TRF-6 deve iniciar operações no próximo ano

Aprovado pelo Senado na semana passada, o estatuto do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), com sede em Belo Horizonte e que opera exclusivamente em Minas Gerais, deverá começar a operar em 2022. Antonio Anastasia (PSD) -MG), relator do processo na Assembleia.

Primeiro, temos a aprovação da lei através do Presidente da República, que tomará uma posição dentro de 15 dias corridos a partir de seu recebimento, ou seja, o mês de outubro, e depois quando a lei entrar em vigor. , a partir de 1º de janeiro do próximo ano, essas medidas administrativas ficarão a cargo da Justiça Federal”, disse.

O TRF-6 terá sua sede onde a Justiça Federal de Minas Gerais atua recentemente, no distrito de Santo Agostinho, na região Centro-Sul da capital mineira, e, em princípio, isso vai gerar maiores gastos para o Poder Judiciário. Será composto por um componente da rota que agora integra o TRF-1, em Brasília.

“A rota foi projetada de forma muito econômica e vai criar novos empregos, são apenas transferências”, disse o palestrante.

No total, o texto cria 44 cargos de analistas judiciários e 74 cargos de comissões, e, em troca, espera-se extinguir 145 cargos do TRF-1, além disso, estabelece que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais terá 18 ditadores, cujos cargos serão criados pela transformação dos 20 deputados vagos do TRF-1 para emitir uma decisão sobre os cargos.

O orçamento previsto para a empresa é um “percentual médio do orçamento do segmento judiciário do estado de Minas Gerais dos últimos cinco anos”, o que corresponde a pouco mais de 800 milhões de reais.

O levantamento realizado por O TEMPO com base na dotação orçamentária do segmento mineiro entre 2017 e 2021, questionou a Justiça Federal, mas não respondeu ao final desta edição.

velocidade

Uma das principais razões dadas pelos membros do Congresso de Minas Gerais que defenderam a criação do tribunal para dar maior celeridade aos processos da Vara federal de Segunda Instância, é que, segundo o relatório de Anastasia, Minas representa mais de 30% dos processos no TRF-1.

“Em números absolutos, as pendências da Justiça Federal de Minas Gerais excedem as da 5ª região (jurisdição dos estados nordestinos, com exceção do Maranhão, Piauí e Bahia) e são quase as da 2ª região (jurisdição sobre o Rio de Janeiro e Espírito Santo)”, ilustra o relatório.

Além disso, garante que a carga de congestionamento seja o maior tempo do país. “Conforme indicado na página online da Estratégia do Observatório Federal da Justiça, a taxa de congestionamento do TRF da 1ª Região em 2019 foi de 67,3%, apenas a do TRF da 3ª Região, que foi de 69,9%.

No documento, afirma ainda que o pedido de justiça foi reforçado nos últimos anos, enquanto a distribuição do poder judiciário tem permanecido a mesma desde a Constituição. “Apesar do vertiginoso atraso no número de programas para o Judiciário, o desenho do exemplo atual da Justiça Federal, em essência, tem permanecido o mesmo desde a promulgação da Carta de 1988. “

Quando perguntada como o quadro pode garantir maior velocidade nos testes se começou com o mesmo design que existe ultimamente, Anastasia disse que isso era imaginável graças à tecnologia.

Vontade antiga de exigir

O senador Antonio Anastasia (PSD) lembra ainda que a criação do TRF-6 é um pedido antigo do Estado, que representa apenas cerca de 40% do volume de instâncias do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que ultimamente tem o Distrito. sob sua Jurisdição Federal e os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Antes do projeto aprovado, que data de 2019, foi aprovada uma emenda constitucional criando o Tribunal Regional Federal de Minas, também em 2013, após 11 anos de recurso no Congresso. Na época, além da capital mineira, outras três localidades seriam designadas para os tribunais regionais: Curitiba, Salvador e Manaus, desmembrando as cinco já existentes.

No entanto, a emenda foi suspensa no mesmo ano por resolução do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa.

Segundo ele, no TRF-6 no Congresso, outros estados já se mobilizaram para criar novas jurisdições.

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