Após dois anos de festa, Bolsonaro se filia ao PL na terça-feira

30/11/2021 04:45, atualizado em 29/11/2021 16:42

Após dois anos sem partido, o presidente Jair Bolsonaro se filia ao Partido Liberal (PL) nesta terça-feira, 30/11, sigla dirigida por Valdemar Costa Neto, condenado no Mensalão. O rito acontecerá às 10h. m. no auditório do Brasil. 21, em Brasília (DF).

O ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho e o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) também se filiarão ao partido na terça-feira, enquanto os outros dois filhos políticos do presidente, o vereador do Rio Carlos e deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP), permanecerão. para republicanos e PSL, respectivamente.

Outros aliados com mandatos na Câmara têm que aguardar a janela para migrar para o PL, já que ultimamente a substituição pode levar à perda do mandato.

Segundo o colunista Evandro Éboli, do blog do Noblat, o PL estima pelo menos 70 deputados em um banco de deputados federais. Hoje, a legenda conta com 43 parlamentares. Esses 30 parlamentares virão de outros partidos, mas na maioria do PSL, Cherini tem até deputados do Podemos de Sergio Moro.

Inicialmente, o rito destinado a formalizar o clube de Bolsonaro estava marcado para 22 de novembro, em referência ao número do partido nas urnas, mas foi cancelado. imagináveis alianças estaduais do PL em 2022. Entre elas, em São Paulo, onde a sigla planejava estar junto com o atual vice-governador, ‘Rodrigo García’ (PSDB), candidato de ‘João Doria’ para sucedê-lo no Palácio dos Bandeirantes.

Interlocutores dizem que antes de dar o martelo para o momento, o presidente manteve conversas diárias com Valdemar da Costa Neto antes do impasse da associação.

Bolsonaro deixou o PSL, partido do qual foi eleito presidente, em novembro de 2019, após uma série de desentendimentos com a liderança da sigla; em alguns momentos, assim que superou a legenda, ele favoreceu o lançamento de uma nova associação: a Aliança pelo Brasil, no entanto, a obra não foi iniciada devido à dificuldade de coleta das assinaturas necessárias para o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em agosto, o TSE limitou o acesso ao conhecimento sobre apoiadores políticos ou filiados de partidos, nome de usuário e senha, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Antes dessa determinação, a última consulta feita por Metrópoles na página online do tribunal sabia pouco mais de 124 mil assinaturas para o partido em formação, o que representa 25% do que a lei exige (491. 967 assinaturas). Outra condição é que as assinaturas sejam coletadas em pelo menos nove conjuntos da Federação.

A Aliança pelo Brasil se anunciou com grande alarde como o partido que sintetizaria ideais bolsonaristas sem ceder a práticas políticas clássicas, como “toma lá, dá aqui”, enquanto conhece a troca de cargos no Congresso. Anos depois, Bolsonaro selou a aliança com o governo central e, recentemente, tem dois representantes de blocos no governo: Ciro Nogueira, do PP, na Câmara Civil, e Flávia Arruda, do PL, na Secretaria de Governo.

Como a criação da Aliança pelo Brasil passou despercebida, Bolsonaro negociou com várias legendas, conversou com partidos anões como o PRTB, PMN e PMB e quase terminou com o Patriota, mas confiar-lhe as lideranças estaduais foi um dos pontos que levaram à frustração das negociações.

Recentemente, Bolsonaro “veio aqui” com três partidos: o PP, o PL e o Republicanos (antigo PRB). Há um acordo para que o PP nomeie o vice-candidato da lista em 2022. aqui depois que Valdemar ameaçou deixar a base do presidente.

O presidente Jair Bolsonaro e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa NetoReprodução

Presidente patriótico Adilson Barroso em reunião com o presidente da República, Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, junho de 2021 Marcos Corrêa/PR

Lançamento da Aliança pelo Brasil, em novembro de 2019 Rafaela Felicciano/ Metrópole

Do lado de fora, entusiastas e imprensa a declaração da noite Aliança cabelo BrasilRafaela Felicciano / Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro e um de seus filhos, Flávio Bolsonaro, na libertação da Aliança pelo BrasilRafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro e o empresário Luciano Hang no lançamento da Aliança hair BrazilRafaela Felicciano/Metrópoles

Presidente Jair Bolsonaro na liberação da Aliança cabelo BrasilRafaela Felicciano/Metropoles

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