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Um agente do Gaeco investiga uma organização suspeita de promover carne de cavalo, como carne para hambúrgueres em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Segundo o Ministério Público, 60% das instituições que vendem hambúrgueres na cidade tinham um matadouro suspeito como fornecedor. . .
Nesta quinta-feira (18) agentes do Gaeco cumpriram seis mandados de prisão preventiva, sem prazo para sua soltura, além disso, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, sendo esperado que documentos e celulares fossem apreendidos que ampliariam o escopo da investigação.
Ainda não está claro se os hambúrgueres sabiam a origem da carne, ou se foram vítimas do esquema, comprando carne equina como se fosse gado.
De acordo com informações iniciais, a organização suspeita dos Estabelecimentos Caixas do Sul com grandes quantidades de carne na forma de bife e hambúrguer. O produto veio do abate clandestino de cavalos e cavalos.
Investigação forense de hambúrgueres vendidos em duas cafeterias descobriu DNA de cavalo na carne vendida como se fosse carne bovina. O membro suspeita que a carne vendida às instituições também é combinada com carne vermelha e peru.
Segundo o deputado gaúcho, o matadouro possuía autorização para abate ou venda de qualquer tipo de animal, de modo que todas as atividades da cadeia produtiva foram desenvolvidas sem inspeção, desde abate até garagem e comercialização.
Escutas telefônicas realizadas pelas investigações também apontam para outros crimes, como o uso de carne estragada, que no passado foi lavada antes de ser combinada para eliminar o cheiro.
Além disso, a organização é suspeita de tirar cavalos de carruagens para abater e fazer hambúrgueres. De acordo com o MP, os próprios carters roubaram cavalos e os venderam para o matadouro ilegal.
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