Ascom Adagri
A Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri), sob a coordenação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), participa da delegação de técnicos em ação no Estado do Acre, para as medidas de erradicação do surto e prospecção. na região para a prevenção da propagação do cacau e cupuzio moniliasis. A doença foi detectada recentemente em um jardim urbano no Ceará. A diretora de Prevenção da Adagri, Neiliane Borges, passou 15 dias no Acre com a Comissária Federal de Tributação Agropecuária, Shirley Mapurunga, da Superintendência Federal da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Ceará (SFA-CE), e com inspetores e auditores dos estados. Atualmente, os inspetores agrícolas, Levi Moreira e José Bezerra, constituem a Agência na delegação.
“Com o estado de emergência fitossanitária decretado no Acre e envolvido na cobertura da aptidão vegetal em nosso país, a Adagri apoia esse grupo de corredores de Monilíase, fazendo com que os inspetores sejam necessários para compor grupos de ensino sanitário e inspeções fitossanitárias nos municípios de Cruzeiro do Sul, para que a cortina de hortaliças seja retirada da caixa para que o fungo Moniliophthora roreri (Cif. ) HC em seu estado atual e assim evitar sua propagação para o resto do país”, diz Neiliane Borges.
Moniliasis é uma doença de cacau e cupuassu causada pelo fungo Moniliophthora roreri (Cif. ) H. C. , que ataca diretamente a fruta em qualquer nível de seu desenvolvimento. Uma vez instalado em plantações, causa perdas econômicas maravilhosas, já que pode comprometer até cem por cento da produção. De acordo com a nota técnica publicada pelo MAPA, os técnicos estão tomando medidas para eliminar o surto e prospectar no domínio para evitar a propagação do fungo. O diretor da Adagri lembra que no Ceará há produção de cacau na região do Vale do Jaguaribe, no perímetro irrigado do Baixo Acaraú e na Serra de Baturity.
De acordo com o documento, diante do evento, medidas emergenciais devem ser reforçadas para bloquear a disseminação de moniliásis no território brasileiro, envolvendo todos os vínculos na cadeia produtiva do cacau, por meio do cumprimento de protocolos fitossanitários, monitoramento de culturas e medidas de mitigação de pragas. A Instrução Normativa 112, publicada via MAPA em 11/12/2020, em seu Capítulo 3, Art. 10, que regulamenta todos os movimentos fitossanitários em relação a essa praga, bem como o Protocolo de Biossegurança, deve ser seguido.
No ápice da doença, as manchas de chocolate são formadas pela primeira vez, que depois se espalham formando um pó cremoso contendo milhões de esporos fúngicos, que são basicamente dispersos pelo vento, mas também pela água da chuva, além de insetos, animais selvagens e o próprio homem, basicamente a longas distâncias, infectando o culminar de novas plantas e espalhando a doença.
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9. M. Às 18h. M.
(85) 3466-4000