Bolsonaro levanta a voz após entrar no STF, Moro e evidências de vacinação

imprensa folha

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem mostrado sintomas recentes de hábito que tem ignorado: reações explosivas.

Irritado, ele se pronuncia publicamente sobre blasfêmia, reclama da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e eleva o tom ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Os sequestros, dizem eles, o desconforto com as recentes decisões judiciais que afetam o governo, a discussão sobre o passaporte para a vacinação de Covid e o avanço do ex-ministro Sergio Moro nas articulações para a campanha presidencial de 2022.

No entanto, os interlocutores ainda demonstraram medo da opção de retorno aos ataques que geraram uma crise institucional entre os poderes, com um pico de atos de origem golpista no feriado de 7 de setembro.

Eles chamam esses momentos de excessos do presidente, dizem que, embora Bolsonaro tenha contido explosões nos últimos meses, ele substituiu seus hábitos.

Entre os episódios que provocaram a fúria do presidente está a ordem de Alexandre de Moraes, ministro do STF, de investigar o hábito do presidente de um falso acordo entre a vacinação contrária ao Covid-19 e a ameaça de contrair o vírus da AIDS.

Bolsonaro reclamou, em um discurso em um rito no Planalto e uma transmissão semanal nas redes sociais, sobre as visitas de autoridades judiciais à Presidência e falou da ameaça de crise no país.

“Ou todos estabelecemos limites, ou possivelmente haverá uma crise no Brasil. Apesar do fato de que a grande mídia me acusa de provocar, de atacar, não há agressão da minha parte. Eu faço sete tiros de 62 [calibre”. ], quando eu faço um [tiro] de 62, eu provoco”, disse o presidente animadamente nesta quinta-feira (9).

Segundo os participantes, o presidente é provocado pelo STF e diz acreditar que há uma moção de status quo contra ele.

Além disso, o presidente também teria ficado decepcionado com a substituição do controle de fronteira.

Ele abomina o termo “passaporte da vacina”, mas o governo precisa impor uma quarentena de cinco dias para outras pessoas não imunizadas que entrem no Brasil em voos estrangeiros.

O repertório de crimes do diretor-geral foi amplamente aberto em vídeo na Assembleia Ministerial em 22 de abril de 2020, quando ele proferiu pelo menos 33 palavrões.

Mas xingar, para os interlocutores, é um termômetro para quando o presidente fala em tom solto ou incontrolável.

Na semana passada, reclamando do conselho da Anvisa sobre o acesso de viajantes, ele disse sem heselingingly: “Bordel novamente?”

O presidente até fiel componente de seus discursos para criticar Moro, candidato à presidência do Podemos em 2022.

Na semana passada, ele considerou seu oponente como um e disse que não tinha centro ou nenhuma gratidão.

Em um programa nas redes sociais, ele disse que o ex-melhor amigo fez campanha para o presidente “com base em mentiras” e desempenhou “o papel de palhaço”. Ele colocou raízes para uma equipe.

Na quarta-feira (8), o presidente provocou Moraes, levando o mandado de prisão do ministro a Zé Trovão, um caminhoneiro da força motriz e o melhor amigo de Bolsonaro.

“Isso é o que eu disse: ele está no quintal. Ele terá coragem de entrar? Não é um desafio para ele. Ele está seguindo em frente, não eu”, disse ela.

Bolsonaro reiterou que o STF merece ser renovado e que o próximo presidente da República indicará dois ministros para o quadro em 2023.

Segundo assessores do presidente, os ataques ao “passaporte vacinal” fazem parte da estratégia do governo de prejudicar as bandeiras de rejeição de Bolsonaro com as novas regras de fronteira.

O conceito é fazer o discurso de que o governo não impôs passaporte, pois aqueles que não foram vacinados ainda podem entrar no Brasil se passarem por um período de quarentena de cinco dias.

O governo ignorou o conceito da Anvisa de cobrar o certificado de vacinação, mas passou por perguntas do STF e recomendações do TCU (Tribunal de Contas da União).

Em assembleia na terça-feira (7), ministros disseram a Bolsonaro que a resolução não era apenas política, pois havia aumentado a tensão e a ameaça de que o governo seria responsável pela omissão.

Prefeitos e governadores também pediram controles mais rigorosos nas fronteiras. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que o passaporte será seguido no território paulista, caso o governo Bolsonaro cubra o certificado de vacinação até 15 de dezembro.

Na quinta-feira, Bolsonaro reagiu a Doria: “Seu estado. E todos nós queremos reagir. Para protestar contra isso”, disse ele.

Ao pronunciar as novas normas perante a imprensa, além de criticar o passaporte, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga repetiu os conceitos de recusa de Bolsonaro.

“Esse fator de vacinação tem funcionado porque respeitamos as liberdades individuais. O presidente disse antes: é maior perder a vida do que perder a liberdade”, disse o ministro.

Bolsonaro teve ameaças prolongadas de golpes e ataques a estabelecimentos até os protestos pró-governo de 7 de setembro.

No Dia da Independência, apoiadores saíram às ruas de Brasília e São Paulo para chamar ministros do Supremo Tribunal Federal e gritar “Eu permito”.

Em entrevista à Gazeta do Povo na semana passada, Bolsonaro discutiu as exigências: “O que você tem o direito de fazer?Quais são as consequências? Ele passaria dois, três dias nos braços do povo. Posterior? Problemas externos, internos”, disse o presidente.

“Em 1967, quando a luta armada eclodiu no Brasil, pode não ser quase nada do que pode ser no Brasil [hoje]. Há uma luta de força maciça na Brasil. La esquerda me procurou para sair das 4 linhas [da Constituição]”, disse ele.

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