Campo Grande 122 anos: José Martín deixou o campo para as Feiras de Campo Grande

Rafael Ribeiro

Apelidado mineiro através de seus colegas feirantes, José Martín, 77 anos, mudou-se há 4 anos para Campo Grande por motivos de forma física, o comerciante também é agricultor e quase tudo o que vende nas seis feiras para as quais trabalha é produzido através dele e, o que não é, compra de seus vizinhos, garantindo assim o maior número possível de produtos à base de plantas e novos.

Nascido em Monte Belo, Minas Gerais, José conta que pintou com tudo em sua vida, desde animais de fazenda até garagens de carros. Na tenda, na comunidade de Taveirópolis, enquanto desmontava a barraca, Mineiro conta que há seis anos correu com uma feira porque pode não pintar mais na fazenda.

“Fiz uma cirurgia cardíaca, fiz três desvios e outro procedimento e depois não pude suportar perturbar outro serviço, também não podia suportar ficar parado, então corri com feiras. “Taveirópolis, Planalto, Caiçara, Guanandi, Santo Antônio e Orla Morena. De segunda a sexta- feira, Seu José não para, com a ajuda de sua esposa, ele monta a tenda às 6 da manhã e trabalha do sol ao sol, sem menos do que ficar parado.

Mineiro está em seu tempo de casamento. Viúvo de sua primeira esposa, Seu José é casado há 45 anos, e está com sua esposa há 15 anos na época, que trabalha com ele em produções e vendas. Com 4 filhos, José Martín diz que tem até um bisneto. Tem jovens em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás.

“As feiras aqui em Campo Grande não são muito antigas, são fracas. A pandemia fez com que as vendas caíssem. O usuário que compra o máximo na feira é o idoso, e agora eles não desmaiam muito, então eles vendem pouco. “. Os novos não compram muito, vão mais a feiras como a Orla, mas também é mais para comer. “

Com sotaque prolongado, diz que ama Campo Grande, mas voltaria para Minas se não fosse por sua esposa. “Pintamos todos os dias, até domingo, mas gosto de pintar. Eu tenho consumidores que só compram de mim, porque meus produtos são novos e há outras pessoas que gostam deles, certo?”.

Orgulhoso dos produtos, Mineiro garante com certeza que quem compra seus produtos compra novamente e diz que o maior movimento é na primeira hora da feira, quando há mais movimento. “Vendo banha, dulce de leche, doces de mamão, laranja, panela, palmito. Há também queijo novo”, e por isso continua mostrando todos os produtos que exibe no estande.

Seu Mineiro ama Campo Grande, mas também diz que sente falta de Monte Belo, cidade onde nasceu, no interior de Minas Gerais. Em 1991, mudou-se para Sidrolândia, no Mato Grosso do Sul, porque trabalhava com animais de fazenda leiteira e descobriu uma venda inteligente. oportunidade lá. Então o filho, o neto, e eu fiquei aqui.

Ele chegou a Campo Grande há 4 anos porque tinha um acompanhamento médico maior e também próximo da família da esposa. “Eu gosto de Campo Grande, é lindo, tranquilo, parece uma cidade do interior”, diz ele com sotaque de Minas Gerais acentuado. “Acho que é uma cidade inteligente”, conclui Seu José.

Assista ao aniversário de Campo Grande neste link

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