A vacinação em massa tem uma taxa maior de mortes por covídeo, como disse um médico

Trata-se de um conteúdo de vídeo enganoso publicado nas redes de bolso do Telegram, segundo o qual um médico afirma que as vacinas evoluídas através da Pfizer em oposição ao coronavírus são destrutivas para a população devido à falta de eficácia ou segurança. Também é enganoso que não haja rastreamento falso. Aumento da vacinação em gestantes e que outras pessoas vacinadas podem, sim, transmitir, mas a probabilidade é menor.

A vacina tem se mostrado eficaz na prevenção da contaminação e transmissão do COVID-19, bem como na redução das chances daqueles contraírem o vírus espalhando a forma grave da doença.

A reportagem entrou em contato com o médico Alessandro Loiola, a partir do conteúdo aqui analisado, porém, ele só respondeu à publicação deste texto.

Enganoso, para o Comprova, é um conteúdo que utiliza conhecimento errôneo ou que induz outra interpretação do final do autor.

Inicialmente, o artigo buscou como a eficácia e proteção das vacinas é aprovada por meio de órgãos reguladores de aptidão, como a Agência nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil; a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA; e a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), que realiza a avaliação na Europa.

Em seguida, os dados que Loiola apresenta em sua fala contrastavam com o que já foi demonstrado sobre vacinas: eficácia, procedimentos de proteção e aprovação para uso.

Além disso, enviamos um e-mail ao Ministério da Saúde para saber sobre a política explicada no país para a vacinação de gestantes e lactante. A reportagem também enviou um e-mail à Pfizer com um pedido de explicação sobre os tópicos abordados no vídeo. revisão.

O Comprova também entrou em contato com a prefeitura de Sorocaba (SP), cuja página no Facebook ainda tem o vídeo de Loiola disponível, mas até a publicação desta reportagem, ganhou comentários.

O infectologista e médico do Hospital Sírio-Libanês entrou em contato com Alexandre Cunha para explicar se o vídeo apresenta conhecimento corroborado pela realidade. Cunha também comparou as alegações argumentadas por Loiola no vídeo com o conhecimento fornecido através do Nosso Mundo em Dados, uma página online conectada à Universidade de Oxford.

Por fim, o Comprova enviou uma mensagem a Loiola para consultar os recursos das declarações que fez. Até 29 de novembro, não há retorno.

O Comprova realizou essa verificação com base em dados clínicos e conhecimento oficial sobre o novo coronavírus e covid-19 a ser levado em conta em 29 de novembro de 2021.

Durante as buscas, a reportagem verificou que o vídeo é um trecho da fala de Alessandro Loiola em audiência pública no município de Sorocaba, ocasião realizada no dia 10 de novembro e apontou o uso de passaportes de ginástica na região.

A partir de 23 de novembro, o conteúdo não estará mais disponível no canal da Assembleia Legislativa no YouTube por “violar as diretrizes da rede”. No entanto, a visualização ainda está disponível no Facebook da Câmera. Comunicamos com a Câmara, até a publicação da reportagem. , não tivemos comentários.

Declarações sobre proteção e eficácia de vacinas no vídeo foram retiradas de contexto via Loiola e foram nas redes sociais e no WhatsApp De acordo com os primeiros estudos publicados pela Pfizer sobre vacinas covid-19, em julho de 2020, os testes foram utilizados de forma saudável. adultos entre 18 e 55 anos.

No entanto, isso não significa que os agentes imunizantes, em seus estágios iniciais, não foram aplicados aos idosos e imunocomprometidos, mas que no início dos testes, a fase de maior ameaça a qualquer categoria de droga, e não apenas aos evoluídos. ao contrário do covid-19, apenas adultos saudáveis foram incluídos nas pesquisas.

O laboratório norte-americano anunciou em 18 de novembro de 2020 o toque final da última fase dos testes, que incluiu a vacinação de outras pessoas de todas as equipes maiores de 18 anos. As vacinas foram 95% eficazes em todas as idades, sexos e etnias. de acordo com a Pfizer e a Alemã BioNTech.

A 3ª fase de testes da vacina contrária a esse imunizante teve início em julho de 2020 e envolveu mais de 43 mil participantes em seis países, entre eles Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Turquia, África do Sul e Argentina. apresentou à Anvisa pedido de uso de vacinas de emergência.

O Ministério da Saúde anunciou em 28 de julho deste ano, em seu site oficial, as regras para gestantes e mulheres pós-parto referentes à vacinação contra o Covid-19 O registro indica que as mulheres dessa organização que ganharam a primeira dose da AstraZeneca recebem o momento. Isso significa que os imunizantes, além do seguro, têm seu uso incentivado através da agência brasileira de fitness, ao contrário do que o médico diz no vídeo que está sendo verificado.

A imprensa brasileira também esclareceu, com base em estudos e declarações de cientistas, que as vacinas evoluíram através da Pfizer e da Moderna são para gestantes. as mulheres teriam sua placenta quebrada se ganhassem as doses.

Em entrevista ao Comprova, o especialista em doenças infecciosas Alexandre Cunha disse que os dados apresentados no vídeo “não fazem sentido”. “Neste momento do campeonato, pedir [a vacina] é uma narrativa fantástica. “

O especialista também negou o conteúdo, observando que a vacina não é experimental, mesma posição tomada pela Anvisa, fda, EMA e Pfizer, conforme amplamente divulgado pela imprensa. Explica o que pode e pode ser definido, em termos clínicos, como “experimental”.

“O conceito clínico experimental é qualquer produto que pode ser uma droga ou uma vacina que passou pelos estágios dos estudos clínicos. Temos um teste pré-clínico, que é o teste feito em animais, que pode ser ratos, ratos, cobaias, e então temos estudos clínicos fase um, fase dois e fase 3.

Cunha destaca ainda que as vacinas covid-19 já passaram da fase 3 e que estão no quarto nível de estudos. “Chamamos de fase 4 quando o produto não é mais experimental e já está sendo usado na vida real”, diz ele. .

Opor-se à vacina é o “pensamento delirante”, segundo o especialista em doenças infecciosas. “É um absurdo hoje ter que denunciar a vacina”, diz ele.

Em nota enviada ao Comprova, a Pfizer informou que a vacina ComiRNAty, em oposição ao Covid-19, foi avaliada em estudo de fase 3 e mostrou eficácia global de 95% em toda a população trabalhadora.

A corporação farmacêutica apontou que a ação do imunizante analisou em diversos grupos, somando pacientes com situações clínicas de risco, e uma eficácia de 94% observada nos americanos com mais de 65 anos de idade.

O laboratório argumenta ainda que a concessão do registro definitivo de uso, concedido pela Anvisa à vacina, atesta sua segurança, qualidade e eficácia com públicos de outras idades e condições imunológicas.

A Pfizer observou que as gestantes também avaliaram a proteção e a tolerabilidade das vacinas para bebês, além da movimentação de anticorpos potencialmente protetores de mãe para filho.

“Até agora, especialmente no que diz respeito à vacina comiRNAty, não há alertas de proteção ou preocupação, de modo que as vantagens obtidas com a vacinação continuam a superar os riscos”, diz o farmacêutico.

Mais de 2,1 bilhões de doses do imunizante produzidas pela Pfizer em parceria com a BioNTech já foram distribuídas em mais de 161 países internacionais a partir de 25 de novembro de 2021.

Loiola diz no vídeo verificado que os 20 países com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo notaram um aumento de até 1. 600% no número de óbitos após o início da vacinação da população.

No entanto, trata-se de comparar conhecimento, seja sobre óbitos ou casos de covid-19, de dois anos e dois outros tempos da pandemia, tendências de casos e política de vacinação entre os países. 19 mortalidade em 2020 e 2021.

Além disso, em auditoria passada, o UOL Confere mostrou que o avanço da vacinação nos Estados Unidos causou uma queda no número de mortes pela doença entre janeiro – que é o pico de ocorrências no país – e julho deste ano. A auditoria usou dados da Universidade Johns Hopkins usados para monitorar o site Our World in Data.

O cara destaque no vídeo é o Dr. Alessandro Loiola, nascido em Vitória, Espírito Santo, Loiola deu a impressão em outra auditoria recente do Comprova, que observou que ele também está registrado como profissional no Conselho Federal de Medicina de Minas Gerais, nas áreas de cirurgia geral e proctologia.

Loiola é formada pela Escola de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (Emescam), no Espírito Santo. Na página online do Conselho Federal de Medicina (CFM), há 3 registros em seu nome, em outros estados: Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo. Você pode imaginar vários registros para médicos atuando em outras cidades.

Ele tem dezenas de milhares de seguidores em redes sociais como Twitter e Instagram, onde já fez várias postagens semelhantes à pandemia covid-19, evocando os “riscos da vacina” e se opondo ao uso de máscaras.

Em sua quarta fase, o Comprova verifica conteúdos suspeitos que viralizaram sobre a pandemia, políticas públicas e eleições do governo federal, conteúdo sob verificação compartilhado em computadores de carteira com mais de 45 mil assinantes do Telegram.

Publicações como esta tornam outras pessoas mais vulneráveis à vacinação, embora essa medida de aptidão seja a eficácia final na prevenção da contaminação, transmissão e doenças graves.

O Comprova publicou verificações que refutam boatos na internet que interferem negativamente na cobertura do Covid-19 ou que possam influenciar o processo democrático brasileiro, como o que esclareceu que o inquérito da PF não investiga fraudes no processo de votação. sobre o fato de que o CDC está coletando conhecimento de outras pessoas reinfectadas que transmitem coronavírus.

Enganoso, para o Comprova, é o conteúdo retirado do contexto original e usado para mudar seu significado; que use conhecimento errôneo ou induz outra interpretação do propósito do autor; conteúdo que é confuso, com ou sem a intenção planejada de prejudicar.

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