Uma mensagem que se espalhou nas redes sociais e até foi compartilhada pelo presidente Jair Bolsonaro com seus contatos no aplicativo de mensagens WhatsApp afirma que “outros jovens estão morrendo” em um tempo após serem imunizados contra o Covid-19 no país. FALSO.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirma que, até o momento, não há registros de mortes de adolescentes semelhantes à vacinação.
A mensagem compartilhada por Bolsonaro e recebida através do GLOBO é uma réplica de um discurso da comentarista Cristina Graeml, no programa “Os Pingos nos Is”, da rádio Jovem Pan. No dia 23 de setembro, Cristina falou de cinco mortes de adolescentes brasileiros e levantou questões sobre a aplicação de doses da Pfizer para pessoas mais jovens. A discussão eclodiu após a morte de um rapaz de 16 anos em São Bernardo do Campo (SP) uma semana após receber a primeira dose. que o caso é semelhante à aplicação da vacina.
Em primeiro lugar, o governo de São Paulo, após uma investigação conjunta realizada com 70 pesquisadores, mostrou que a provável causa da morte é uma doença rara, autoimune e potencialmente fatal chamada trombocitopenia trombótica trombótica (PPT). mesma conclusão, após analisar a farmacovigilância do órgão.
Além da morte de São Bernardo, o programa também menciona outras duas ocorrências em São Paulo – nas cidades de Jaú e Marília – uma quarta em Blumenau (SC) e uma quinta na Bahia.
Nos casos de Santa Catarina e Bahia, os adolescentes chegaram a tomar a vacina contra a doença.
Em nota, o Ministério da Saúde da Bahia mostrou que o óbito foi investigado “e constatou que o adolescente morreu de repente, sem relação com a vacina da Pfizer, pois não havia sido vacinado”.
A Superintendência de Vigilância em Saúde do Estado de Santa Catarina também mostrou em um e-mail que “a adolescente morreu de parada cardíaca” e acrescentou que “ela recebeu a dose da vacina, portanto não há ligação com a causa da morte”.
Nos outros dois casos de PS, a investigação também não foi concluída e, portanto, não é imaginável identificar um namoro com os agentes imunizantes. A verificação também foi realizada através do Estadão Vera.
O governo de SP afirma que “é irresponsável disseminar qualquer dado que gere preocupação e desconfiança aos adolescentes e suas famílias em relação à vacinação contra o Covid-19”. “Até o momento não há evidências da ligação entre a vacina e as mortes de outros jovens de São Bernardo do Campo, Marília e Jaú. praticamente, sem qualquer benefício social.
Segundo o governo, o Estado distribui para aplicação de vacinas devidamente legais através da Anvisa e com as normas adequadas para sua utilização a 645 municípios. “Mais de 2,6 milhões de adolescentes já estão vacinados, o que corresponde a 81% desse público. Foram identificadas ocasiões, o que também complementa a proteção vacinal para adolescentes.
Durante o programa, o comentarista também afirmou que “não há conselhos no pacote de vacinas da Pfizer para jovens menores de 16 anos”. Os dados são verdadeiros e já foram refutados por fatos ou falsidades.
O folheto de embalagem existente, disponível no site do farmacêutico, afirma que será aplicado a adolescentes com 12 anos ou mais. Em junho, a Anvisa legalizou o uso da vacina nessa faixa etária. A partir daí, o touro começou a envolver a nova era.
Leia a imprensa da Anvisa sobre o assunto abaixo:
“Até o momento, não há mortes de menores de 18 anos no Brasil com vínculo causal estabelecido com as vacinas Covid-19. Ou seja, entre as suspeitas de eventos adversos investigados pela Anvisa, não há evidências ou evidências que indiquem uma reação adversa grave. evento através de vacinas e resultando em morte.
Das 255 milhões de doses de vacina implementadas até o momento, relatos de suspeitas de reações adversas se encaixam no conhecido perfil de proteção da vacina.
O monitoramento de eventos adversos suspeitos é uma atividade constante e complexa, que visa identificar conhecimentos que possivelmente envolvem uma substituição no saldo de benefícios/riscos ou na lista de eventos adversos previstos.
A investigação de suspeitas de ocasiões adversas visa identificar se a imagem clínica é semelhante à vacina ou droga utilizada; trata-se de uma avaliação complexa porque o status quo das razões e consequências pode ser influenciado por vários fatores. pacientes, pesquisa de doenças pré-existentes ou desconhecidas, arranjo da doença com o uso de outras substâncias, entre outras.
A informação é vital e completa. Para investigar uma suspeita, a Anvisa pode comparar outras notificações semelhantes no Brasil e no exterior, examinar novos conhecimentos e estudos, consultar os laboratórios correspondentes, interagir com a equipe de atendimento ao paciente e consultar outras agências farmacêuticas ao redor do mundo. “