MPF investiga julgamentos com proxalutamida em pacientes de Covid em hospital de BM

O Ministério Público Federal do RS (MPFRS) abriu inquérito civil para investigar supostos ensaios clínicos com a substância proxalutamida no remédio dos pacientes acometidos pelo Covid-19 no Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre. Agosto através de uma performance secreta. O site de notícias Matinal publicou um artigo sobre o evento.

A droga, fabricada na China e não legal para importação para o Brasil e para uso humano na época em que os testes foram realizados, atua como um bloqueador de andrógenos, hormônios sexuais masculinos e passa por experimentos para o remédio do câncer de próstata e de mama. Também foi apresentado o processo, o Conselho Regional de Medicina do Estado do RS (Cremers).

“Em relação ao uso de proxalutamida para o remédio Covid-19 sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e sem aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, Cremers informa que foi informado do caso através da imprensa e que está abrindo uma investigação para investigar casos judiciais graves e os estilos de vida de má conduta moral. O vice-presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade, informou que medidas cabíveis foram tomadas para investigar os fatos, o que ele descreve como “muito grave”. dias, a duração total da investigação, para baixar esclarecimentos.

Uma organização de estudo teria realizado testes em cerca de cinquenta pacientes inflamados por coronavírus no hospital da Brigada Militar da capital em março, e pacientes hospitalizados foram abordados na ala hospitalar e submetidos a cuidados intensivos para participar dos exames.

A proxalutamida, usada em remédios para câncer de próstata, ainda não foi aprovada ou divulgada por meio de um marco regulatório mundial, a droga chegou a ser testada em estudos clínicos, no Amazonas, por meio da rede hospitalar Samel, em parceria com a empresa de biotecnologia Applied Biology, em março. Após manifestação favorável do presidente Jair Bolsonaro, a Anvisa legalizou um exame clínico para comparar a proteção e efetividade do medicamento no remédio Covid-19, no qual participarão 12 voluntários do estado de Roraima e outros 38 de São Paulo.

O Comando Geral da Brigada Militar informa que, até o momento, os dados iniciais do Ministério da Saúde relacionados aos estudos realizados com proxalutamida no início do ano no Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre mostram que o exame de acordo com as necessidades do escritório e as normas legais aplicáveis aos procedimentos em questão.

No entanto, no apelo à transparência, qualidade e equidade que é mantida e exigida em todos os procedimentos que são realizados no HBMPA, o Comando Geral tomou a decisão de abrir uma investigação ampla e rigorosa sobre a condução do estudo.

A BM reforça que, não foi informada da abertura do inquérito civil ou solicitou esclarecimentos, vai colaborar em todas as táticas com a investigação realizada através do MPF RS.

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