Os servidores que forem vacunen terão seus salários bloqueados, segundo a Secretaria de Educação de Goiás

A secretária de Educação de Goiás, Fátima Gavioli, disse em entrevista à CBN de Goiana que os servidores que não apresentarem comprovante de vacinação covid-19, com pelo menos uma dose, terão seus salários congelados a partir de outubro. Ele observou que a taxa de imunização é muito positiva. “Tem muito mais, batemos quase 98% da primeira dose e no momento, estamos chegando a 70%.

Além disso, a secretária acrescentou que solicitará ao Centro de Operações de Emergência a continuidade da educação a distância apenas para escolares com comorbidades, segundo ela, as escolas devem obter todos os alunos.

Quanto aos adolescentes, Fátima Gavioli alertou que a taxa de vacinação ainda não é alta, já que a cruzada está apenas começando. “Mas o Departamento está gritando com os pais: leve esses jovens para vacinar. Já temos evidências de que a vacina representa uma baixa taxa de contaminação, menos leitos, outras pessoas que querem ser entubadas em cuidados extensivos, então teremos que vaciná-los. Jovens”, pontua.

Vazio (Foto: Getty Images)

Em tempos de pandemia, há uma moção através do governo e para vacinar seus funcionários, medidas como demissões e até mesmo não pagamento de salários podem ser observadas, mas o que a lei diz sobre isso?

Segundo Elival da Silva Ramos, professor de Direito Constitucional da Faculdade de Direito da USP, o governo pode exigir provas de vacinação para que seus pintores possam pintar pessoalmente, afinal, essa é uma questão de aptidão pública. Se você chegar ao seu lugar como pintor, você não vai receber o seu salário.

No caso de um funcionário que não trabalha há muito tempo, sem justificativa, é imaginável que um processo sancionador seja iniciado e possivelmente sancionado com demissão, porém, segundo o professor, o que não pode acontecer é que o trabalhador não pague pelo tempo que já trabalhou.

A reportagem do CRECER entrou em contato com a Secretaria de Educação de Goiás e com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás, mas não obteve comentários. Este artigo pode ser atualizado a qualquer momento.

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