Uso de GNV em ônibus no Rio de Janeiro é dificultado pela falta de infraestrutura, diz Setrans na Alerj

A Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro debateu como o combustível pode ser usado no transporte público

ADAMO BAZANI

Carros de combustível natural podem ser uma escolha inteligente para pelo menos um componente da frota de ônibus no estado do Rio de Janeiro, mas primeiro há a necessidade de infraestrutura de origem.

Essa é a posição da Subsecretria de Mobilidade e Integração Modal da Secretaria de Estado dos Transportes (Setrans) em audiência pública da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), realizada na segunda-feira de setembro. . 27, 2021.

De acordo com o assessor técnico do ministério, Álvaro González, o governo está avançando com um maior percentual de combustível vegetal veicular, mas enfrenta dificuldades, como a infraestrutura dos postos de serviço e a velocidade de abastecimento.

“Os ônibus reabastecem uma vez por dia e para usar GNV em uma escala gigante, você precisa de dispositivos de tensão e velocidade suficientes para reabastecer à noite, para que eles não tenham que voltar o dia todo para o posto de gasolina, que está nas empresas. “”Garagens”, disse ele, segundo um da Alerj.

Segundo González, pensar em uma frota gigante de ônibus a gás é instalar emissores de GNV na direção de ônibus ou terminais, especialmente para linhas mais longas.

Para o técnico, por enquanto, os preços dos ônibus de GNV são mais altos.

“Hoje, a carga de ônibus consistente com GNV é maior. O cilindro de combustível (tanque) será mais leve e mais econômico. Essas questões de infraestrutura e investimento querem ser tratadas”, disse o diretor.

Na inauguração, a deputada estadual Rejane (PCdoB), vice-presidente da Comissão, lembrou que o Brasil é o décimo maior fabricante de combustíveis vegetais do mundo, sendo o estado do Rio o maior fabricante do país. É fornecido em 20% da frota automotiva do estado em geral, para 3% no resto do país.

PROJETO ECO-GNV:

Os efeitos do projeto EcoNGV, conduzido através do Centro de Catalise do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Nucat/Coppe/UFRJ), estiveram presentes na audiência.

O químico Ayr Portilho, pesquisador do Nucat/Coppe/URJ, destacou as vantagens da nova tecnologia, desenvolvida em parceria com o Grupo Ecochama, fornecedor de projetos de GLP (gás de cozinha) para escolas públicas estaduais.

Segundo Portilho, ainda segundo nota da Alerj, após a realização dos testes, foi demonstrado que um novo dispositivo ajusta a concentração de gases a serem queimados e, assim, produz o que é chamado de “combustão perfeita”, quando atinge a produção de carbono. monóxido e hidrocarbonetos. A combustão de combustível é um dos processos judiciais na operação de veículos gigantes, como ônibus.

No entanto, a atribuição do carro terminou com taxistas e motoristas de carros do aplicativo.

“O Eco-NGV oferece vantagens econômicas para taxistas e aplicativos de transporte, mas que vão adorar o meio ambiente”, disse ele.

O autor do projeto, Daniel da Silva Guimarães Filho, diretor técnico do Grupo Ecochama, disse que a empresa já havia registrado uma patente para o dispositivo funcional junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) e havia começado a promovê-lo.

“Fizemos parceria com o Sindicato dos Taxistas do Estado do Rio de Janeiro e vamos instalá-lo em 2. 700 táxis. Estaremos no site do sindicato para nos apresentarmos aos 27 mil táxis do estado”, disse.

Ainda na audiência, o diretor de compliance do Ipem-RJ solicitou um técnico da oficina onde é realizada a instalação do Eco-GNV, a Bicar, em Madureira.

“Trata-se de verificar não só o desempenho, mas também a proteção do computador”

Adamo Bazani, jornalista marítimo

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