O Ministério Público de Minas Gerais acusou o casal que tomou 4 doses da vacina Covid-19 em Viçosa, no interior do estado, acusando os dois homens de desfalque e solicitando reembolso de pelo menos R$ 500 mil para eles.
O casal começou a ser investigado após a Coordenação de Vacinação da Atenção Básica e campanha da Secretaria Municipal de Saúde de Viçosa alertar o deputado sobre o registro anormal de vacinas.
No total, o homem de 69 anos e sua esposa de 73 anos tomaram doses da vacina Covid-19, primeiro em MG ganharam duas doses de CoronaVac, depois o casal viajou para o Rio de Janeiro, estado onde tomaram AstraZeneca.
De volta a Viçosa, os dois homens ainda tentaram trazer o agente imunológico da Pfizer para a cidade, no entanto, quando o casal disse que perdeu a identidade e só mostrou seu CPF, o corretor da cidade conseguiu identificar a fraude.
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“Ressalta-se que a ingestão é rara, escassa e pertence à gestão pública que as adquiriu com o objetivo de vacinar a população, em decorrência do Programa Nacional de Vacinação, e, portanto, a conduta foi realizada em detrimento de pessoas jurídicas do direito público. e a constituição da pena prevista no terceiro parágrafo do artigo 171 do Código Penal é aplicável”, disse o promotor Luís Cláudio Fonseca Magalhães na ação.
O casal agora responderá duas vezes por desfalque, o caso ainda está em andamento. Para o crime, a pena ainda varia de um a cinco anos de prisão, além de indenização, neste caso por dano coletivo.
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