O DCM fez um perfil da editora e da National Critics em maio de 2021, agora nos recuperamos. Nesta quinta-feira (30), a CPI do Covid ouve seu financiador, o bolsonarista Otávio Fakhoury. Críticos Nacionais fizeram um discurso contra a vacinação.
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O senador Randolfe Rodrigues, em seu discurso na CPI do COVID, o depoimento de Dimas Covas nesta quinta-feira (27), evocou um blogueiro bolsonarista que fez um discurso antivacinação por ocasião da Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG).
Trata-se de Paulo de Oliveira Eneas, editor-chefe da Crítica Nacional bolsonarista.
A página conta com o apoio do empresário Otávio Fakhoury, que investigou através do STF como componente da investigação de notícias falsas.
“Muitas das informações incorretas foram espalhadas por esse Sr. Paulo Eneas. Venho à CPI”, disse Randolfe ao diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. Dito.
No dia 18 de maio, o site Da Eneas, Crítica Nacional, atacou o senador Rogério Carvalho, que denunciou o discurso de negação de Paulo Eneas sobre o uso de máscaras e o papel da OMS na pandemia.
A Fundação Alexandre de Gusmão criada em 1971, sob a ditadura do exército, liderou na época, através de Emílio Garrastazu Medici, a divulgação e divulgação de atividades culturais e educativas no campo das relações exteriores. Com Bolsonaro no poder, além da passagem de Ernesto Araújo como ministro das Relações Exteriores, a FUNAG passou a ser ocupada por extremistas inabaláveis diante do presidente.
O professor de Direito Evandro Pontes ministrou uma palestra lá com a ajuda de Filipe G. Martin, o assessor que une o governo com Olavo de Carvalho. No momento em que deixou sua impressão sobre a fundação, Pontes tinha a pretensão de prosperar na era Jair Bolsonaro com uma posição dentro da AGU e outras instituições. Nunca foi bem sucedido e só ficou em veículos de comunicação PocketNarist, como a Radio Shockwave.
Seguindo o exemplo de Pontes, Paulo Eneas ministrou uma palestra na Fundação Alexandre de Gusmão no dia 9 de setembro de 2020 sobre o tema “Cenário internacional no pós-coronavírus”. Naquela época, o Brasil ainda tinha passado pela onda do momento.
Eneias disse:
“O que o Estado merece fazer com aqueles que não precisam ser vacinados?Minha resposta é: nada. O Estado não pode impor uma vontade de tomar medicação em um indivíduo. O que acontece é que o Estado proíbe o indivíduo de tomar uma droga segura. Estamos enfrentando dois fenômenos absolutamente opostos. Eles são diretamente contrários ao preceito da liberdade (. . . ). No caso da cloroquina em comparação com o covídeo. Há uma ameaça certa com cloroquina e eu não preciso assumir essa ameaça. Está no âmbito da liberdade de aceitar ameaças. Quando falo do Estado, quero dizer, em um sentido geral, governadores e prefeitos. O Estado desvalorizou o indivíduo da direita e tomou-o, na prática, impedindo o acesso ao medicamento, a Anvisa impediu a prescrição e os prefeitos e governadores se livraram da droga, mesmo que o presidente da República tivesse ordenado ao exército que a produzisse. “
Essa foi a fala de Paulo Eneas, que foi incorporado através dos bolsonaristas. Assim, protegem o uso de cloroquina e “tratamento precoce”, ineficazes contra o covídio de acordo com outros estudos clínicos, e se opõem à vacinação. E assim chegamos ao momento de uma onda de mortes e um terço imaginável, e mais de 450. 000 mortes.
A Crítica Nacional tem 131 mil fãs no Twitter, reproduzindo os discursos do Guru Olavo de Carvalho.
Confira abaixo o discurso de negação de Paulo Enéas.
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