RIO – Presente no Brasil há dois anos, a plataforma de compra e promoção de criptomoedas Blockchain. com planeja abrir uma em São Paulo nos próximos meses como componente de seu plano de expansão na América Latina. na tarde de terça-feira, é feita a aquisição da plataforma de investimento latino SeSocio, e com isso pretende-se abrir novos conjuntos físicos em países como Argentina, Peru, Chile, Colômbia e México, além do Brasil.
Em entrevista ao GLOBO, Lane Kasselman, Diretor de Negócios (CBO) da Blockchain. com, disse que o local de trabalho de São Paulo será o primeiro do país, mas não descarta a abertura de outros nos próximos anos. , o conceito de empregar uma dúzia de trabalhadores aqui.
O Brasil é um dos maiores mercados de criptomoedas do mundo e também é uma força motriz econômica para a América Latina. Este é um mercado muito vital para nós. Temos muitos consumidores brasileiros em Blockchain. com e estamos procurando identificar uma presença física para que possamos expandir ainda mais nossa base, mas precisávamos de ajuda para isso. Essa aquisição foi o primeiro passo em nossa expansão imediata na América Latina. . A próxima é a abertura de um local de trabalho no Brasil – explicou o executivo, em entrevista ao GLOBO.
Um dos objetivos da plataforma nos mercados brasileiro e latino é aproximar as moedas virtuais da população nãobancarada. Kasselman ressalta que ultimamente há cerca de duzentas milhões de pessoas na América Latina que não têm conta bancária, e que as criptomoedas ajudariam esse componente da população a ter serviços de streaming, como Netflix e Spotify, além da opção do sistema monetário.
– Alguns países da América Latina têm moedas voláteis. E as criptomoedas, neste caso, podem ser muito mais estáveis. Além disso, muitas outras pessoas enviam dinheiro para membros do círculo de parentes em outros países, mas isso é complicado de fazer no sistema bancário existente. A criptografia torna isso muito mais fácil”, disse ele. Dito.
Kasselman reconheceu, no entanto, que é complicado inserir no mercado de blockchain um componente da população que está mesmo familiarizado com o banco clássico, por isso acredita que a plataforma desempenhará um papel básico na educação monetária desses potenciais clientes.
Um dos objetivos da empresa no Brasil, segundo o líder, será proporcionar à população sabedoria sobre o global das criptomoedas e finanças, e os perigos e oportunidades semelhantes a esse tipo de operação.
– Temos um meio de sabedoria em nossa página online que ainda não é local. Queremos garantir que ele atenda aos consumidores brasileiros tanto na língua quanto em seus desejos. Mas não podemos ‘localizar’ essa ferramenta até que tenhamos uma equipe local para fazê-la”, disse ele.
A plataforma Blockchain. com tem cerca de 80 moedas virtuais e uma das considerações, em relação aos investidores iniciantes, considera os perigos de golpes envolvendo este mercado.
No início deste mês, um golpe envolvendo um token chamado Squid Game (em referência à série da Netflix Round 6), os investidores perderam cerca de US$ 2,1 milhões.
Na verdade, os criadores de ativos venderam temporariamente suas moedas depois de emergir em 310. 000%, mudando para dinheiro genuíno, criando um desafio de liquidez que impediu outros investidores de promover também.
– Estamos oferecendo uma variedade de criptomoedas, seja Bitcoin, Ethereum ou Selena, no entanto, antes de estarem disponíveis para os clientes, realizamos um extenso procedimento de revisão legal, regulatório e de conformidade para garantir que o ativo esteja seguro. Tendemos a ser um pouco lentos em nossa pesquisa em comparação com outras plataformas, mas fazemos isso para tornar o procedimento mais seguro”, disse Kasselman.
Fundada em 2011, a Blockchain. com conta hoje com mais de 37 milhões de usuários verificados e 77 milhões de carteiras em mais de duzentos países. Desde sua criação, a plataforma já processou mais de R$ 1 trilhão em negociações cripto.