Romeu Zema dá sintomas à autorização de 1,5 milhão de reais aos municípios mineiros

O governador Romeu Zema assinou nesta segunda-feira (30/8) a autorização para transferir 1. 500 milhões de reais para os 853 municípios mineiros, em referência ao fim das medidas de reparação de Brumadinho. , um rito foi realizado no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, culminando com cerca de 500 prefeitos de todas as regiões do Estado, além de representantes do Poder Público.

“Hoje é muito marcante porque mostra que quando pintamos juntos, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, conseguimos muito mais, mas não podemos a tristeza que tivemos em 25 de janeiro de 2019. Vale lembrar que 272 vidas foram perdidas, e nove joias ainda não foram encontradas. Os bombeiros ainda estão nas pinturas”, disse o governador Romeu Zema em seu discurso.

O repasse de R$ 1. 500 milhão para os municípios mineiros, proporcionalmente à população, está previsto na Lei 23. 830/21 e será utilizado para colocar em prática o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (Padem). os municípios estão previstos em lei, que autoriza o uso de 11,060 milhões de reais, correspondentes ao componente dos recursos do acordo judicial, em movimentações e projetos no Estado.

“A primeira parcela do acordo de Brumadinho está nas contas dos municípios. Nós, gestores públicos, temos a responsabilidade legal de garantir que esses recursos sejam direcionados aos inteligentes dos demais habitantes de Minas Gerais”, enfatizou Zema. lembrando que o termo é o maior acordo de reparação já assinado na América Latina em termos de volume e com a participação do Poder Público.

Para o vice-governador Paulo Brant, o termo reparação foi um acordo que se baseava em pinturas técnicas muito bem feitas e tinha a capacidade de dialogar com outros poderes e instituições do Brasil”, disse Brant. O secretário de Estado de Governo, Igor Eto, também lembrou dos afetados. da tragédia, segundo ele, os recursos serão utilizados na reconstrução de Minas Gerais, vamos ajudar todos os prefeitos, que serão culpados pelo uso e aplicação desses recursos, para que em combinação possamos dar o destino mais produtivo imaginável, a fim de atender os 21 milhões de menores”, disse o secretário.

Planeamento

Durante o evento, os prefeitos também obtiveram recomendações sobre o uso e o dever de recursos, que podem ser utilizadas para uma das inovações nos municípios.

A secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, disse que o termo garante maior celeridade no processo. “Esse acordo resultou em uma solução mais rápida e eficaz para uma reparação abrangente e justa para toda a população mineira. não só para os recursos, mas, de fato, situações maiores para todos os afetados, para reparar, em termos ambientais, sociais e econômicos, o que aconteceu após o desastre”, disse.

No início deste mês, o governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Governo (Segov) e do Comitê Gestor Pró-Brumadinho, abriu contas no Banco do Brasil para os 853 municípios.

A previsão legal é que os valores correspondentes a cada município sejam depositados em 3 parcelas, a uma taxa de 40% (quarenta por cento) até 30 de agosto de 2021; 30% (trinta por cento) até 31 de janeiro de 2022; e 30% (trinta por cento) até 1º de julho de 2022, de acordo com o disposto na Lei, nas contas bancárias, nos itens de aplicação dos recursos e nos valores a serem destinados a cada um dos objetos devem ser comunicados através do município ao membro do Ministério Público da Comarca e do Tribunal de Contas do Estado.

união

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), desembargador Gilson Soares Lemes, sob pressão de que, graças ao acordo, é imaginável identificar para onde será utilizado o dinheiro obtido com a Vale e para onde será destinado a ser enviado.

“Estamos cientes da dor de todos aqueles que viveram a tragédia, mas agora que os valores estão fixos, eles terão que ser bem implementados no serviço público”, lembrou.

O procurador-geral do Ministério Público de Minas Gerais, Jarbas Soares, explicou que a discussão para a execução dos recursos será mantida.

“O governador colocou um fundo genuíno no estado. Os recursos são para melhorias, e alguns deles foram para os municípios, e estamos em processo de implementação desse convênio. Temos uma equipe que monitora a parte ambiental, a mudança para as pessoas afetadas, as pinturas como ela é, e vamos continuar discutindo para a execução desses recursos”, disse.

Para o Defensor Público Geral do Estado de Minas Gerais, Gério Patrocínio Soares, ele não deve se emocionar quando se lembra de 25 de janeiro de 2019, quando todos se perderam pela primeira vez diante da magnitude da tragédia.

“No entanto, o governador Zema, com apenas 25 dias de mandato, tomou a iniciativa desde o início, trazendo segurança para a funcionalidade de todas as instituições. Três meses após a tragédia, a Defensoria Pública já havia construído um prazo para reparação dos atingidos e um prazo para compromisso com a Vale para a reparação dos direitos individuais. Esse é o primeiro passo. Pela primeira vez, o cidadão é o mais sensível da reparação. Hoje, é o ápice disso: o cidadão como protagonista, sem mencionar o dano”, disse.

Para o promotor Carlos Bruno Ferreira da Silva, sem a busca pelo sindicato que o Estado tem feito entre as instituições públicas, o acordo não seria encontrado. “Estamos aqui para aplicar esses valores e garantir que os recursos sejam implementados muito bem. e que trazem benefícios duradouros ao seu povo”, disse ele.

Segundo o presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, vereador Mauri Torres, a ocasião representa um momento para o nosso Estado e para a nossa história.

“A participação de todos os estabelecimentos estabelecidos no estado de Minas Gerais tem desempenhado um papel na estrutura desse acordo histórico não só para Minas, mas para todo o país, porque em Minas Gerais temos um fator muito importante, que é o diálogo. todos os interessados na estrutura deste acordo para se dar bem. Queremos trazer esse exemplo para o país”, disse.

gestão eficaz

O presidente da Associação dos Municípios de Minas Gerais (AMM), Julvan Lacerda, valorizou a gestão do governador Romeu Zema e disse que as pinturas feitas o mais próximo possível aos municípios permitiram avanços em todas as áreas e destacou o compromisso da gestão com os repasses constitucionais e o pagamento de dívidas do governo anterior.

“Agradecemos ao governador pela disposição, assim como de toda a equipe, de se movimentar para que possamos construir e fazer um acordo. Temos o dever de aplicar bem os recursos e deixar um retrocesso e pagamento para os municípios. É um critério justo, com base na população, transferido diretamente para o orçamento dos municípios sem a burocracia dos convênios, e com um pedido de acordo com os desejos do município”, disse o presidente da entidade.

O primeiro vice-presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Antônio Carlos Arantes, pressionou para que os investimentos fossem direcionados a quem mais o deseja. “Esse recurso vai tirar a poeira de muitas famílias que vivem nos bairros mais pobres, onde faltam pavimentação, esgoto, iluminação pública, escolaridade e saúde. Nas mãos dos municípios esses recursos crescem e são dados”, disse.

Próximos passos

Uma vez autorizado o pagamento, o município deve abrir a conta aberta junto à empresa relacional Banco do Brasil para ter acesso aos recursos, às contas bancárias, aos itens de alocação de recursos e aos valores a serem destinados a cada objeto devem ser comunicados através do município ao membro do Ministério Público de sua comarca e ao Tribunal de Contas do Estado.

Os valores serão depositados em 3 parcelas: a primeira de 40% do total e as outras duas, de 30%. Os meios podem ser implementados em movimentos de mobilidade e fortalecimento do serviço público, nas áreas especificadas no Anexo V da Lei nº. 23. 830, de 28 de julho de 2021, que também especifica o que pode ser feito.

O termo

No dia 4 de fevereiro de 2021, o Governo do Estado de Minas Gerais, o Ministério Público e a Defensoria Pública de Minas Gerais assinaram, no dia 4 de fevereiro de 2021, o Termo Judicial de Reparação que promete que a Vale S. A. é presa responsável pelos danos causados pelo rompimento da barragem de Minas Córrego do Feijão, em Brumadinho, em 2019.

O termo visa reparar completamente os danos decorrentes do rompimento da estrutura, que matou outras 272 pessoas e gerou uma série de afeções sociais, ambientais e econômicas na bacia do Rio Paraopeba e no estado.

O preço total do negócio é de 37,6 bilhões de reais. Além dos 1,5 bilhões de RRSP transferidos para os municípios, serão realizados investimentos em diversas áreas:

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