Pernambuco registra aumento de casos de perseguição; o delegado explica como para si mesmo do valentão

O fácil acesso à web permitiu que outras pessoas se conectassem mais rápido, com isso é imaginável localizar um velho amigo ou mesmo estranho nas redes sociais em poucos minutos, por outro lado, essa instalação foi usada para dedicar um crime, do que Stalker.

Prevista no Código Penal, a Lei nº 14. 132/21 substituiu o prestígio da ação penal por crime de contravenção. De acordo com o delegado Eronides Meneses, da delegacia de Pernambuco para a repressão de crimes cibernéticos, a prática de assédio criminoso pode ser punida com pena de prisão de seis meses a dois anos e multa, estipulada pelo juiz. “Em geral, os criminosos usam a internet porque podem permanecer anônimos”, diz ele.

No entanto, há uma diferença entre interesse e perseguição. Por exemplo, caçar nas redes sociais de alguém não é crime. “O valentão ameaça a coisa mental ou até mesmo a integridade física. O indivíduo se sente preso na mente, enquanto o valentão continua a enviar mensagens, e-mails, fazer ligações. O valentão deve ser notado”, diz Meneses.

Para o delegado existem táticas para se proteger desse tipo de prática, o importante é nunca se contentar com a extorsão do perseguidor, se você ceder uma vez, essa extorsão vai durar semanas ou meses, explica o delegado, que lembra da importância de restringir ligações de números desconhecidos ou fora da lista tátil, para outras pessoas que sofrem com esse crime.

O usuário da vítima deve registrar a ocorrência do crime em qualquer delegacia ou no site da delegacia. Nos casos em que o assediador está em um local onde a vítima está localizada, o policial o aconselha a ligar para o 911, para que a polícia militar possa levar o ladrão para a delegacia.

Meneses também afirma que, nos últimos tempos, esse tipo de crime tem aumentado. “Aqui eles chegam à delegacia cerca de uma ou duas ocorrências por semana”, disse o delegado, embora tenha especificado números mais detalhados.

Quanto às evidências, é válido usar capturas de tela de aplicativos de mensagens ou redes sociais e não excluir a troca verbal. “O usuário divulgará a troca verbal à autoridade policial, o que levará em conta um certificado e exportará a troca verbal por análise de longo prazo”, delegado.

Em 2018, a apresentadora apoiou uma vítima de perseguição, desta vez uma mulher, uma brasileira que morava em Portugal, Ana revelou o chamado da perseguidora (Fernanda) e disse que a mulher a irritou e disse bobagem nas redes sociais.

Outro caso aconteceu quando a influenciadora virtual Pétala Barreiros publicou mensagens endereçadas a Lívia Andrade, apontando que a apresentadora teria feito da carreira do SBT o “pivô” de sua separação e disse que ela seria a amante do empresário da cruzada Marcos Araújo, ex-influenciador virtual. Nas redes sociais, Lívia é vítima de uma série de agressões com insultos e até ameaças de morte.

No início deste mês, a cantora norte-americana Ariana Grande passou por momentos de terror. Alguém entrou no seu espaço armado com uma faca. De acordo com documentos acessados pelo TMZ, a cantora relatou que o perseguidor, Aharon Brown, estava atormentando ela e seu círculo de parentes há cerca de sete meses. Eles foram presos no dia seguinte por invadir o espaço do artista.

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