Fiocruz alerta para aumento de casos de covid-19 no Rio

Um estudo publicado (31) por pesquisadores do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta que a cidade do Rio de Janeiro vive uma nova tendência de expansão de casos da doença, com situação de maior fluxo do vírus, predominância da variante Delta e baixo cumprimento de medidas preventivas.

Os pesquisadores publicaram a pesquisa em nota técnica, na qual destacam a antiga série da pandemia na cidade, o conhecimento mostra que a capital do estado ultimamente está mostrando uma tendência contrária à do país como um todo, que está experimentando um declínio. no número absoluto de casos.

“A pandemia COVID-19 existente apresenta, até hoje, como o maior desafio fitness deste século. Ainda é cedo para garantir que o declínio dos casos e mortes no Brasil continue. O cenário no município do Rio de Janeiro serve como um alerta de que a pandemia ainda está longe de estar sob controle”, diz a nota técnica.

Apesar do acúmulo em casos, a situação é uma minimização dos óbitos, que o escore técnico atribui à proteção da vacina, no entanto, o texto avalia que a política de vacinação ainda é incipiente e prevê que, se esse acúmulo nas instâncias for contido e existir sem a preparação do sistema de condicionamento físico, uma nova expansão das mortes é previsível.

“O acúmulo de casos é o indicador mais delicado, um prelúdio para o acúmulo em outros sinais, como internações, ocupação de leitos e óbitos. Qualquer resolução para reduzir as restrições à circulação de pessoas deve ser tomada com base em uma tendência de queda de sinais de forma sustentada ao longo do tempo. O tempo é, portanto, alerta.

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O estudo considera a resolução da cidade de adiar indefinidamente o plano de recuperação que havia sido anunciado para começar em setembro correto. “Os efeitos implicam que é muito cedo para fazer resoluções radicais sobre o retorno às atividades de pré-bloqueio que poderiam envolver equipes gigantes de pessoas. . “

Os pesquisadores argumentam que há um controle regionalizado e concertado da pandemia na região metropolitana, pois há um movimento gigantesco de outras pessoas entre as cidades, e a capital é proposta como uma academia que atende os municípios do entorno.

“Pode-se dizer que o esforço remoto do município do Rio de Janeiro possivelmente não teria os efeitos esperados para o alívio das taxas de ocupação dos leitos, bem como para o alívio do fluxo do vírus. “

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