Celebre o centenário da Semana de Arte Moderna em 1922 e destaque os traços, vestígios e conquistas que o movimento trouxe, ao longo de mais de cem anos, às artes plásticas do Brasil e reflete, a partir do momento oportuno, um procedimento de revisão e Esse é o propósito da Brasilidade Pós-Modernismo, exposição que será realizada entre os dias 1º de setembro e 22 de novembro no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, promovida pelo Banco do Brasil e realizada por meio da Lei Federal. de Promoção da Cultura. , Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo e Governo Federal.
Com curadoria de Tereza de Arruda, a exposição chama a atenção para as outras características da arte fresca brasileira, cujos estilos de vida se devem, em parte, ao legado da audácia cultural artística proposto pelo modernismo. de outras gerações que compõem o quadro da exposição, acrescentando Adriana Varejão, Anna Bella Geiger, Arnaldo Antunes, Cildo Meireles, Daniel Lie, Ernesto Neto, Ge Viana, Jaider Esbell, Rosana Paulino e Tunga.
“Essa exposição não é concebida de uma perspectiva antiga, mas foca na oferta, com obras produzidas desde meados da década de 1960 até o dia da oferta, algumas das quais inéditas, ou seja, já com uma distância milenar desde os primórdios da modernidade brasileira. “, explica Tereza de Arruda. ” Não é uma exposição concebida como ponto de chegada, mas como ponto de partida, como a Semana de Arte Moderna de 1922 para uma discussão de vanguarda para responder ao chamado do nosso tempo, ciente do longo caminho de Corrida guiado pelos protagonistas artísticos”, acrescenta o curador.
Organizado em seis núcleos temáticos:
Liberdade; Futuro; Identidade; Natureza; Estética e poesia
a exposição apresenta pinturas, fotografias, desenhos, esculturas, instalações e novos meios de comunicação. Segundo Tereza de Arruda, esse conjunto plural de obras, “o Brasil é variado e misto, regional e cosmopolita, popular e erudito, folclórico e urbano”.
Para aproximar ainda mais o público da Semana do dia 22, uma série de atividades soltas serão desenvolvidas na era da exposição no programa CCBB Educação – Arte e Educação, por meio de educadores do Centro de Arte e Tecnologia JA. CA. Ser um aplicativo de Internet com todo o conteúdo da exposição, garantindo acessibilidade para todos.
LIBERDADE
Na abertura da exposição, o Núcleo liberdade reflete sobre as demais considerações e problemas do colonialismo brasileiro de 1530 a 1822, bem como suas consequências e legado ancestral, pontos decisivos para a formação das características da sociedade sociopolítica nacional. e contexto cultural, que têm temas recorrentes em um componente gigante da produção cultural brasileira.
Em 1922, os modernistas buscaram quebrar os modelos eurocêntricos da cultura brasileira e os contemporâneos que compõem esse núcleo – Adriana Varejão, Anna Bella Geiger, José Rufino, Rosana Paulino, Farnese de Andrade, Tunga, Ge Viana e José De Quadros – buscam rever a história como ponto de partida para um diálogo horizontal, enfatizando a diversidade, a visibilidade e a inclusão.
FUTURO
A organização da vanguarda modernista brasileira buscou o novo, o inovador, o desconhecido, o construtivo e o não destrutivo, e um exemplo de construtor de longo prazo é Brasília, capital projetado com um conceito utópico e uma das maiores conquistas do modernismo no Brasil. “Seu design, conceituação e realização são um dos maiores testes da realização de um conceito futurista”, diz Tereza de Arruda.
Com foco em Brasília como exemplo de utopia futurista, este núcleo combina esboços e desenhos dos arquitetos Lina Bo Bardi, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, obras da artista Márcia Xavier e gravações captadas pelo fotógrafo Joaquim Paiva e pelo cineasta Jorge Bodanzky.
IDENTIDADE
A busca por um perfil, uma identidade permeia a história da nação brasileira, e é a partir desses estudos que se forma o total exposto no segmento identidade. As obras de Alex Flemming, Berna Reale, Camila Soato, Daniel Lie, Fábio Baroli, Flávio Cerqueira, Glauco Rodrigues e Maxwell Alexandre proporcionam um brasileiro com outros aspectos da população brasileira.
“Estamos falando aqui do ‘Brasil profundo’, já destacado em obras literárias emblemáticas e pré-modernas, como o ebook Os sertões, através de Euclides da Cunha (1866-1909), publicado em 1902. Naquela época, o Brasil já estava dividido em duas seções que triunfam até hoje: o eixo Rio-São Paulo, elites de uma economia promissora fruto do desenvolvimento monetário e intelectual, e berço da Semana de Arte Moderna realizada 20 anos após esta publicação, e o sertão desconhecido, tocado pela precariedade e desprezo por suas potencialidades” diz Tereza de Arruda.
NATUREZA
O território brasileiro é delimitado por sua imensidade, biomas e importância global, neste núcleo as obras dos artistas Armarinhos Teixeira, Caetano Dias, Gisele Camargo, Luzia Simons, Marlene Almeida, Paulo Nazareth, Rosilene Luduvico e Rodrigo Braga consultoras de exaltação, sustentabilidade e vigilância sobre a natureza e namoro do ser humano como um marco imerso no patrimônio da terra brasilis.
ESTÉTICO
Combinando obras de Barrão, Beatriz Milhazes, Cildo Meireles, Daiara Tukano, Delson Uchôa, Emmanuel Nassar, Ernesto Neto, Francisco de Almeida, Jaider Esbell, Judith Lauand, Luiz Hermano, Mira Schendel e Nelson Leirner, esse núcleo da imagem refletiu em movimentos como a antropofágica, ação básica para perceber a essência da arte brasileira e um marco na história da arte brasileira, nasce, é através dele que a identidade cultural nacional brasileira foi revisada e reconhecida.
E, como explica o curador, isso aconteceu em 1928 com a publicação do Manifesto Antropofágico publicado por Oswald de Andrade na Revista de Antropogafia de São Paulo. No texto, o poeta fez um arranjo direto com a palavra “antropofagia”, em referência aos rituais de canibalismo em que se pregava a confiança de que, depois de engolir a carne de uma pessoa, o canibal receberia todo o poder, sabedoria e habilidades dos devorados. “O conceito de Oswald de Andrade de se alimentar das técnicas e influências de outros países – neste caso, basicamente colonizando a Europa – e, a partir daí, promover a progressão de uma nova estética artística brasileira. Atualmente, como vemos aqui, não está à sombra de uma herança e manifestações europeias, mas autônomas. e originais combinados com elementos que compõem um brasileiro governado através de cores, ritmos, burocracia e assimilação do universo díspare de linguagens e mídias que o consultam”, diz Tereza de Arruda.
POESIA
A Semana da Arte Moderna e o próprio modernista reivindicaram a independência linguística dos portugueses brasileiros de Portugal. Os modernistas acreditavam que o português brasileiro seria adorado e propagado como língua nacional.
Neste núcleo estão expostas obras de poesia concreta, poesia visual e empoderamento da arte escrita – escrita como arte independente, escrita como elemento visual autônomo, escrita como abstração sonora – através dos artistas André Azevedo, Arnaldo Antunes, Augusto de Campos, Floriano Romano, Julio Plaza, Lenora de Barros, Rejane Cantoni e Shirley Paes Leme.
Cheio de artistas
Adriana Varejão, Alex Flemming, André Azevedo, Anna Bella Geiger, Armarinhos Teixeira, Arnaldo Antunes, Augusto de Campos / Júlio Plaza, Barrão, Berna Reale, Beatriz Milhazes, Camila Soato, Caetano Dias, Cildo Meireles, Daiara Tukano, Daniel Lie, Delson Uchôa, Ernesto Neto, Emmanuel Nassar, Fábio Baroli, Farnese de Andrade, Flávio Cerqueira, Floriano Romano, Francisco de Almeida, Ge Viana, Jaider Esbell, Joaquim Paiva, Jorge Bodansky, José De Quadros, José Rufino, Judith Lauand, Júlio Plaza, Lenora de Barros, Lina Bo Bardi, Lúcio Costa, Luiz Hermano, Luzia Simons, Márcia Xavier, Marlene Almeida, Maxwell Alexandre, Mira Schendel, Nelson Leirner, Oscar Niemeyer, Paulo Nazareth, Rejane Cantoni, Rodrigo Braga, Rosana, Rosilene
o curador
Tereza de Arruda é mestre em história da arte, formada pela Universidade Livre de Berlim. Desde 1989 mora entre São Paulo e Berlim. Em 2021, ele ganhou uma bolsa da Fundação Anna Polke em Colônia para estudar os retratos de Sigmar Polke. Como curadora, colabora em todo o mundo com diversos estabelecimentos e museus na realização de coletivas ou exposições monográficas, entre outras, em 2021, Art Sense Over Walls Away, Reinbeckhallen Berlin Foundation; Sergei Tchoban Utopia ou realidade futurista, Kunsthalle Rostock; em 2019/2021, Chiharu Shiota Linhas da Vida, CCBB RJ-DF-SP; Chiharu Shiota Inner Lines, Casa do Japão; em 2018/2019, 50 anos de realismo: do fotorrealismo à realidade virtual, CCBB RJ-DF-SP; em 2018, Ilya e Emilia Kabakov Two Times, Kunsthalle Rostock; em 2017, Chiharu Shiota Under The Skin, Kunsthalle Rostock; Sigmar Polke Die Editionen, meus credores Room Berlin; Coleção Contraponto Sergio Carvalho, Museu da República DF; em 2015, InterAktion-Brasilien, Castle Sacrow / Potsdam; Bill Viola na Bienal de Curitiba; Chiharu Shiota em busca do destino, SESC Pinheiros; em 2014, A arte que resta, Coleção Chagas Freitas, Museu dos Correios DF-RJ; China Art Brazil, OCA; em 2011, Sigmar Polke Realismo Capitalista e Outras Histórias Ilustradas, MASP; Aspecto Índia por aspecto, CCBB RJ-DF-SP e SESC; em 2010, senão naquela época, cool German portrait 1989-2010, MASP. Desde 2016, ela é curadora associada do Kunsthalle Rostock. Curador convidado e assessor da Bienal de Havana desde 1997 e co-curador da Bienal Internacional de Curitiba desde 2009. (www. p-arte. com
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