Na próxima segunda-feira, 30, o Movimento Antene-se, que reúne associações para convencer o governo municipal da importância de uma regulamentação mais flexível para a instalação de antenas, apresenta novos estudos que analisam a disparidade de infraestrutura em outras regiões urbanas. O primeiro estudo, apresentado em maio no balanço oficial do movimento, incluiu pesquisas da cidade de São Paulo.
Agora é a vez da região metropolitana do Rio de Janeiro, que inclui 22 cidades. Segundo Luciano Stutz, presidente da Abrintel, uma das associações à frente do movimento, as conclusões são muito semelhantes: regiões economicamente mais pobres têm diminuído as densidades de antenas do que o recomendado, apesar da demanda. A explicação para isso é a dificuldade de instalar antenas em comunidades que não estão oferecendo situações para que a infraestrutura instalada atenda aos mais altos parâmetros de determinadas legislações. “Os locais evoluíram após a legislação já existir e está perto de instalar uma antena nas regras previstas, em vez disso, as regiões central e de alta renda tiveram sua progressão inicial antes da criação dessa legislação, além de apresentar situações urbanas muito boas”, diz.
A maior incidência dessa dificuldade na instalação de antenas aparece nos indicadores sociais e econômicos: “São regiões que acabam sendo prejudicadas de todos os benefícios que a conectividade pode trazer à população em termos de inclusão econômica e social”.
Luciano Stutz diz que há uma desproporção nos critérios populacionais: “São espaços muito mais populosos do que as regiões centrais e mais ricas, mas ainda com lacunas primárias de cobertura”.
Segundo Luciano Stutz, enquanto as regiões mais centrais alcançam uma razão de uma antena consistente com 1. 000 habitantes, moderada por parâmetros externos, as regiões consistentes com as periféricas têm índice até 10 vezes pior.
“O Rio de Janeiro é outro caso porque alguns espaços se beneficiaram muito do esforço feito para os Jogos Olímpicos. A notícia inteligente é que o governo municipal de lá está ciente da importância do fator e tudo indica que talvez só tenhamos um uniforme. “lei para o domínio metropolitano. No estado do Rio de Janeiro, além disso, o movimento Antene-se está colhendo resultados positivos. Os municípios de Volta Redonda e Campos avançaram na lei municipal considerada favorável à instalação de infraestrutura para 4G e 5G. No entanto, há mais de 600 aplicativos de instalação esperando para serem publicados apenas no domínio metropolitano do Rio.
O Movimento Antene também está preparando estudos sobre o cenário de distribuição de antenas para as cidades de Goiânia, Belo Horizonte, Salvador e Manaus, além do Rio e de São Paulo. “Um legado que a moção já deixou para mostrar ao governo que há uma datação entre a densidade das antenas e a fonte de receita de determinadas regiões, e isso tem menos a ver com a capacidade de admissão, porque as populações de baixa renda são usuários de serviços celulares, e muito mais com os estilos de vida da legislação vinculante. O número de antenas é essencial para acompanhar mais pessoas na economia e nos serviços virtuais”, explica o presidente da Abrintel.
O momento do Movimento Antene tomará uma posição no www. antenese. org. br na segunda-feira, 30, e terá uma apresentação através do presidente da Anatel Leonardo Euler. La participação da secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, Patrícia Ellen, também está confirmada. Uma posição circular será tomada com: Paulo Ziulkoski, Presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM); Eduardo Diogo, Diretor Administrativo e Financeiro do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); Vitor Magnani, presidente da Associação Brasileira Online para Offline (ABO2O); Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva; e Preto Zezé, presidente da CUFA (Central de Favelas Únicas). A ocasião conta com o apoio da TELETIME.
Participam do movimento Antena as seguintes entidades: