Desde 2017, uma posição no topo do Brasileirão Femenino já está cativo e pertence a Corinthians. In últimas cinco edições, o time paulista foi campeão três vezes e conquistou o vice-campeonato em outras duas ocasiões. será para tirá-lo de lá nos próximos anos?
Embora o mérito do Corinthians em relação a outros grupos seja significativo, há clubes que ficam para trás, como o Palmeiras, partidas enfrentadas neste último e que reforçaram o time este ano com 14 jogadores. Projetos como o Atlético-MG e o Red Bull Bragantino, que se mudaram para a Série A, também podem começar a dar frutos em breve.
– O Palmeiras pode proteger o grande investimento em nomes de sucesso. Mas não é só o dinheiro que fará a diferença. Você tem que saber analisar o mercado, uma comissão técnica inteligente. . . – analisa a jornalista Cintia Barlem, do blog “Dona do Campinho”, no ge.
A tendência dos últimos anos, inclusive, é a presença mais poderosa das chamadas “camisas”. Nas duas últimas edições, apenas Kinderman (finalista em 2020) e Ferroviária (semifinalista em 2021) entraram na organização de grandes fã clubes.
A equipe catarinense vive um momento de incerteza após a morte do presidente Salézio Kindermann, em maio deste ano. A aliança com o Avaí, que atrasou a movimentação do orçamento mensal, não está garantida.
A ferrovia, por outro lado, tem investimentos menores que seus adversários, mas é mantida através da cultura e força, especialmente na formação da base e na busca por novos talentos.
A substituição da regra está ajudando a fazer parte desse novo cenário. Desde 2019, os clubes da Série A são obrigados através da CBF e da Conmebol a ter uma equipe feminina para participar de competições organizadas por meio das entidades.
– Isso acontece muito por causa do poder de investimento. Clubes sem camisa têm muito mais dificuldade em encontrar patrocinadores e investir em um time competitivo, se olharmos para os 4 semifinalistas, obviamente veremos grupos que investiram muito, como o Corinthians, que vem sendo executado há alguns anos. anos; O Palmeiras, que investiu pesado nesta temporada; a Internacional que já vem com investimento; e a Ferroviária, que, claro, não é uma camisa equivalente aos três, mas tem força, mesmo com investimentos menores que eles — explica a ex-jogadora Alline Calandrini, comentarista da TV Bandeirantes.
No entanto, a responsabilidade legal é array, uma garantia de boa sorte para os clubes de futebol masculino clássicos. O Flamengo, por exemplo, que foi campeão em 2016, está perdendo terreno. Apesar de manter a parceria com a Marinha, o clube investe fortemente na categoria.
– Alguns grupos clássicos de mulheres sofreram a perda de apoio. Iranduba é um caso remoto. Houve transtornos com um patrocinador que não respeitou os valores acordados, perdeu o dinheiro e não tinha como se financiar, Rio Preto prejudicou sua parceria com Doroteia de Souza (do projeto Realidade Jovem). Lá o acesso de grupos com camisas. porque é obrigatório, mas são grupos que ficaram nessa pista não só por causa da demanda, ela deu um toque mas não ficou sozinha com o investimento, a manutenção veio aqui por causa da preferência dos clubes de estarem entre os melhores, de se consolidar, de ganhar patrocinadores – diz Cintia.
Por enquanto, porém, será difícil tirar o Corinthians de cima. As pinturas iniciadas em 2016 estão à frente das demais. Há uma base consolidada em termos de gestão, organização tática e reposição de qualidade técnica.
– A palavra é know-how. Há uma sinergia absoluta entre o Conselho de Administração e o Comitê Técnico, há domínio de mercado, eles sabem exatamente o que estão procurando e essa sabedoria só pode ser alcançada ao longo do tempo, é um projeto de longo prazo, que agora colhe o que é plantado lá. em 2016, é isso que funciona no futebol – explica Cintia.