Inflação da indústria sobe 1,86% em agosto

Brasília – O PPI (índice de valor do produtor) subiu 1,86% em agosto em relação a julho. O indicador, publicado (29), no Rio de Janeiro, por meio do IBGE, mede a variação do valor dos produtos nas portas das fábricas, excluindo impostos e fretes. No ano, o acumulado acumulado dos valores da indústria atingiu 23,55%. Em 12 meses, o acumulado é de 33,08%.

Segundo o IBGE, as 24 atividades analisadas estavam em alta, que haviam se posicionado em agosto de 2020. O diretor do PPI, Manuel Souza Neto, disse que o forte apelo à indústria externa e a desvalorização do verdadeiro oposto ao dólar estão impactando os custos. das indústrias do mercado interno.

“A evolução dos custos do minério de ferro e do petróleo bruto, por exemplo, afeta quase os setores químico, de refino e metalúrgico. No setor alimentício, as exportações de matérias-primas, como soja e milho, estão aumentando os custos da alimentação animal e, consequentemente, da carne”, explicou.

 

Alimentos e combustível

A maior influência do PPI em agosto foi o setor alimentício, com contribuição de 0,51% para o índice, em relação a julho, os produtos alimentícios subiram 2,19%, a sétima taxa positiva do ano e o maior momento em 2021, perdendo apenas os 2,66% registrados em abril. O único mês com saldo negativo é junho (-0,14%). No ano, o segmento acumulou altas de 12,47%.

O refino de produtos petrolíferos e alcoólicos avançou 1,91% pelo quarto ano consecutivo, desacelerando em relação a julho (3,27%). No ano, o setor acumulou inflação de 47,03%, a taxa da série do mês de agosto. O setor era a gasolina, com exceção da aviação (diesel e anidro ou álcool etílico hidratado).

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