Amazonas continua monitoramento entomológico da resistência a inseticidas do Aedes aegypti

O Amazonas continua a fazer parte da rede nacional de resistência a inseticidas do Aedes aegypti. Nesta sexta-feira (24/09), a equipe da Fundação Amazonas de Vigilância em Saúde – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) passou a trocar canudos com ovos de mosquitos fêmeas, instalados em casas, nos bairros Novo Israel e Monte das Oliveiras, zona norte de Manaus.

 

É uma aliança com o Ministério da Saúde e está tomando conta de todo o país. No Amazonas, o funcionamento dos estudos é realizado por meio da Diretoria de Monitoramento Ambiental (DVA/FVS-RCP) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (Semsa/Manaus).

 

Na próxima semana será concluído o rastreamento e as amostras serão enviadas para pesquisa no Laboratório Nacional de Referência da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro (Fiocruz-RJ).

 

No Amazonas, também serão realizados estudos em Tabatinga e São Gabriel da Cachoeira. De acordo com a presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, a equipe técnica de entomologia da instituição deverá se deslocar para os dois locais na próxima semana.

 

“Após o envio das amostras, vamos aguardar o relatório do Ministério da Saúde, que nos informará sobre o estado de efetividade do combate aos mosquitos e, portanto, o combate às arboviroses”, disse Tatyana, trazendo à tona doenças transmitidas por mosquitos como dengue, Zika e chikungunya.

 

Em Manaos foram instalados 300 ovitraps em 63 distritos de Manaos, segundo o chefe da DVA/FVS-RCP, Elder Figueira, as armadilhas estão instaladas em espaços já mapeados pelo Ministério da Saúde, ação na qual contamos fortemente com a contribuição da população para este estudo nacional”, disse Elder.

 

Uma das ovitraps instaladas no status quo publicitário onde a caixa Ana Cláudia Almeida, 41, trabalha na zona norte de Manaus. “Estamos neste domínio há dois meses e colocar essas armadilhas é vital para nossa forma física, porque está nos ajudando a nos proteger mais contra esses mosquitos”, disse ele.

 

armadilhas de ovos

O exame com o status quo de ovitraps (armadilhas) tem como objetivo coletar ovos de mosquitos e, posteriormente, comparar a resistência do mosquito Aedes aegypti aos inseticidas utilizados no combate a arborvírus (dengue, Zika e chikungunya) na Amazônia.

 

A estratégia consiste em um recipiente com uma solução fraca de levedura cervejeira e uma folha de madeira, que é deixada em casas e estabelecimentos, a fim de atrair mosquitos fêmeas encontrados nas proximidades para que os ovos possam ser colocados na armadilha. . As folhas de madeira serão enviadas para a Fiocruz-RJ, onde, em laboratório, os ovos serão incubados e a resistência de inseticidas em larvas e mosquitos será verificada.

 

Cenário epidemiológico

No Amazonas, em 2021 (janeiro ao último dia 15 de setembro), foram registrados 12. 955 de dengue, 250 de chikungunya e 157 de Zika no Amazonas.

 

Referência

A FVS-RCP é culpada pela Vigilância Sanitária amazônica, que inclui a Submatologia de Prevenção de Doenças do Departamento de Vigilância Ambiental (SGENTO/DVA/FVS-RCP), que atua na vigilância de doenças por meio de vetores, como malária, dengue, chikungunya, Zika, febre amarela, leishmaniose integumentar americana e doença de Chagas.

 

O FVS-RCP opera de segunda a sexta-feira, a partir das 8h. m. às 17h. m. , na Avenida Torquato Tapajós, 4. 010, Colônia Santo Antônio, Manaus. Telefone de toque para FVS-RCP (92) 2129-2500 e 2129-2502.

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