MPT realizará audiências públicas no INTERIOR do PR e HC sobre reajustes em matadouros

O Ministério Público do Trabalho (MPT) realizará audiências públicas adicionais até a próxima semana com as entidades sindicais da indústria do Paraná e Santa Catarina para falar sobre ajustes imagináveis nos critérios de aptidão e proteção dos funcionários do matadouro.

A empresa alerta que se opõe à opção de um “retrocesso” nas normas trabalhistas, com a revisão do texto da NR 36. A mudança, juntamente com a eliminação de intervalos periódicos no dia de trabalho, poderia prejudicar 550. 000 pintores do setor nos dois estados do sul da França, 179. 000 pessoas pintam em matadouros e processam carne e subprodutos.

A revisão do RA 36 encerrou sua consulta pública em outubro e poderá ser publicada em breve. O MPT é a posição que oferece intervalos de recuperação psicofisiológica de 60 minutos consistentes com o dia, divididos em seis intervalos de 10 minutos ou 3 de 20 minutos. em todos os setores produtivos, desde a recepção de aves até o transporte.

Durante a consulta pública, os matadouros propuseram que as pausas só deveriam ser concedidas se análises ergonômicas por parte das corporações apontarem para a necessidade. muito eficaz para o corte de doenças e lesões no segmento.

“A reposição envolverá a remoção dessas rupturas, a medida máxima da cobertura de aptidão nos matadouros brasileiros, o que resultará no retorno de uma legião de funcionários lesados, cenário verificado antes da edição da NR”, disse em nota. Promotores Leomar Daroncho, Sandro Sardá e Lincoln Cordeiro, que coordenam o projeto.

Si?

Eles que a revisão do popular abrirá caminho para a auto-regulação do setor de aptidão e segurança ocupacional. “Se a cobertura for removida, localizaremos um grande número de feridos e mutilados”, disse Ernane Ferreira, presidente da Federação. de Trabalhadores da Indústria de Alimentos do Paraná.

Segundo o MPT, o domínio de refrigeração é um dos com maior número de lesões e doenças ocupacionais, funcionários de empresas de abate de animais podem realizar entre 70 e 90 movimentos consistentes com minutos, em ambientes sem sangue e úmidos, com pouco ar. taxas de câmbio, vazamentos de amônia, alargamentos de tintas em atividades insalubres, uso de força excessiva, movimentação de cargas, contato com agentes químicos, posturas de arranjos próximos ao ponto, feridas com facas e amputações.

De janeiro de 2016 a dezembro de 2020, foram registradas 85. 123 lesões e doenças ocupacionais típicas nos matadouros, representando 3,68% de todas as lesões ocupacionais registradas no país no período consistente, e outras 64 morreram. Somente em 2019, foram registradas cerca de 23. 320 acidentes de trabalho no setor, ou cerca de 90 consistentes com o dia.

“Premissa errada”

Em nota enviada ao Valor, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) disse que a “premissa apresentada” por meio do MPT “é falsa. O estilo defendido por meio da ABPA é o mesmo que rege toda a fórmula normativa brasileira da OSH, na qual serão estabelecidas rupturas e outras medidas de proteção no âmbito de suas observâncias expressas, a partir da análise técnica e clínica. Além disso, a ABPA ressalta que o setor produtivo trabalha rigorosamente com o foco na evolução dos processos, mantendo a indispensável cobertura dos trabalhadores. . “

A Associação Brasileira de Açougueiros (Abrafrigo) concordou com a posição da ABPA.

Fonte: Valor Econômico.

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