Outros dois jovens de Juiz de Fora, no interior de Minas Gerais, estão se preparando para relançar um serviço exclusivo no país. Até novembro, o novo portal Lacrei Saúde entra em operação, alcançando um verdadeiro encaixe entre o público LGBTQIA e os cuidados médicos e odontológicos mais prontos para recebê-lo porque percebem suas dores e ansiedades.
Mas é que essa raramente é a forma como todo o cuidado com o condicionamento físico é, com profissionais treinados para perceber os males que afligem os pacientes?No entanto, esta não é a verdade deste público. O advogado Daniel Dutra, um dos fundadores de Lacrei, conta histórias de usuários que enfrentam preconceitos. enquanto procurava um médico, o caso de um usuário intersexual que precisava ser atendido por um urologista e poderia não receber tratamento, mesmo que tivesse recursos para pagar o tratamento.
Evitar esse tipo de desconforto ou mesmo alguma violência clínica é a proposta da plataforma, solta e introduzida em fevereiro de 2020 em sua primeira versão, mas que exigiu ajustes. Em maio, ele se livrou de seu banco de dados para que a nova configuração do serviço, agora fornecida com inteligência sintética (IA), possa simplesmente ser implementada.
O conceito de Lacrei é que o usuário pode localizar um profissional de fitness que possa se identificar com ele ou que seja treinado para atendê-lo. O conhecimento coletado através da fórmula torna imaginável cruzar os dados para que um paciente gay negro, por exemplo, possa marcar uma consulta para uma especialidade específica com um usuário que corresponda ao seu pedido, que possivelmente é um médico gay negro. A definição do perfil é feita através do usuário.
O dinheiro não funciona na plataforma. Daniel explica que ele e seu parceiro, Felipe Vidal, estudante de ciência da computação da Universidade Federal de Juiz de Fora, lançaram um projeto social com efeito no qual quando os usuários procuram e localizam um profissional de acordo com seus critérios, um dos dados fornecidos através do portal é se eles se contentam com o seguro fitness. O método de pagamento da consulta é acordado entre as partes.
“Quando outras pessoas me perguntam se o portal tem um modelo de negócio, eu digo a eles que criamos a alocação para seu impacto social”, diz Daniel, que também é o CEO da Lacrei. Por enquanto, as mensalidades da plataforma são pagas através dos parceiros, que implicam que eles só ganharam o orçamento de um investidor anjo até e que a alocação está aberta para isso.
Lacrei tem dois pilares que a plataforma: cobertura e respeito, nasceu da crença de que a rede LGBTQIA quer assistência para poder ser cuidada e passar pelo tratamento, é um público muito amplo. Estima-se em torno de 10% da população brasileira através do IBGE, porém, não há estratificação no censo realizado para implicar seu tamanho real, esse índice não viria com pessoas intersexuais e trans.
Em julho passado, o IBGE publicou uma nova estimativa da população: são 213,3 milhões de brasileiros, número publicado no Diário Oficial da União. Em outras palavras, a rede LGBTQIA é composta por aproximadamente 21 milhões de outras pessoas, ou mais, já que a organização possivelmente seria sub-representada, já que muitos não afirmam sua identidade de gênero ou orientação sexual.
assistência jurídica
Inicialmente, lacrei foi criado para oferecer um serviço jurídico a esse público por meio de um aplicativo, mas muito temporariamente os parceiros para carregar outras áreas, assim, Daniel e Felipe estruturaram o plano em 3 áreas: legal, fitness e oportunidades de trabalho.
Dos 3 serviços, o fitness é o que mais evoluiu, seu caráter original está ajudando a chamar a atenção para um território que certamente é delicado para a comunidade, suas apostas também exigiram um grande esforço por parte dos fundadores para redefinir o projeto.
De fato, desde o início, Lacrei questiona os parceiros, são questões que giram em torno dos desejos e características de seu público-alvo, mas também de decisões tecnológicas. Em agosto de 2019, quando foi feito o protótipo do pedido de assistência jurídica mútua, Daniel preparou 28 perguntas para assessorar sua operação, acrescentando a retificação do nome.
Posteriormente, os componentes passaram a inserir o componente orientado à empregabilidade e ao atendimento médico. Como componente do procedimento estruturante da nova área, Daniel começou a colecionar histórias: “Aprendi que existem duas emoções no cuidado clínico: vergonha e trauma”.
ACESSO E INFORMAÇÃO
Em fevereiro de 2020, foi implementado o mapeamento do aplicativo chamado Lacrei, adicionando os 3 domínios. Em agosto do mesmo ano, a Lacrei Saúde foi lançada na internet. Os usuários chegaram a mil.
Mas o prazer revelou que há um impedimento para a plena conquista de seu objetivo. Uma parte de seu público não era do tamanho de seus direitos. Muitas pessoas, devido aos obstáculos encontrados desde cedo, não foram capazes de completar seu ensino superior. Como acessar dados dessa forma?
Na imagem da saúde, alguma outra peculiaridade. Na proposta inicial, o serviço forneceria dados por meio de especialidade, e assim foi feito. Lacrei Saúde coletou conhecimentos de profissionais de saúde que atenderam aos critérios da plataforma e mais de 600 profissionais foram cadastrados.
No entanto, ele descobriu que o máximo de usuários não pesquisava através da especialidade, mas através da sintomatologia. “Muitas outras pessoas não sabem qual especialidade tratar uma doença. Então eles fizeram alguns estudos sobre os sintomas”, diz Daniel.
ENTRADA IA
As definições de usuários também mostraram que é imperativo adotar uma nova base para o serviço. Alguns perfis fazem disso um ponto de honra para a etnia. Outros não. Lésbicas regularmente só pedem para serem notadas através de lésbicas. A configuração da fórmula de pesquisa e do banco de dados não foi boa o suficiente para atender às variáveis apresentadas.
“Estávamos encontrando todas essas coisas e tivemos que redefinir Lacrei. Tivemos que usar Inteligência Artificial”, explica Daniel.
Os sócios fizeram um curso no programa AI For Good, controlado por meio da Fundação 1 Bi, que conta com o apoio do Grupo Movile (dono do iFood e Sympla, entre outras empresas). A iniciativa, que ministra cursos e tutoriais, visa que o social tenha um efeito sobre organizações ou estabelecimentos sem fins lucrativos que já estão coletando dados. Com o curso, os projetos aprovados no programa podem criar soluções baseadas em IA.
O banco de dados Lacrei foi redesenhado, no entanto, para o portal de tintas no novo modelo, era obrigatório excluir esse banco de dados. A página online ainda está ativa, mas “está vazia”. O domínio fitness é o primeiro a ser relançado. Aqueles para oportunidades legais e de tarefas não devem retornar ao portal até o próximo ano.
SETE TIPOS DE PROFISSIONAIS
Devido à configuração do serviço, a Lacrei Saúde atende sete dos profissionais: médico, psicólogo, nutricionista, dentista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e enfermeiro, para a construção de seus fundamentos especialistas são convidados a fazer parte de um processo de transformação.
A carta convite pronta para eles diz que a tarefa é mais do que abraçar uma causa. É uma oportunidade de uni-los com mais pessoas LGBTQIAP, dando-lhes “um futuro mais longo e saudável”.
Um dos pilares da plataforma é a cobertura dessa comunidade, a validação dos profissionais tem 3 etapas, há uma consulta nos fóruns de cada especialidade, além de uma convenção no CRM, então você é solicitado para uma identificação facial selfie. E, finalmente, há a carta de acesso em que os profissionais estão em posição de fazer parte da base.
Pesquisas mostram que a organização recém-registrada é predominantemente branca (85%). Mais do que isso: o máximo é representado através de mulheres cisgênero e heterossexuais. Mas muitos têm histórias semelhantes aos membros do círculo familiar, em primeiro grau, que sofreram violência, adicionando ataques em público. Entre os profissionais conhecidos como LGBTQIA, há afirmações como “Eu não preciso que outros se deleitem com o que eu gosto”. Como daniel diz, essas são outras pessoas que precisam fazer a diferença.
Como a violência pode afetar até mesmo esses profissionais, Lacrei optou por não permitir ligações diretas ou acesso rápido a endereços especializados. Todas as transações são feitas via SMS.
APOIO VOLUNTÁRIO
Embora ultimamente seja financiado apenas por meio de seus associados, a Lacrei Saúde tem um meio que não pode ser comprado com dinheiro: voluntariado. sua nova configuração.
São quase 90 voluntários, a maioria de São Paulo, mas há outras pessoas de outros lugares, como Suécia e Portugal, a maioria (75%) são mulheres na geração ou em profissões semelhantes à área, como Product Owner, UX e QA. Eles pintam na nova edição em uma rede de pinturas que troca mensagens. O diretor de tecnologia é o cônjuge Felipe Vidal, mas os outros cozinheiros são todas mulheres.
Na nova etapa do Lacrei Saúde, a plataforma de internet estará responsiva, o usuário deve acessar o serviço através de um teletelefone celular e terá as mesmas funcionalidades que teria na internet, segundo Daniel, apenas 20% das outras pessoas cadastradas no portal têm disponibilidade na área interna do teletelephone celular para baixar aplicativos.
Quando o serviço retorna à operação geral, os usuários antigos vão querer se recadastrar adicionando sua senha, afinal, é um banco de dados totalmente novo, vale lembrar que todo o possível foi feito para que o usuário possa localizar a máxima atenção adequada ao seu sintoma. E nas especificidades da etnia, gênero, orientação sexual e da cidade. Por enquanto, a base lacrei saúde está indo em direção a São Paulo. No próximo ano, devem se inscrever profissionais da Bahia, Pernambuco, Pará, Amazonas, Distrito Federal e Rio de Janeiro.
A mensagem da IA “dá uma combinação” entre profissionais de saúde e o público LGBTQIA fez sua primeira impressão na Fast Company Brasil | O longo prazo da empresa.