As maiores capitais do Nordeste anunciaram que não realizarão festas de fim de ano este ano por medo de um avanço da Covid-19 com a chegada da variante omicron Recife, Fortaleza e Salvador formalizaram, nos últimos 3 dias, sua retirada da promoção de aglomerações no final do ano. Ocasiões privadas são preservadas.
Além delas, outras cinco capitais já anunciaram publicamente nesta semana que realizarão uma festa fundamental: Aracaju, São Luís, João Pessoa, Campo Grande, Palmas e Florianópolis.
Fortaleza é o primeiro a anunciar, no sábado, o cancelamento da noite. O anúncio foi feito através do prefeito Sarto (PDT) através de suas redes sociais, lembrando que “a vacinação contra o Covid-19 está indo bem e o número de internações e óbitos permanece sólido. em níveis baixos.
“Até pensamos na opção de realizar nossa festa clássica de mudança, se o palco permitisse. Mas não podemos relaxar, caso contrário perderemos todas as fotos feitas até agora. O cenário externo é preocupante. E estamos em alerta”, acrescentou.
Na segunda-feira (29), foi a vez de Salvador anunciar que também estava abandonando o conceito de sediar uma festa de Ano Novo, alegando os mesmos riscos. “Dada a chegada de uma nova variante do coronavírus e o acúmulo de casos na Europa, estou tomando a decisão de cancelar a Virada Salvador deste ano. Sei da importância da ocasião para a economia da nossa cidade, mas continuamos a colocar a vida das pessoas em primeiro lugar”, escreveu o prefeito Bruno Reis (DEM) no Twitter. , foi a vez do Recife verificar que não realizaria shows e só realizaria fogos de artifício sem confrontos em 4 balsas na orla de Boa Viagem, além de exposições no Ibura, Lagoa do Araçá, Jardim São Paulo e Morro da Conceição.
“Vamos ter fogos de artifício clássicos nos arredores de Boa Viagem, mas sem promoção de shows, que anunciam encontros gigantes, alcançando mais de um milhão de pessoas na orla”, disse o prefeito João Campos (PSB).
Além das 3 capitais mais importantes, Aracaju, João Pessoa e São Luís também anunciaram que realizarão festas de recuperação este ano após a descoberta do omicron.
Também no Nordeste, Natal tem problemas com editais e, inicialmente, as tardes estão agendadas, mas é avaliado se as ocasiões são celebradas ou não. Maceió já tem que realizar as festas, sem mudanças. Teresina – que não tem uma cultura de organização final. -festas do ano – ainda não se pronunciou oficialmente na véspera de Ano Novo 2022.
Fora do nordeste, a Prefeitura de Florianópolis também anunciou o cancelamento da festa e disse que sediaria a exposição de fogos de artifício.
Em São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (BMD) disse esperar que uma maior definição da ciência, com conhecimento da Vigilância em Saúde, “atue tecnicamente”. “Se não houver ameaça de aptidão para a população, haverá um Ano Novo. “Eva. Si há, nós vamos tê-lo, em uma posição completamente apartidária.
No Rio, a cidade de Eduardo Paes (PSD) já está fazendo planos para o Réveillon com 3 cenas na praia de Copacabana para atrair pelo menos 2 milhões de pessoas com fogos de artifício e “necessariamente uma atração de celebridades ao redor do mundo”.
Também estão previstas festas no Flamengo (zona sul), Parque Madureira (zona norte), em sete bairros e na Ilha de Paquetá, pela primeira vez haverá etapas em Bangu e na Avenida Olímpica do Centro. a expectativa é de 1 milhão de pessoas.
Em Campo Grande, nenhum deles fará uma festa de aniversário este ano, assim como Palmas, que possivelmente nem teria fogos de artifício.
Com o avanço da vacinação, as comemorações do réveillon foram negociadas desde meados do ano pelas principais cidades do Nordeste, que pretendiam levar crédito pela recuperação do turismo, celebrar a reviravolta e inspirar a economia.
Mas, com os países da Europa enfrentando uma quarta onda da doença, os municípios começaram a reconsiderar a questão. O aparecimento da variante omicron foi a gota d’água para que as porções fossem permanentemente abortadas.
“Falando de tudo, não temos segurança para esses feriados agora em dezembro”, diz a epidemiologista Glória Teixeira, do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA (Universidade Federal da Bahia) e membro da rede Covida.