O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, em entrevista para a Rádio Gaúcha, que espera Geraldo Alckmin (PSDB) definir seu partido para decidir sobre a possibilidade de o ex-governador de São Paulo integrar sua chapa para as eleições de 2022 como candidato a vice.
Alegando ter tido uma “relação extraordinária” com Alckmin quando era presidente, Lula disse que a opção de uma aliança é real, mas também se baseia em um acordo político. O ex-governador deixa o PSDB e tem o PSD e o PSB como as principais opções do clube.
“Quando fui presidente, tive uma extraordinária relação com Alckmin, [José] Serra, Yeda Crusius, [Germano] Rigotto. Eu não fazia diferença na minha relação com entes federados. Não queria saber de que partido era a pessoa”, disse, citando ex-governadores de São Paulo e Rio Grande do Sul.
“Eu tinha um encontro comum com alckmin, ele era um governador culpado aqui em São Paulo. É na definição de partido, estamos falando, vamos ver, quando eu descrevo se sou candidato ou não, é imaginável construir uma aliança política. Primeiro eu tenho que ver qual partido ele vai se filiar, ele ainda não decidiu”, disse ele.
De acordo com a colunista do jornal Folha de S.Paulo Mônica Bergamo, Lula e Alckmin têm novo encontro nesta semana para discutir uma possível aliança. Recentemente, em entrevista durante viagem à Europa, o ex-presidente já havia feito um aceno, dizendo que não havia nada na relação entre eles “que não podia ser reconciliado”.
PRÉ-APLICAÇÃO
Na entrevista à Rádio Gaúcha, ele brincou com a situação: “Já tenho 23 vices e 8 ministros da Fazenda, e nem sou candidato ainda”.
Atualmente, o PT parece ser o mais sensato de todos os cenários de litígio discutidos através dos pensadores para as eleições de 2022.
Lula indica chance de aliança com Alckmin e elogia ex-governador de SP