento é preocupante, pois podem acumular temporariamente o número de casos, apesar disso, pressões de que essa não é a situação que temos. Até agora, os casos, internações e óbitos continuam a diminuir no estado. “Isso nos leva e aumenta as medidas de controle que queremos intensificar, adicionando distanciamento físico. “
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