FCDL-MG e polícia civil unem forças para ampliar combate à violência contra a mulher em Minas Gerais

A campanha “Sinal Vermelho”, na qual a vítima pode mostrar, através de um X na palma da mão, que está sendo agredido e recebendo ajuda, será estendida às instituições de publicidade do Estado.

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Minas Gerais (FCDL-MG) e a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) assinaram, na manhã desta segunda-feira 29/11, um Termo de Cooperação Técnica e Apoio à Campanha do Fogo Vermelho contra a Violência Doméstica. Em Araxá, segundo o presidente Paulo Nesralla, a CDL se cadastrará para a cruzada de acordo com os critérios da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais.

A campanha, criada em 2020 pela pandemia coronavírus, chega para alertar as mulheres de que elas podem denunciar casos de violência doméstica em silêncio, desenhando um X vermelho na palma da mão e aparecendo o desenho em status quos publicitários. , o funcionário do status quo solicita o conhecimento da vítima e transmite-o às autoridades policiais.

Até o momento, 30 CDLs de Minas já têm o processo de adesão à campanha. O objetivo da Federação é ter sucesso em 206 entidades.

A Campanha Luz Vermelha

Instituída por meio da Lei nº 14. 188/2021, a cruzada é composta por incentivar as mulheres a romperem o ciclo de violência e, para isso, propõe que mulheres que se deleitem em alguma forma de violência e que procurem uma unidade policial, possivelmente forneçam um sinal (X) na palma da mão, preferencialmente vermelho, para que um trabalhador ou funcionário de instituições de publicidade chame a polícia.

“A adesão à Federação será um grande movimento de combate à violência doméstica em nosso estado. Como fizemos em Belo Horizonte, cada CDL em Minas terá um papel fundamental a desempenhar para fazer a diferença na diminuição dessa estatística infeliz”, diz a CDL/BH. Presidente Marcelo de Souza e Silva.

Uma das autoras da Lei PL 14. 188/2021, que instituiu a Campanha, a deputada Greyce Elias ressalta sua alegria em ver entidades gigantes como a FCDL-MG abraçar essa missão vital. “Sou incrivelmente grato por toda a ajuda que ganhamos com a CDL-BH e agora também da FCDL-MG, que trará a Campanha Interna ao Estado e ajudará milhares de mulheres a quebrar o ciclo da violência. “

Para o Chefe da Polícia Civil, delegado-geral Joaquim Francisco Neto e Silva, a aliança agrega esforços e aumenta as chances de um acolhimento efetivo dos doentes em nível estadual. “Unir e convidar a rede em todo o nosso estado para enfrentar a violência doméstica significa permitir que aqueles que sofrem bem com ela tenham um rastro de denúncia e aceitação, além de capacitar seus agressores”, explica.

Segundo o Delegado Geral da PCMG, em 2020 até a mesma data, 145 mil mulheres em Minas foram vítimas de violência doméstica. Entre 2019 e 2021, foram registrados 411 feminicídios. ” A polícia civil está correndo para mitigar esses fatos alarmantes. desde então, já realizamos mais de 90 mil medidas protetivas”, disse.

A Chefe do Departamento de Investigações, Orientação e Proteção da Família, delegada-geral Carolina Bechelany, destacou: “Vamos assessorar e dar a nossa integral aos investidores que se cadastrarem na campanha. Nas delegacias temos profissionais qualificados para obter e retirar as pinturas da polícia judiciária em relação a essa vítima”, disse.

“Teremos que nos unir para combater a violência doméstica que se opõe às mulheres. Ajudar a salvar essas vidas é um dever para todos nós, e a indústria é vital”, disse o presidente da FCDL-MG, Frank Sinatra.

Além da Campanha, a PCMG também oferece o aplicativo MG Mulher e processos judiciais podem ser arquivados em delegacias especializadas em atendimento à mulher ou no site delegaciavirtual. sids. mg. gov. br.

números de violência

Ao longo de 2021, a Ouvidoria venceu 46 mil processos judiciais de violência doméstica e doméstica contra a mulher. Segundo levantamento recente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma em cada 4 mulheres no país diz ter sido vítima de violência pandêmica. Em números, isso significa que quase 17 milhões de mulheres (24,4%) sofreram violência física, mental ou sexual em 2020.

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