O próximo trimestre terá uma redução na precipitação e uma temperatura acima da média em SC

Os meses de outubro, novembro e dezembro devem ficar abaixo da média pluviométrica em Santa Catarina, com chuvas mal distribuídas e períodos consecutivos de dias com tempo mais seco, especialmente em novembro e dezembro, situação que reflete a funcionalidade do fenômeno La Niña. Quanto à temperatura, merece estar acima da média no próximo trimestre. Em outubro e início de novembro, massas de ar sem sangue ainda podem causar uma queda na temperatura ao anoitecer e episódios remotos de geadas amenas ao amanhecer nos espaços mais altos do Planalto Sul. . a época do ano. Em novembro e dezembro, as massas de ar quente serão mais ativas e duráveis. Auroras e manhãs matinais com temperaturas baixas ocasionais.

O setor meteorológico da Epagri/Ciram alerta que entre outubro e dezembro ocorrem tempestades com maior intensidade e frequência, trazendo granizo e vento para o estado, podem ocorrer chuvas com totais maiores em pouco tempo, por isso o conselho é o monitoramento sistemático das previsões meteorológicas e alertas meteorológicos na Epagri/Ciram e redes sociais. Neblinas relacionadas à baixa nebulosidade, com visibilidade reduzida, também são características da primavera.

Histórico

Historicamente, outubro é um mês chuvoso no estado, com totais superiores por mês no Oeste e Centro-Oeste. A quantidade de chuva acumulada varia de 210 a 280 milímetros no Oeste e Centro-Oeste, e de 140 a 180 milímetros do planalto ao Centro-Oeste. Costa. In novembro, o volume de chuva diminui em Santa Catarina, com valores médios de 130 a 180 milímetros; em dezembro, com o início das chuvas de verão, as quantidades acumuladas ultrapassam de 150 a 190 milímetros na Grande Florianópolis e do oeste ao litoral norte. Nas demais regiões, os volumes variam de 130 a 150 milímetros no último mês do ano.

As ocasiões de precipitação estão mais comumente relacionadas à passagem de frentes sem sangue, influenciadas por sistemas de baixa pressão e sistemas convectivos de mesoescala (MSCs), que causam chuvas mais pesadas no Oeste e Centro-Oeste. No momento em que parte de novembro começa o processo convectivo, caracterizando as chuvas de verão, que são mais comuns em dezembro, janeiro e fevereiro.

Em outubro, os ciclones extratropicais na costa sul do Brasil ainda representam um perigo para o transporte e a pesca, devido aos fortes ventos e mares agitados, levando a ressacas; em novembro e dezembro, situações favoráveis para ciclones extratropicais no litoral sul do Brasil diminuem.

O fenômeno La Niña deve continuar até o final do ano, o verão começa às 12:59. m. em 21 de dezembro.

Por Gisèle Dias, jornalista

 

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