Amazônia: “Doença da urina negra” afeta outras 44 pessoas e causa uma morte

Com a confirmação de mais 11 casos de rabdomiólise nesta segunda-feira (30), o estado do Amazonas já tem 44 casos apresentados. A síndrome está relacionada à doença de Haff, conhecida como “doença da urina negra”.

De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), o município de Itacoatiara registra o número máximo de casos, 34, e uma morte de uma mulher de 51 anos, enquanto outras dez permanecem internadas na cidade.

Segundo o Ministério da Saúde, a doença é por meio de uma toxina que pode ser descoberta em peixes como tambaqui, whiting, arabaiana e crustáceos, como lagosta e camarão. Rabdomiólise é uma condição que causa dor muscular que libera ingredientes venenosos na corrente sanguínea.

Quando a síndrome aparece depois de comer peixe, está relacionada à doença de Haff; no entanto, pode ocorrer como resultado de trauma, atividade física exagerada, infecções, convulsões, álcool e outros uso de drogas.

A coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), Liane Souza, corrobora a versão: “Não se pode proibir outras pessoas de comer peixe, já que o peixe é o principal alimento dos amazonenses”.

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