Toffoli defende adoção de semi-presidencialismo no Brasil

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, defendeu nesta terça-feira, 16, a adoção de uma fórmula semi-presidencial no Brasil e participou de um painel no Fórum Jurídico de Lisboa, Portugal.

 

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“Já temos um semi-presidencialismo com a força moderadora que ultimamente é exercida através do Supremo Tribunal Federal. Basta olhar para essa era total de pandemia”, disse o magistrado, citado pela página online Poder360.

Toffoli é o único entusiasmo para a substituição entre os ministros do STF. Nos últimos meses, magistrados como Luís Roberto Barroso – que também preside o Tribunal Superior Eleitoral – e Gilmar Mendes manifestaram simpatia pelo sistema.

Em julho, no Simpósio Interdisciplinar sobre o Sistema Político Brasileiro, Barroso defendeu um Brasil semi-presidencial até 2026, na ocasião em que citou “um experimento que funcionou na França e em Portugal” e detalhou algumas das características de sua proposta para este sistema híbrido. O presidente ainda seria eleito e teria “poderes estatais”.

Segundo Barroso, o presidente lideraria as relações exteriores, nomearia embaixadores, seria o comandante-em-chefe das Forças Armadas, nomearia os ministros dos tribunais superiores e nomearia o primeiro-ministro.

No entanto, este primeiro-ministro com a aprovação do Congresso Nacional. E será o primeiro-ministro que desempenhará o papel de chefe de governo e dirigirá os detalhes políticos da vida de um país.

Poucas horas depois, Gilmar Mendes usou as redes sociais para apoiar a proposta de Barroso.

“Parabenizo o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, pela defesa da proposta semi-presidencial. Com Michel Temer e o professor Manoel Gonçalves, desde 2017, temos cultivado essa opção de compensar os déficits de governança do modelo existente”, escreve o reitor. do STF.

Na terça-feira, 16, além de Toffoli, José Levi Mello defendeu o semi-presidencialismo.

“Eu pergunto: por que não vê isso no Brasil? Especialmente no Brasil de hoje, onde, sem dúvida, o centro da política já é o Parlamento, como se encaixa em uma democracia representativa”, disse Levi em Lisboa. Por que não formalizar a parlamentarização do estilo ou seu semi-parlamentarismo, ou uma semi-assistência?Porque [a parlamentarização] já é praticada, até certo ponto.

 

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