Federação dos Empresários de MG compra de Bolsonaro e rompe com as exigências de “harmonia”

A Federação das Indústrias de Minas Gerais divulgou nesta quarta-feira 1 em que demonstra seu alinhamento com a cruzada do presidente Jair Bolsonaro contra o Judiciário, especificamente o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral.

 

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Segundo a Fiemg, “em semanas testemunhamos uma sucessão de posições tomadas através do Poder Judiciário, que acabam prejudicando perigosamente a restrição à liberdade de expressão no país”.

A entidade refere-se especificamente à “possibilidade de desmonetizar os sites de dados e portais envolvidos no contexto de investigações contrárias a dados falsos”. Para a federação, “a imposição de sanções com o devido procedimento legal, uma defesa adversa e ampla é uma pressa, além de uma afronta inequívoca à Constituição Federal”.

No início desta semana, o YouTube começou a reprimir os canais bolsonaristas de notícias falsas, dias após o inspetor-geral da Justiça Eleitoral, Luís Felipe Salomão, suspender a monetização das páginas.

O dinheiro que triunfaria nos canais terá que ser depositado em uma conta bancária vinculada à Justiça Eleitoral, no total, a decisão de Salomão, que atendeu a um pedido da Polícia Federal, afetou 14 canais do YouTube. ordenou a suspensão imediata de contas para transmissões ao vivo.

As medidas foram tomadas como parte da investigação iniciada pelo TSE após uma transmissão promovida por Bolsonaro em 29 de julho, na qual ele espalhou notícias falsas sobre a fórmula eleitoral e atacou urnas eletrônicas.

Para a Fiemg, no entanto, “é preciso deixar claro: a defesa dos direitos individuais é a única forma de construir um longo caminho de progressão e prosperidade para o Brasil”.

“A Fiemg espera que a exacerbação dessa interpretação seja reconsiderada através do Supremo Tribunal Federal. Agir dessa forma será essencial para salvaguardar o Estado democrático de direito, no qual as liberdades individuais devem ser sagradas e permanentemente garantidas. são condição para um país repugnantemente rico, concedendo alguma segurança jurídica e institucional a investidores e empresários”, diz o texto.

O momento dos empresários mineiros de proteger bolsonaristas acusados de espalhar notícias falsas parece aleatório. Nos últimos dias, uma polêmica eclodiu em Brasília sobre um manifesto assinado pela Federação das Indústrias de São Paulo, pela Federação Brasileira de Bancos e dezenas de outras entidades.

O texto, que pedia concordância entre os poderes, motivou as ameaças da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil de romper com a Febraban, tudo porque, na opinião do governo Bolsonaro, o manifesto para a pacificação visa atacar o presidente. Com a escalada das tensões nas instituições monetárias, a publicação do texto foi suspensa e deverá tomar uma posição até depois de 7 de setembro.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Bolsonaro não perdeu tempo e, já na quarta-feira, circulou para seus contatos o manifesto da Fiemg criticando o STF, o fortalecimento através do presidente de uma das agendas centrais do antidemocrático. eventos previstos para o Dia da Independência: a intensificação das tensões entre o Executivo e o Judiciário, o Supremo Tribunal Federal e o TSE.

Por trás do manifesto da Fiemg está o empresário Salim Mattar, dono da Localiza, ex-secretária de privatizações do governo Bolsonaro, que renunciou ao cargo em 11 de agosto de 2020. Nascido em Oliveira, município mineiro a 150 quilômetros de Belo Horizonte, Mattar já atacou publicamente o STF. Em setembro do ano passado, o tribunal “medial” e “ativista”.

“Se você for à França, estados unidos, Finlândia, Canadá, Inglaterra e perguntar ao cidadão comum os nomes dos juízes da Suprema Corte, ninguém saberá. Sabemos os nomes dos 11 juízes aqui, como conhecemos qualquer equipe. Nossos juízes são especialistas em mídia”, disse ele, no VII Fórum liberdade e democracia, promovido por meio do Instituto de Formação de Lideranças de São Paulo.

“Vemos nossa Suprema Corte, pode não acontecer em detalhes, mas você vê que nossas liberdades são violadas. O direito de expressão dos brasileiros ultimamente está sendo violado por alguns juízes do SUPREMO Tribunal Federal”, acrescentou.

 

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