Poucos estados brasileiros monitoram a qualidade do ar, diz

Em 22 de setembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu novas diretrizes globais de qualidade do ar, dizendo que os poluentes do ar estão prejudicando o condicionamento humano em concentrações ainda mais baixas do que se pensava. No Brasil, apenas dez estados e o Distrito Federal possuem redes de monitoramento da qualidade do ar, segundo o Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), que lança nesta quinta-feira (30) sua nova plataforma de qualidade do ar, que registra a qualidade do ar no país e acompanha se os Estados estão se adaptando às novas necessidades das Nações Unidas.

Atualmente, apenas Ceará, Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul – e Cidade do México – possuem conjuntos de rastreamento da qualidade do ar que muitas vezes implicam que a concentração de poluentes do ar ultrapassa os padrões da OMS. “O conhecimento reunido na nova exposição de que o monitoramento da qualidade do ar no Brasil é inadequado tanto em termos de política espacial quanto em termos de política de poluição”, diz David Tsai, coordenador do projeto do IEMA.

O Rio de Janeiro é o estado com cobertura máxima suficiente, com 125 postos, enquanto São Paulo tem 76 e Minas Gerais 50, os demais nem sequer alcançam 10 conjuntos de vigilância estadual, por exemplo, Goiás e Distrito Federal não. ele ainda monitora automaticamente os principais poluentes, divididos em: material particulado (PM10 e PM 2,5), ozônio (O3), dióxido de enxofre (SO2) e monóxido de carbono (CO).

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Tsai explica que a PM 2. 5 é falsificada de detritos ou líquidos capazes de entrar na fórmula circulatória do corpo humano, causando problemas de condicionamento físico, cortinas que só começaram a ser bem monitoradas no Brasil a partir de 2018, com exceção de São Paulo, que estabeleceu critérios para o contaminante em 2013. “Quanto menor a partícula, mais ela pode passar pelos ‘filtros’ de ervas do corpo, como o nariz e os pulmões, fazendo com que a corrente sanguínea cause doenças”, acrescenta David Tsai.

No Brasil, o controle da qualidade do ar é regulado por meio de resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), porém, o país ainda carece de uma rede fundamental e um sistema abrangente de dados A plataforma de qualidade do ar do IEMA reúne e padroniza o conhecimento recebido através do governo e propósitos como ferramenta analítica para consultar as decisões do poder público, além de informar a sociedade e a ciência.

A plataforma fornece dados detalhados de cada uma das estações fornecidas no país, adicionando conhecimento sobre sua localização, os poluentes monitorados e se a coleta de conhecimento é suficiente. Além disso, o site registra a evolução dos poluentes atmosféricos ao longo do tempo e compara os dados brasileiros com os objetivos estabelecidos por meio da OMS.

Para trazer todo esse trabalho, a equipe do IEMA mantém contato com estabelecimentos que gerenciam a qualidade do ar e estabelecem uma aliança para a troca de conhecimentos, como a Agência Estadual de Meio Ambiente (OEMA), a Prefeitura e o Ministério do Meio Ambiente.

O IEMA estreará a nova plataforma em uma ocasião em seu canal no YouTube, a partir das 10h. m. às 12:00. m. , na quinta-feira 30. In adição, todos os dados estão concentrados no site da Plataforma de Qualidade do Ar.

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