Eles chegaram de carro para participar do Primeiro Encontro de Amigos de Ivaiporã. Dorli Pereira dos Santos e Sidney Galvão Ciffoni são, respectivamente, os jovens do diretor da empresa Ubá, Sideney Ciffony, e o funcionário do colonizador, Antônio Diniz Pereira, este último conhecido como o falecido Nico Pereira.
Para o acervo de amigos pioneiros da cidade, que fazem parte de uma organização no WhatsApp, o organizador Varlei Prado preparou uma grande festa para domingo, 31 de outubro, quando cerca de 130 associados pagaram um pequeno pagamento pelo café da manhã, almoço, jantar e em Ivaiporã viveram, principalmente, se comunicam e a vida após a morte, muitos vivem em outras aldeias há anos, mas eles não perderam o amor por seus amigos e pela terra que os viu crescer, um exemplo disso é Dorli, que ultimamente engenheiro mecânico em Caxias do Sul, onde mora com a família, saiu de lá e percorreu os 803 quilômetros de estradas que cruzam o Rio Grande do Sul, cruzou Santa Catarina e entrou no Paraná até o centro geográfico do estado, onde ele chegou em Ivaiporã. Antes disso, porém, passou pela cidade de Quatro Barras, ao lado de Curitiba, para trazer seu amigo de anos de formação Sidney Galvão Ciffoni, o famoso Cidão.
Dorli Pereira dos Santos nasceu em Manoel Ribas em 1953, mas chegou a Ivaiporã em janeiro de 1954. “Eu mesmo sou morador de Ivaiporã, porque cheguei em Ivaiporã quando tinha quatro meses”, acrescenta Dorli, que nasceu em Comunidade. Dia 17, no município de Manoel Ribas.
“Eu Ivaiporã desde a minha infância, quando a gente acha que está tudo lindo. Quando eu era criança, havia muitas corporações florestais aqui; havia a Serraria Ubá, a Serraria do Max, a Serraria do Adail e a Serraria da Dona Inês”, disse, lembrando Hans, proprietário alemão da Serraria Ubá. Foi o maior fabricante de varas do Brasil. Houve um tempo, se não me engano, quando comprou caminhões de 46 0 Km. Foi um colosso para a época”, diz ele.
Segundo Dorli, naquela época as estradas eram precárias. “Quando terminei o ensino médio em 1968, fui me examinar em Londrina, mas meu pai e minha mãe ficaram em Ivaiporã. Em 1982, casei, em Londrina, com Nancy Cristina, filha de Minas Gerais, filha de libanesa, também moradora de Londrina. Da união tivemos 3 filhos: Dorly, Thiago e Michel”, diz o pioneiro, ressaltando que a vila de Ivaiporã faz parte de sua vida, basicamente na história de seu pai, dono da propriedade dos quatro alqueires, onde está hoje localizada a Vila João XXIII, “acrescenta Dorli, lembrando que o usuário que ajudou na elaboração dos planos do fracionamento e na seleção do chamado Herond Anunzia.
“A vida continuou, mas vimos que Ivaiporã tinha seus altos e baixos, politicamente. Eu leio tudo e fico com as notícias do Ivaiporã assim que puder. Mas nosso Sapecado é uma terra sagrada. Eu gostaria de voltar e aqui, mas minha esposa insiste em ficar em Caxias do Sul, para os jovens que pintam lá e já instalaram suas famílias lá”, disse.
Dorli também conta que quando seu pai deixou a Companhia Ubá, mudou-se para a propriedade, que acabou sendo a Vila João XXIII. “Então ele fez uma subdivisão para criar a Vila e doou o terreno para a criação da escola pública Antônio Diniz Pereira, que leva seu nome”, acrescenta Dorli, contando que houve um atentado contra a vida de Braulio Barbosa Ferraz, dono da Companhia Ubá. Houve uma revolta dos posseiros, e a Polícia Militar do Paraná teve que interferir em Ivaiporã. “disse ele.
“Meu pai era membro da equipe Laurentino, Antônio Pereira Teixeira, Placídio Miranda e muitos outros que eram culpados pela segurança da Companhia Ubá. Ele (pai) tinha uma caligrafia bonita, mas semalfabeto. Ele morreu em 27 de outubro. , 1989”, diz Dorli, mas realizou seu sonho de ter uma escola em sua propriedade, deixando uma mensagem sobre a importância de ter uma educação formal na vida das pessoas.
Ao organizar a 1ª festa dos amigos de Ivaiporã, Dorli conta que Varlei, que é filha do pioneiro Bendito Prado, fez um trabalho magnífico. Ela (Varlei) vivia no espaço das 7 mulheres, porque o Sr. Dito Prado tinha 7 filhas e as criou muito bem, acho que o Sr. Dito Prado era um colono que veio para a aldeia no meio da selva e que seu círculo de parentes teve um papel fundamental na colonização de Ivaiporã”, Dorli disse.
Por fim, Dorli parabenizou os que ficaram em Ivaiporã, pois fizeram Ivaiporã evoluir. “Para aqueles que partiram, deixe-os viver novamente ici. Je chorar de emoção quando eu me comunicar sobre isso”, acrescentou.
O pioneiro Antônio Diniz Pereira morreu em Curitiba em 1989, sua esposa, dona Verginia, faleceu em 2007 em Guarapuava, a pedido deles, em vida, os jovens levaram os corpos para o cemitério de Ivaiporã, demonstrando o maravilhoso amor que tinham pela cidade. , onde criaram seus filhos e ajudaram a descobri-lo.
Em 2008, o filho de Dorli e Nancy, Thiago Pereira, após concluir seus estudos universitários, mudou-se para Londres, inglaterra, onde mora.
Em 2017, o jovem descendente do pioneiro de Ivaiporã Nico Pereira ganhou a naturalização britânica, fez um juramento à Rainha e à bandeira da Inglaterra, no entanto, Thiago insistiu em manter sua nacionalidade brasileira, garantindo dupla nacionalidade.
Em seu casamento, sua madrinha, a prefeita de Westminster, que pediu permissão à Rainha para usar o Colar de Livery na cerimônia.
Dorly, o filho mais velho, é formado em indústria estrangeira e trabalha na região, em uma empresa de Caxias do Sul.
Michel, o mais novo, está em Caxias do Sul e deu a Dorli seu primeiro neto, Rodrigo, bisneto de Nico Pereira.
Sidney Galvão Ciffoni, conhecido como Cidinho quando era criança e depois Cidão quando cresceu, tem 68 anos e insistiu em vir conhecer os Amigos de Ivaiporã, seu pai, Sideney Ciffoni, economista que era diretor da Companhia Ubá, e sua esposa, a instrutora Elza Torres Ciffoni, chegaram a Ivaiporã, em setembro de 1956, da cidade de Lins (SP).
Cidão nasceu em Londrina em 11 de janeiro de 1953, quando seu pai já trabalhava na fazenda do Sr. M. Braulio Barbosa Ferraz, 72.
O pai, Sideney Ciffoni, diretor da Companhia Ubá e que trabalhou na colonização de Ivaiporã, mas também ajudou a criar o Ivaiporã Country Club, o Colégio Bom Jesus, o Rotary Club e a primeira cooperativa do município.
Segundo Sidney, os colonos Braulio Barbosa Ferraz e Leovegildo Barbosa Ferraz estudaram em Londres, inglaterra. “O círculo de parentes de Barbosa Ferraz é muito empreendedor e estudado, então Ivaiporã é uma cidade bem planejada. A fórmula de colonização consistia em pequenas casas (datas) no centro, em torno de fazendas, depois fazendas e fazendas”, diz Sidney, deixando pequenos agricultores perto da aldeia para comercializar sua produção e proprietários gigantes, com mais condições, um pouco mais do shopping.
Cidão também conta que as outras pessoas que vieram aqui para Ivaiporã eram empreendedoras. “Com a expansão da comuna e o aumento da produção agrícola, há um ano o exército teve que vir e ajudar a enviar a produção, porque não havia caminhões suficientes para isso”, lembra orgulhoso do passado.
Filho do economista Sideney Ciffoni, nascido em Ourinhos (SP), em 15 de setembro de 1926, e da instrutora Elza Torres Galvão Ciffoni, também nascido em Ourinhos, em 26 de fevereiro de 1929, Cidão conta que em 14 de agosto de 1956, nasceu o irmão Hélio Galvão Coniiff, em Londrina. Após 40 dias, o círculo de parentes mudou-se para Ivaiporã.
“Em Ivaiporã, moramos em frente ao local de trabalho da Companhia Ubá; então morávamos no espaço do portão saindo para o Country Club. Sérgio nasceu neste espaço em 19 de fevereiro de 1958 e Elza Maria em 21 de abril de 1961. Então nos mudamos para o espaço triangular, em frente ao Hospital Dr. Luiz, éramos vizinhos de Casemiro e Vanda Radecki. “diz o precursor, dizendo que estudou na escola das irmãs ucranianas, que vieram de Vaca Gorda. Posteriormente, frequentou a escola número um com suas irmãs Geralda e Joana.
“Após a estrutura do Mater Consolatrix Educandário, começamos a ler na nova escola. Posteriormente, foi criado o Colégio Bom Jesus, destinado a educar os outros jovens de Ivaiporã e administrado através dos irmãos canadenses Homero Loutier e Marcel Pagé. , por sua estrutura, pelo envolvimento dos pais, da rede e do governo ou do público, uma fórmula de ponta coordenada através do meu pai, Sideney Ciffoni”, diz.
Segundo Cidão, o CESI, ultimamente Ivaiporã Country Club, criou para a recreação dos trabalhadores da Companhia Ubá e dos primeiros cidadãos de Ivaiporã; projetado e montado com a coordenação de Sideney Ciffoni e assistência monetária da Companhia Ubá e da comunidade. “Naquela época, havia também uma revista de qualidade justa em forma e conteúdo, publicada em tipografia, mas controlada para trazer forma e distração graças aos esforços de Sideney Ciffoni e Herondy Anunziato. Em 1968 nos mudamos para Curitiba, onde terminei o quarto ano da academia. Depois fui para o ensino médio, na época, um curso clínico de ciências biológicas”, conta. .
Em 1972, a Federação da Agricultura apelou aos jovens agricultores, oferecendo-lhes um estágio de três anos e um curso agrícola na Suíça. “Fiz os exames, passei, preparei a papelada e fui”, diz ele.
Em 1976, com um título debaixo do braço e uma esposa francesa, o círculo de parentes de Ciffoni retornou ao Bairro dos Cunha, em Ivaiporã.
“Mas com a geada de 1975, perdemos todas as plantações de café. Junto com os agricultores, a Cooperativa, o IBC e o Banco do Brasil, reiniciamos o cafeicultura com as novas tecnologias disponíveis, um plantio mais denso com contornos, novas, anteriores e pequenas variedades produtivas. No entanto, em 1978, uma nova geada perdeu novas plantações de café”, acrescentou.
Cidão diz que fez parte do conselho curador da cooperativa, que forneceu o Banco do Brasil como avaliador, que visitou fazendas e avaliou, calculou a viabilidade de novos projetos, como construção civil, pecuária e equipamentos.
Até 1979 passou pelo festival do Banco do Brasil e, em 1982, mudou-se para o novo Centro de Processamento de Dados – Cesec Curitiba.
“Determinado a aprofundar meus estudos agrícolas, voltei à Suíça em 1985 para fazer mestrado em agricultura na escola agrícola Marcelin, na cidade de Morges, no cantão de Vaud, às margens do Lago Genebra. Em 1988, já contratada por meio de uma empresa de atribuição agrícola e consultoria, a Agrossuisse, moro em Cabo Frio (RJ), em uma fazenda que gera arroz irrigado e cana-de-açúcar para a produção de álcool”, cita.
Braulio e Leovegildo Barbosa Ferraz, da Companhia Ubá, estudaram na Inglaterra e possuíam uma das mais badalados cafeiculturas do Paraná.
Segundo Ciffoni, a cidade de Ivaiporã foi bem planejada. “Os contornos das ruas e avenidas eram destinados a ser os mesmos, mas um erro substituiu a posição das ruas e avenidas. Mesmo assim, Ivaiporã foi muito bem planejada, pois as outras pessoas que vieram aqui, no início, eram especialistas em marketing e muito competentes”, acrescenta.
Cidão conta que seu pai tem nove e cinco anos, mora em Quatro Barras (PR), com muito boa saúde. “Ele vai ficar bravo comigo porque eu vim para Ivaiporã e eu não trouxe ele. Meu pai nasceu em 15 de setembro de 1926, e seu círculo de parentes veio de Sergipe e Da Bahia. Somos cinco crianças. “
“Chegamos aqui e eles nos recebem como se fôssemos um círculo de parentes e vemos que Ivaiporã cresceu bem. Desejo, nos 60 anos de Ivaiporã, que o povo continue como um grande círculo de parentes; com o mesmo respeito de sempre. Porque você só tem um forte círculo de parentes se você está unido. Um aniversário satisfeito para todos nós”, conclui o pioneiro.
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