O conhecimento publicado (25) no Boletim do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), diz que a situação de um mínimo de internações e óbitos permanece na pandemia, mas implica que a variante Delta do SARS-CoV-2 terá que ser rigorosamente monitorada.
Para os pesquisadores da Fiocruz, o avanço na vacinação tem sido lento, com uma média de cerca de 1 milhão de doses por dia, enquanto a capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS) para distribuição e aplicação de doses é de 2 milhões.
“Embora as vacinas tenham obviamente contribuído para o alívio de casos graves, internações e mortes em todo o país, o surgimento e a expansão da presença de novas variantes de preocupação, como a Delta, mantêm as instalações de vigilância de aptidão em alerta, com uso extensivo de testes, detecção de casos, isolamento e quarentena”, diz o boletim. o que reforça o desejo de continuar com medidas como o uso de máscaras e o distanciamento físico mesmo entre outras pessoas vacinadas e, principalmente, em contato com outras pessoas com maior risco de agravar a doença.
De acordo com o levantamento publicado nesta quarta-feira, 25, a ocorrência de novos óbitos por covid-19 no país caiu 1,5% em relação ao dia da semana passada e chegou a 770 vítimas, o ponto mais baixo desde o início de 2021.
A tendência de casos da doença consistentes com o dia aumentou, após 4 semanas consecutivas, com um alívio médio de 1% consistente com o dia. Nos próximos sete dias, houve um aumento de 0,6% nos registros de novos espetáculos. casos, que vão ao ponto de 30. 000 novos diagnósticos consistentes com o dia, o que os pesquisadores dizem ser preocupante.
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“A flutuação no número de ocorrências reflete, em certa medida, um ambiente propício à transmissão da doença, à retomada de muitas atividades, envolvendo a circulação de pessoas, o uso do transporte público, a pintura e o lazer. “, dizem os pesquisadores. ” O fluxo de novas variantes do vírus tem levado a infecções, mas não necessariamente um aumento no número de casos graves na mesma proporção, devido à cobertura já adquirida através das demais equipes populacionais vacinadas.
Os pesquisadores também veem situação positiva na ocupação de leitos de terapia intensiva (UTI) para pacientes com covid-19 no SUS, apenas Roraima está na zona de alerta crítico para esse indicador, com 84% dos leitos ocupados, enquanto o Distrito Federal (63%), Goiás (64%), Paraná (60%) e Rio de Janeiro (69%) estão na zona de alerta intermediário.
Os demais conjuntos federativos têm menos de 50% dos leitos de ressuscitação do SUS COVID-19 ocupados, deixando-os fora da zona de alerta. COVID-19.
Entre as capitais, Boa Vista (84%) e Rio de Janeiro (96%) estão na zona de alerta crítico, enquanto em Belo Horizonte (64%), Curitiba (72%), Goiânia (73%) e Brasília (63%) o alerta é intermediário. As outras 20 capitais estão fora da zona de alerta.
O boletim da Fiocruz pede cautela sobre a Delta e observa que a variante possivelmente estaria relacionada ao maior chamado de internações no estado do Rio de Janeiro.
“É para manter a tendência nas próximas semanas, já que a variante Delta, que já é difundida no Rio de Janeiro, também pode mudar as regras do jogo. Além disso, o fato de o Estado, em especial a capital, ter uma população de idosos gigantes, para a qual as vantagens iniciais da vacinação, que ocorreu entre janeiro e fevereiro, possivelmente estaria diminuindo, devido às características desse grupo.