Coaf emite link suspeito de Maximiano

Uma transação monetária através de Francisco Maximiano, dono da Precise Medicines, empresa contratada pelo governo de Jair Bolsonaro para obter a vacina Covaxin da Índia, o liga a um empresário suspeito de distribuir subornos a políticos. As atividades), realizadas por meio da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado, registraram-se como pagamento de quase 1 milhão de reais por meio da 6M Participações, controlada por meio de Maximiano, a uma empresa ligada ao empresário Helder Rodrigues Zebral, ex-proprietário da churrascaria Porcão e condenado por improbabilidade administrativa.

Criada em 2012, a 6M Participações está registrada na Receita Federal como Controladoria de Instituições Não Financeiras, o percentual de capital comunicado pela corporação ao governo fiscal R$ 500 O relatório do Coaf, no entanto, registra uma movimentação de R$ 66,5 milhões por meio da empresa, entre 1º de setembro do ano passado e 28 de fevereiro deste ano.

“Chamamos a atenção para o fato de que a empresa processou quantias expressivas com contrapartidas que, aparentemente, não têm conexão com seus negócios e estão localizadas em um domínio distante da posição operacional”, disse a empresa no documento.

A 6M recebeu, em 6 meses, um empréstimo de R$ 33,3 milhões, máximo de outras empresas maximianos. Endividado, 6M gastou 33,2 milhões de reais. Uma dessas transações foi o pagamento de R$ 994 mil à Fênix Cobrança e Assessoria Financeira, empresa criada na época do ano passado por meio de Nilvan Rodrigues Zebral, irmão de Helder Zebral e cuja porcentagem de capital é de R$ 30 mil.

Em meio à pandemia covid-19, a Nilvan abriu 3 empresas monetárias, em uma semana abriu a Fênix Cobrança, Resende Cobrança e Assessoria Financeira e Invest Factoring Fomento Mercantil, todas em Luziânia, interior de Goiás.

A Fênix Cobrança não é a única empresa em Luziânia que faz negócios com Maximiano. JP Cobrança e Assessoria Financeira, localizada na mesma rua da Fênix, também caiu nos registros da CPI da COVID para negociação, não com a 6M, mas com a Need Medicines.

A reportagem entrou em contato com Nilvan Zebral e perguntou qual serviço a Fênix prestava para a 6M Participações. Ele disse que o assunto seria se comunicar com seus advogados e encerrou o recurso. Helder Zebral disse que o dono da Necessidade foi ao negócio do irmão pedir um empréstimo e só o vi uma vez. Segundo ele, o pagamento da 6M seria em troca do empréstimo. Helder Zebral negou consulta de vacinas, com o Ministério da Saúde e com Maximiano. apartamento em São Paulo. O menino é um cliente inteligente.

A reportagem passou em Luziânia na manhã de quarta-feira e não localizou a sede das corporações nilvan ou JP Cobrança. A rua onde ficaria a sede da Fênix e JP Cobrança abriga casas e lojinhas. A Invest Factoring e a Resende Cobrança informaram o governo fiscal da mesma sede, sendo que uma delas até indicou um escritório de vendas. Ambas as empresas estão registradas na mesma frente de um hotel Nilvan Zebral.

Um suposto empréstimo semelhante citado na investigação que levou ao impeachment do ex-governador do Tocantin Marcelo Miranda (MDB) em 2018 por meio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ex-proprietário da Churrascaria Porcão, em Brasília, Zebral tinha ligações com políticos que foram descobertos em investigações contra a Doero Carlinhos Cachoeira, da operação Montecarlo. Fez parte do então governador goiano Marconi Perillo (PSDB) em um avião Cessna de R $ 4 milhões. Na época, Zebral e Perillo negaram o componente.

Zebral foi considerado culpado de improbidade administrativa em 2014, por meio do Tribunal Regional Federal da IV Região (TRF-4) e em julho deste ano, pelo Tribunal de Justiça de Goiás. A Tecnologia da Informação Aplicada (ITEAI), controlada por meio da empreiteira, venceu as licitações. para aquisição de dispositivos de informática em Encruzilhada do Sul (RS) e Novo Gama (GO).

Na época da condenação de Zebral, a decisão do TRF-4 federal sobre Luís Alberto D’Azevedo Aurvale disse que a ItEAI havia assinado contratos com cerca de 220 municípios, convênios que teriam sido assinados no início dos anos 2000.

Procurado, o advogado de Maximian não comentou. O relatório também pediu explicações adicionais dos advogados da família Zebral sobre o suposto empréstimo através da empresa de cobrança, as corporações que não operam nos locais pretendidos e o procedimento em que uma operação de crédito também é citada. Não há reembolso. A reportagem de quarta-feira ligou para um dos sócios da JP Cobrança e da Assessoria Financeira, mas ele não respondeu às perguntas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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