O novo procurador-geral do Trabalho assinou uma nota do deputado “reformista” e já criticou a subcontratação

Durante quase 30 anos no Ministério Público, ele também lamentou a “objetificação” do ser humano.

São Paulo – Empossado na última segunda-feira (9), o novo procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, assinou, interinamente, o recente manifesto crítico do Ministério Público contrário à Medida Provisória (MP) 1. 045, aprovada há poucos dias na Câmara e transmitida ao Senado. Em sua carreira, ele também criticou o procedimento de subcontratação e lamentou o que chamou de “objetificação” do ser humano. Lima substitui Alberto Balazeiro, que foi ministro. no Tribunal Superior do Trabalho.

“Chegou a hora de dedicar todo o nosso poder e capacidade para o cumprimento do projeto do MPT em favor dos direitos sociais dos trabalhadores”, disse o novo procurador-geral interino em rito na Procuradoria-Geral da República. termo do ano. Ingressou no Ministério Público do Trabalho em 1993, em concurso público, atuou como Procurador Regional e Procurador-Chefe em 3 regiões, formou-se na Universidade Federal do Rio Grande do Norte e mestre pela Universidade Católica de Brasília – é doutorando na Uninove.

Subprocurador desde 2018, José Lima também chefiou, de 2010 a 2015, a Coordenação Nacional de Combate à Fraude nas Relações de Trabalho (Conafret), nessa função que participou, por exemplo, de seminário promovido pelo Banco de São Paulo. Sindicato dos Trabalhadores em 2011, do qual disse que “subcontratação e precariedade são muito próximas”. Assim, defendeu a regulamentação da questão, que já havia se tornado verdade no Brasil.

Ele também ressaltou que o subcontratado não é mais uma categoria profissional, encaixando um pouco “invisível” no mercado, além da máxima mobilidade na atividade profissional. Em outro evento, em 2014, em Brasília, ele lamentou que o empregado sofre a indiferença do empregador: “Acontece que você se tornou algo”.

 

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