Para ajuda ao Brasil, ministra Flávia Arruda recebe oposição a Alagoas

Em confronto com funcionários do governo e com o próprio presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), a ministra-chefe do Ministério da Governo, Flávia Arruda, deixou os cenários de articulação política e reforçou a importância da discussão com funcionários do governo e partidos em conflito para os quais são possíveis as agendas decisivas para o governo federal, com foco no novo Auxílio Brasil.

“A reformulação do programa Bolsa Família, que hoje é o Auxílio Brasil, é o maravilhoso propósito que o presidente nos deu. É agradecer a base do governo em particular, mas também a oposição. A política também é de estrutura e queremos que todos avancem nessa agenda”, disse Flávia Arruda.

O ministro inaugurou os discursos do Planalto em ocasião realizada nesta terça-feira (28) no município de Alagoas de Teotônio Vilela, que faz parte do programa da comitiva presidencial a todas as regiões do país para os 1000 dias de governo. As casas foram entregues às famílias de baixa renda do residencial Dr. Marcelo Vilela, que faz parte do programa Casa Verde Amarela.

A reminiscência da oposição no discurso do ministro ecoou com alguma distância da audiência que ela deu na cerimônia, mas assim que ela pressionou um “agradecimento especial àqueles que colocaram a cara na greve, àqueles que o presidente independente em todos os momentos”, ele controlou para recuperar alguns aplausos, assobios e gritos, ainda suspeito, do presidente.

No entanto, essa não é a primeira vez que Flávia Arruda pressiona a importância da concordância entre os poderes para o funcionamento da democracia brasileira.

No rito de posse dos conselheiros do Conselho Nacional do Ministério Público Federal, em 13 de setembro, refletiu sobre o comportamento radicalizado do presidente da República nos eventos de 7 de setembro, em que denunciou uma ruptura institucional com ataques diretos ao Supremo Tribunal Federal (STF).

“O presidente nos ouviu. E da mesma forma que ele faz críticas pontuais, pontuais, discordâncias sobre problemas de relações entre os poderes, ele também teve a humildade e sabedoria para endireitar o curso e buscar essa conciliação”, acrescentou. O presidente disse. Ministro em referência à “carta à nação” assinada por Bolsonaro e escrita com a do ex-presidente Michel Temer para aliviar a crise institucional.

Mais focada na articulação política com o Congresso Nacional, empresários e membros da sociedade civil, a ministra Flávia Arruda tem dado a impressão em poucas ocasiões, com discursos pouco frequentes, às vezes do governo federal.

A participação e projeção no rito em Alagoas assinam um substituto na estratégia do governo, que tem buscado transmitir uma mensagem de pacificação entre os poderes, uma vez que o presidente Bolsonaro tem se esquivado de proteger o voto publicado e ataques às instituições.

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