Quatro assassinatos cometidos a mando de uma facção criminosa na região de fronteira foram esclarecidos pela polícia civil na semana passada em Mato Grosso. Uma das vítimas é Karine Melo da Silva, 23, que foi descoberta morta em fevereiro deste ano. Sua moldura foi enrolada em lençol e com mordaça no rio Jauru, em Porto Esperidião (MT). As pinturas de investigação culminaram na Operação Checkmate, que obedeceu a 16 decisões judiciais, com 15 mandados de busca para prisão espacial e um para prisão. transitoriedade nas cidades de Porto Esperidião, Glória D’Oeste e Cáceres. De acordo com as investigações, os 4 homicídios foram cometidos por meio de integrantes da organização criminosa, motivados pelo fato de os atingidos não cumprirem as ordens da facção, como atuar na indústria farmacêutica ou pagar o componente destinado à organização em fim de vender as drogas. As pinturas resultaram na prisão de outras duas pessoas, além da apreensão de drogas, vários telefones celulares. Parte da organização já estava presa. As investigações revelaram a implicação dos suspeitos em crimes de tortura, danos físicos, tráfico de drogas e arranjos para o tráfico. De acordo com as investigações, os suspeitos estão preocupados com os assassinatos de Karine, que tomou posse no dia 23 de fevereiro, e de Anderson Claudio Vital Ferreira, torturado e assassinado no dia 5 de julho, na cidade de Porto Esperidião. A mesma organização esteve também envolvida em dois homicídios em Cáceres, dos quais Marinaldo Junio Ferreira da Silva faleceu a 30 de julho e Thiago Martins da Silva a 10 de agosto. Os afetados foram baleados e executados. Segundo Edison Ricardo Pick, delegado da Taxa de Investigações em Porto Esperidião, as investigações investigaram inicialmente o tráfico de drogas, bem como os crimes de tortura cometidos na região. Durante as investigações, a polícia descobriu que faziam contrabando da Bolívia para o Mato Grosso.
