Conteúdo verificado: post em um site com o nome “BOMBA: mais de 19. 000 pessoas morreram após tomarem duas doses de vacina, mostra uma pesquisa”, que reproduz roupas jornalísticas publicadas sob outro nome. texto sobre a morte de outras pessoas já vacinadas contra o covid-19.
O artigo foi copiado do Portal Metropoles, que publicou com um título completamente diferente: “As mortes após a vacinação somam 19. 000. Entenda por que isso não diminui a importância da vacinação. “
O texto traz, além dos dados, a fala de diversos especialistas, que pintam vacinas e por que as restrições sociais e de aptidão permanecem vitais para conter o fluxo do novo coronavírus.
No entanto, uma investigação dos comentários feitos no artigo verificado mostra que os leitores de pico não viram todo o conteúdo e compartilharam o link baseado apenas no nome, levando a perguntas sobre a eficácia dos agentes imunológicos covid-19.
Em contato com o Comprova, um dos administradores do site disse que todos os títulos de postagem têm palavras cativantes, como a palavra “bomba!”, todo o conteúdo é verificado, e o feedback dos leitores sobre os artigos é monitorado.
Para o Comprova, o conteúdo que é confuso, com ou com a intenção planejada de prejudicar, é enganoso.
A primeira etapa do relatório para analisar o conteúdo publicado através do site. Conforme o texto encaminhado ao Portal Metropoles, o Comprova realizou uma pesquisa e surgiu com a publicação original sobre o assunto.
Após comparar os dados e verificar se era uma reprodução, a equipe analisou o nome que, na página online aqui verificada, tem um tom alarmista, contraditório à publicação do próprio veículo e também com outros de Metropoles.
Para verificar o efeito do nome no leitor, o Comprova leu diversos comentários sobre a publicação do Terra Brasil Notícias e descobriu que os perfis máximos apontavam para os dados contidos no nome.
A equipe também se aproximou do site para entender por que a reportagem vem com um nome com outro na história.
O Comprova realizou essa verificação com base em dados clínicos e conhecimento oficial sobre o novo coronavírus e covid-19 que estará disponível em 24 de setembro de 2021.
O texto publicado pelo Terra Brasil Notícias é uma cópia precisa de um componente de uma reportagem do portal Metropoles, datado de 17 de setembro, assinada por Lucas Marchesini. O título original, no entanto, tem o tom oposto ao utilizado pelo Terra Brasil Notícias: — As mortes após a vacinação totalizam 19 mil. Entenda por que isso não diminui a importância da vacinação. “
O texto original também é mais longo do que o publicado na página do Terra Brasil Notícias e fornece dados sobre a diversidade etária de outras pessoas que, mesmo vacinadas, morreram em decorrência do covído. Idosos, idosos entre 61 e 97 anos. O médico físico e representante da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) Julival Ribeiro, ouvido no artigo, explica que a reação do corpo às vacinas diminui em idosos, o que torna necessária uma terceira dose. .
Além disso, o relatório observa que o surgimento de novas cepas também pode comprometer a eficácia das vacinas já disponíveis. “Junto com o avanço da vacinação, os protocolos de aptidão proporcionam um alívio mais expressivo no fluxo da doença, protegem outras pessoas com menor imunidade e também reduzem a probabilidade de aparecimento de novas variantes”, diz o texto.
O texto do Terra Brasil Notícias também omite todos os links que estavam no texto original e que dão mais contexto ao artigo publicado através da Metropoles.
Embora o texto dos números a elementos que demonstrem a importância da vacinação contra o Covid-19, o nome engana muitos leitores sobre a vacinação, destacando o número de óbitos após duas doses para uma “bomba”. Uma bomba, no meio jornalístico, é uma expressão que carrega em seu significado uma maravilhosa revelação ou denúncia.
E essa indução é simples de ver através dos muitos comentários que o artigo ganhou no post do Twitter, como o do usuário que escreveu: “E agora, quem é o responsável?Vacina ineficaz em cobaias. “
Ou o usuário que disca perfil para chamar a atenção para o artigo: “Veja o número de outras pessoas que morreram após tomar as vacinas: 19 mil”.
Há também o perfil que pergunta: “A vacina avançou?Ele acrescenta: “Ainda é permitido ou é absurdo?
Antes do artigo, um internauta conclui que as mortes de coviditos e que os óbitos dos vacinados são irrelevantes. “Durma com esse barulho”, diz ele.
Outro também faz uma inferência: “Eles vão encontrar uma maneira de culpar Bolsonaro, eu”.
Aqui estão alguns dos comentários que recomendam que essas outras pessoas só leiam o título, o que não tem nada a ver com o tom da história. Uma pesquisa publicada pela Galileu mag há dois anos já mostrava que o número máximo de leitores de títulos tinha pouca informação. no entanto, uma confiança exagerada em seu conhecimento.
E mesmo quando um perfil tenta explicar, como o que menciona o percentual de óbitos em relação ao número de vacinados, há outros que respondem, como o que você escreveu: “0,02% das outras pessoas mortas pela vacina é grave, não é 0,02% de baixa eficácia, é diferente. . . nenhum fabricante indicou no estudo que outras pessoas morreriam da vacina, não é?»
Ressalta-se que, ao contrário do que diz o usuário em seu comentário, os números não são semelhantes aos óbitos causados pela vacina, os óbitos registrados são de outras pessoas que, após duas doses, contraíram o coronavírus e morreram. O relatório do site diz: “O número de outras pessoas vacinadas que acabariam sendo vítimas da doença é pequeno (0,02% do total) em comparação com o número de outras 72,8 milhões de pessoas protegidas contra a doença ou o número total de óbitos. para o coronavírus, 588,6 mil. ” Mesmo assim, é usado por meio de ativistas antivacinas para criticar a aplicação do imunizante.
Outra faceta a ter em mente é que na página do Instagram do site não há link para o texto, o centro das atenções é a manchete que, como discutido acima, interpreta mal a vacina covid-19.
O Comprova pesquisou na página do Terra Brasil Notícias para saber por que o termo “bomba” foi usado no título; se eles perceberam o efeito sobre seus leitores e se, após o impacto, houve uma revisão editorial.
Em resposta ao e-mail enviado por nossa equipe, e em uma troca verbal no WhatsApp, o diretor e editor-chefe do site, Júnior Melo, que também é advogado e jornalista, relatou que “nossa linha editorial faz essa chamada ao máximo de nossas notícias. Todas as notícias que têm maior relevância social, chamamos a atenção através de manchetes superlativas: “bomba, lasca, deu errado”, etc. “
Júnior Melo também observou que “outras vezes, quando a notícia é mais suave, a equipe coloca uma ‘pitada de irreverência'”. Esse é o nosso diferencial jornalístico, com uma notícia que é verificada e que estamos com ciúmes de nossas pinturas para poder entregar. a notícia genuína.
Um levantamento recente do Laboratório Net da Universidade Federal do Rio de Janeiro de que o Terra Brasil Notícias é o máximo compartilhado por meio de bolsonaristas de grupos de WhatsApp e Telegram, fundado há pouco mais de um ano, através de um casal de Mossoró (RN), ganhou 12 milhões de visitas em julho, segundo reportagem publicada pela Folha de São Paulo em 16 de agosto.
Alguns dos conteúdos publicados copiam as novidades dos carros clássicos e os reproduzem com um viés conservador. As mensagens são alvo de checagens do Projeto Comprova, como a mensagem endereçada pela ginasta Rebeca Andrade ao som do “Funk de Bolsonaro”.
Em sua quarta fase, o Comprova investiga conteúdos suspeitos sobre as políticas públicas do governo federal, as eleições e a pandemia que viralizaram nas redes sociais, como é o caso desta publicação, que teve mais de 2. 000 interações, no Twitter e no Facebook, até 24 de setembro. .
Embora o conteúdo do texto seja verdadeiro, o tom alarmista do nome ativa o leitor para associar as 19. 300 mortes com efeito das vacinas covid-19, além disso, o site reproduz apenas parte do artigo publicado através do portal Metropoles, omitindo o perfil dos mortos – idosos – e a pesquisa de especialistas.
O Comprova demonstrou conteúdo enganoso e falso sobre vacinas, como o post sugerindo que a morte de um morador de São Bernardo do Campo (SP) seria semelhante à vacina da Pfizer. Gostaria de dizer que vacinas causam um acúmulo de casos de câncer.
Enganoso, para o Comprova, é o conteúdo retirado do contexto original e publicado de tal forma que mudou, levando a uma interpretação diferente da intenção do autor. O conteúdo postado é confuso, com ou sem intenção planejada de prejudicar.
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